Ministério Público entra com ação contra Paulo Maluf para devolução de R$ 300 milhões aos cofres públicos
O Ministério Público, por meio da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social, ajuizou no início da noite desta segunda-feira (3) ação civil pública contra o ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf, pedindo a devolução de mais de R$ 300 milhões
Segundo a ação, a quantia foi desviada em superfaturamento de obras públicas, ilegalmente remetida ao exterior e utilizada para a compra de ações da Eucatex, em um esquema fraudulento envolvendo doleiros e "laranjas
A ação é proposta ainda contra a mulher de Maluf, Sylvia; os filhos Flávio, Otávio, Lígia e Lina; a ex-nora Jacquelline de Lourdes Coutinho Torres, ex-mulher de Flávio; três empresas off-shore sediadas nas Ilhas Virgens Britânicas, e a Eucatex, empresa da família Maluf. O suposto esquema é investigado pelo Ministério Público desde julho de 2001.Em nota enviada pela assessoria de imprensa, Paulo Maluf declara que "não tem e nunca teve conta no exterior" e que o aumento de capital da Eucatex "foi feito em 1997, de forma legal e juridicamente perfeita, e aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários". "Esta ação é mais uma invencionisse do promotor Sílvio Marques", diz o texto.Na ação, os promotores de Justiça Sílvio Antonio Marques e Saad Mazloum afirmam que, entre 1993 e 1998, o hoje deputado federal Paulo Maluf desviou cerca de US$ 160 milhões dos cofres públicos municipais, por meio de superfaturamento de preços das obras da avenida Água Espraiada (hoje avenida Jornalista Roberto Marinho) e do Túnel Ayrton Senna, ambas realizadas quando Maluf era prefeito de São Paulo (1992-96). Segundo a promotoria, Maluf recebeu recursos indevidamente até dois anos depois de ter deixado o cargo
Do UOL NotíciasEm São Paulo
Segundo a ação, a quantia foi desviada em superfaturamento de obras públicas, ilegalmente remetida ao exterior e utilizada para a compra de ações da Eucatex, em um esquema fraudulento envolvendo doleiros e "laranjas
A ação é proposta ainda contra a mulher de Maluf, Sylvia; os filhos Flávio, Otávio, Lígia e Lina; a ex-nora Jacquelline de Lourdes Coutinho Torres, ex-mulher de Flávio; três empresas off-shore sediadas nas Ilhas Virgens Britânicas, e a Eucatex, empresa da família Maluf. O suposto esquema é investigado pelo Ministério Público desde julho de 2001.Em nota enviada pela assessoria de imprensa, Paulo Maluf declara que "não tem e nunca teve conta no exterior" e que o aumento de capital da Eucatex "foi feito em 1997, de forma legal e juridicamente perfeita, e aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários". "Esta ação é mais uma invencionisse do promotor Sílvio Marques", diz o texto.Na ação, os promotores de Justiça Sílvio Antonio Marques e Saad Mazloum afirmam que, entre 1993 e 1998, o hoje deputado federal Paulo Maluf desviou cerca de US$ 160 milhões dos cofres públicos municipais, por meio de superfaturamento de preços das obras da avenida Água Espraiada (hoje avenida Jornalista Roberto Marinho) e do Túnel Ayrton Senna, ambas realizadas quando Maluf era prefeito de São Paulo (1992-96). Segundo a promotoria, Maluf recebeu recursos indevidamente até dois anos depois de ter deixado o cargo
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