Para refletir: “Se ele
falar o que sabe ainda vai cair muita gente de todos os poderes” (Palavras da
mulher de Carlinhos Cachoeira em ameaça explícita a políticos administradores e
magistrados).
Quando
se é maior
Nestes
meus mais de 40 anos de jornalismo e política me deparei com todo tipo de homem
público. De poucos recebi lições de grandeza, de compromisso com o interesse
público. De um recebi todas as lições de dignidade e procuro colocá-las em
prática. Sei que não consegui exercer a plenitude dessas lições, mas me esforço
muito no que me é possível. Estive ao seu lado boa parte de sua vida pública.
Fui seu chefe de gabinete quando ocupou
a presidência da Assembleia Legislativa , fui
“sua sombra” ( como diziam os jornais da época por causa da nossa proximidade)
quando governou o Estado e continuamos amigos verdadeiros até hoje.As
contingências da vida e as atividades de cada um nos levaram para paragens
diferentes , mas sem que deixássemos de estar juntos. Nunca houve um arranhão
entre nós, não impedindo que houvessem divergências. Uma de suas
características marcantes: foi deputado estadual, secretário de estado,
governador, senador, prefeito de Maceió e Ministro do TCU e continuou sendo o
mesmo. O poder nunca o deslumbrou, também nunca o desviou da ética e do decoro
com a coisa pública. Seu exemplo deveria servir de “manual” para muitos dos
nossos que se imaginam “ungidos por Deus”. Pessoas que diante de um cargo mais relevante,
passageiro, mas pomposo, se apequenam,
esquecem o passado, machucam no presente sem imaginar a queda no futuro.
Pobres dessas criaturas cujo perfil é
uma mistura de mediocridade, com arrogância e desequilíbrio emocional. Hoje
poderosos, até com superpoderes, que por efêmeros logo se esvairão.
Ei
amigo velho! Se mire no cidadão Guilherme Gracindo Soares Palmeira. Um homem
maior que todos os cargos que ocupou.
O
elefante do Almeida
A
Prefeitura de Maceió noticiou com estardalhaço a inauguração de uma “Escola de
Governo” vinculada à Secretaria de Administração e Recursos Humanos fato que
deixou os servidores municipais no alento de que a partir de então seriam
beneficiados com cursos de capacitação e treinamentos capazes de lhes trazer
não apenas ensinamentos, mas uma política de valorização profissional e
crescimento funcional. Hoje os servidores se veem frustrados com a letargia do
espaço que já é chamado de “elefante do Almeida”. Insatisfeitos, os servidores
municipais podem dar o troco nas próximas eleições.
Riquezas
roubadas
O senador
Pedro Simon (PMDB-RS) elogiou em Plenário esta semana a intenção da Comissão
Especial de Juristas criada pelo Senado para revisar o Código Penal com
objetivo de tipificar como crime “sinais evidentes de riqueza incompatível com
a renda de quem a possui”. O senador considerou “singela” a iniciativa do
presidente da comissão, o ministro do Superior Tribunal de Justiça, Gilson
Dipp, de incluir a premissa no anteprojeto do novo Código.
- É muito
simples: o Pedro Simon ganha R$ 20 mil líquidos no Senado da República. Muito
bem! Se o Pedro Simon aparecer com uma casa de R$ 15 milhões, a Justiça vai
olhar os últimos dez anos das minhas declarações de Imposto de Renda, das
minhas receitas e das minhas despesas e vai perguntar: de onde vieram esses R$
15 milhões? Como ele comprou essa casa que vale R$ 15 milhões? São sinais
evidentes de riqueza, que são contrários ao cargo que exerço – explicou.
Meu velho
sogro já me dizia: “Juiz ou Desembargador que não herdou, não ganhou na loteria
e aparenta sinais de riqueza É LADRÃO”. Ele ocupou os maiores cargos da Justiça
alagoana e não morreu rico, mas sim com dignidade.
Igualzinho
aos outros
Com apoio
geral e irrestrito de Paulinho da Força e Carlos Lupi, exemplos de liderança e
probidade, Brizola Neto é o novo
ministro do Trabalho. A imprensa especulou: “Novo ministro do Trabalho, o
gaúcho Carlos Daudt Brizola não tem profissão, segundo site da Câmara dos
Deputados”.
Seu currículo:
Ele é neto de Brizola, irmão e primo de todos os outros netos de Brizola e
filho de um dos filhos de Brizola. Menos seu pai, que além de não ser filho de
Brizola, desgraçadamente lhe deu o nome que não tem Brizola.
Admirador do
facínora Kadafi, , Carlos Daudt – nome
artístico: Brizola Neto, também integra a legião que sonha com o controle da
imprensa, com a estatização da Rede Globo e o confisco da Veja, Folha e
Estadão. Agora é só aguardar para ver no que vai dar.
Em
respeito ao servidor
O Governo de
Alagoas paga o reajuste de 6,5 % para todos os servidores públicos estaduais na
folha salarial do mês de maio, corrigindo as perdas decorrentes da inflação de
2011. A correção, que corresponde ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA), foi confirmada pelo secretário de Estado da Gestão Pública
Alexandre Lages, e consolida a política salarial implantada pelo governador
Teotônio Vilela desde o ano passado. Nenhum governo teve esse gesto que
representa inusitada conquista para os servidores estaduais e resultou de ampla
negociação com os sindicatos.
Nas palavras
do secretário Alexandre Lages “esse fato nunca existiu na história do nosso
funcionalismo, uma vez que antes, o que ocorria era uma verdadeira anomalia,
sem que os servidores de diversas categorias tivessem um parâmetro isonômico”.
UFAL
em Defesa da Vida
A
Universidade Federal de Alagoas com o apoio da sociedade civil, de instituições
sociais e profissionais de várias áreas está desenvolvendo importante projeto
que tem como tema principal “A UFAL em Defesa da Vida”, coordenado pela
professora e socióloga Ruth Vasconcelos, com o objetivo de levantar dados de
milhares de pessoas vítimas da violência em nosso Estado, buscando que essas
pessoas não sejam “apagadas” da memória e signifiquem apenas números da
incontida e perversa violência que nos coloca à frente no ranking nacional,
numa página que n os envergonha e mancha a nossa autoestima diante do
imobilismo de instituições e até da própria sociedade. Informações sobre o
programa poderão ser obtidas no site: www.ufal.edu.br
Compraria
o Congresso
Gravações feitas pela Polícia Federal durante a
Operação Monte Carlo indicam que o bicheiro Carlinhos Cachoeira negociou a
compra do controle de um partido político. No dia 5 de maio de 2011, apontam os
grampos, Cachoeira havia jantado com Marconi Perillo (PSDB) na casa do senador
Demóstenes Torres (ex-DEM-GO). No dia seguinte, Cachoeira conversa com Edivaldo
Cardoso, ex-presidente do Detran-GO, que também participara do encontro. “O
partido que o Marconi falou ontem é o P de pato, R, P de pato?”, pergunta
Cachoeira, se referindo ao nanico PRP (Partido Republicano Progressista).
Com certeza em seus planos estava em seguida a
compra do Congresso Nacional, que por seus integrantes se vende a quem fizer a
melhor oferta.
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