sexta-feira, 31 de julho de 2009

A máfia de Renan

ADRIANA VANDONI www.prosaepolitica.com.br
Quando questionado sobre a ameaça do PMDB de entrar com uma representação contra ele no Conselho de Ética, caso o PSDB representasse contra Sarney, o senador Arthur Virgílio respondeu: "É conversa de mafioso".
"Eu vejo como um dos fatos mais deploráveis da vida brasileira, se isso (ameaça) for verdade. Isso não é conversa de gente séria, é coisa de mafioso. Veja bem, você vê um crime e não denuncia este crime, só denuncia se denunciarem um crime seu, isso é coisa de quê? De mafioso, é coisa de bandido. Eu denunciei, eu não tinha que fazer isso ou deixar de fazer aquilo. Essa tal de reciprocidade. Isso é coisa de gangue, como dividir Nova York em duas bandas. Eu não sou de gangue nenhuma", disse o líder do PSDB no Senado.

Chantagista

Giulio Sanmartini – www.prosaepolitica.com.br

Um relés bandido, que só não perdeu seu mandato por causa do nocivo corporativismo do senado, agora tem a coragem de falar forte como se fosse paladino da ética e da honestidade. Refiro-me a Renan Calheiros (PMDB), que para defender seu comparsa José Sarney (PMDB), está chantageando o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM) e, sabendo que ficará impune, faz abertamente, dizendo à imprensa que havia falado com o presidente do PSDB:
”Comuniquei ao Sérgio Guerra que se o PSDB partidarizar, entrar com representação, não há como o PMDB não fazer o mesmo. É uma questão de reciprocidade, sobretudo em relação ao senador Arthur Virgílio”.
Será que essa ameaça nesses termos, também não é uma falta de decoro, e Renan mereceria uma representação?
Se a ameaça é apenas para assustar e ele vai representar apenas para criar embaraço ao senador tucano, isso é uma quebra de decoro, por difamação, calúnia e até “sacanagem”.

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