Vote limpo
O Tribunal Superior Eleitoral iniciou a publicação de uma série de institucionais com o objetivo de conscientizar o eleitor brasileiro a votar melhor.
No dia em que começou para valer a campanha eleitoral em 5.566 municípios, o Tribunal Superior Eleitoral, sob o comando da ministra Cármen Lúcia, colocou no ar, no rádio e na TV, sua campanha de esclarecimento do eleitor. O mote, este ano, é "Voto limpo", para aproveitar a aprovação da Lei da Ficha Limpa. Um dos filmetes traz um mecânico que limpa as mãos sujas de graxa, dizendo: "Tem gente que acha que todo político é igual, que todos são sujos. Eu penso diferente. Tem muito candidato bem intencionado. É só procurar."
As inserções da TSE nos faz refletir sobre o enorme risco de votar errado pois as consequências são muito danosas para o nosso municípios, nossas famílias e toda a sociedade.
No dia do lançamento da campanha o prefeito de Maceió, Cicero Almeida, aparece como um exemplo de mau político.
Numa ação por improbidade administrativa o Ministério Público Federal (MPF) em Alagoas pretende recuperar cerca de R$ 3 milhões em recursos desviados dos cofres públicos Se condenado, Almeida vai perder a função pública e terá os direitos políticos suspensos por até oito anos.
De acordo com a ação, ajuizada pelo procurador da República Anselmo Henrique Lopes Cordeiro, o prefeito e outros participantes do esquema desviaram dinheiro público destinado à aquisição de um veículo para laboratório móvel de informática, em 2005.
A forma utilizada pelos réus para o desvio lembra bastante a da intitulada Máfia das Sanguessugas, escândalo de corrupção bastante noticiado a partir de 2006, em que foi descoberta uma quadrilha que agia em diversos estados e que tinha como objetivo desviar dinheiro público para a compra de unidades móveis de saúde – as ambulâncias – utilizando, entre outros meios, de “cartas de exclusividade” para garantir de forma fraudulenta a dispensa de licitações. Pesa ainda contra o prefeito de Maceió robusta e recheada de provas outra grave acusação de envolvimento na “Máfia do Lixo” que teria desviado milhões dos cofres da da administração. O promotor autor da ação Marcus Rômulo em trabalho minucioso durante três anos reuniu provas e documentos que comprovam o envolvimento direto do prefeito em atos criminosos.
Já o candidato de Cicero Almeida a prefeito de Maceió, o ex-governador Ronaldo Lessa pesa sobre ele também gravíssimas acusações de improbidade administrativa, fraude em licitações, peculato e corrupção. Diante da evidencia de sua culpa a Justiça bloqueou seus bens e em breve será julgado podendo também perder a função pública que venha a ocupar e ficar inelegível por um longo período. Várias ações tramitam na Justiça contra o candidato do chapão que provavelmente será incluído na lista dos “fichas sujas” contra os quais se concentra a campanha do TSE que alerta para que o eleitor tenha a consciência de que “nem todo candidato tem mãos sujas”, mas os que possuem essa marca negativa não devem ser votados. O voto de cada um vai determinar a eliminação de políticos corruptos da vida pública de Alagoas.
Lessa impugnado e ferrado
O pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE) decidiu manter a decisão do juiz Erick Costa Oliveira, da 1ª Zona Eleitoral de Maceió, que indeferiu, no final do mês de julho, o pedido de registro de candidatura ao cargo de prefeito de Maceió formulado pelo candidato Ronaldo Augusto Lessa dos Santos (PDT). Para o magistrado, Lessa não havia preenchido a condição de elegibilidade, já que não havia comprovado a situação de quitação eleitoral no ato do registro. Chamou a atenção os votos que mantiveram a impugnação do candidato do Chapão de autoria do juiz federal Frederico Wildson Dantas acompanhado pelos ilustres magistrados José Carlos Malta Marques, José Cicero Alves e a desembargadora Elisabeth Carvalho, vice-presidente da Corte Eleitoral que em seu brilhante e equilibrado voto ressaltou que “Lessa conhecia os prazos da Justiça, já que não é a primeira vez que participa de um pleito”. Existe ainda um caminho de pedras a ser seguido por Ronaldo Lessa com a marca evidente da impugnação de sua candidatura. Como em eleições anteriores terá contra ele a grande dúvida do eleitor: pode ser eleito e não tomar posse. Então por que jogar fora um voto? Por que votar sujo? Por que prejudicar sua cidade e sua família?
Plano B é realidade
Eles insistem em desmentir principalmente os mais próximos a Ronaldo Lessa A fonte que esta semana me revelou a história me advertiu: “ Se você pelo menos insinuar que ouviu de mim direi que é mentira e nunca mais lhe farei qualquer revelação”. É uma fonte preciosa e com suas informações tenho dado alguns furos na coluna. Por sua posição de “cardeal” sinto-me privilegiado em contar com suas valiosas confidências há vários anos. Foi ele que me assegurou: “A situação de Lessa é delicada e não sei até quando é válido lhe oferecer sustentação. Temos sim um plano B gestado e acolhido por consenso no Chapão. Temos nomes para concorrer e ganhar a eleição. Lessa não é nada insubstituível “. Pronto revelei o milagre, mas não o “santo”.
Roberto Villanova sobre o Plano B
A situação de Lessa é um problema e, embora a oposição não queira tratar publicamente do assunto, o “plano B” já deve estar elaborado porque se se repetir a dança do pode e não pode (ser candidato), Lessa corre o risco de ser novamente derrotado pela idiossincrasia do eleitor – que não vota sob o risco de perder o voto.
Mas, como seria esse “plano B”? Ou melhor: o eleitor está disposto a entender a diferença entre berimbau e gaita ou já se definiu por outro instrumento?
Lessa reage com veemência às insinuações sobre o “plano B”. Mas, se o TSE demorar a decidir, como demorou em 2010, a história fatalmente vai se repetir.
Em forma de tragédia, claro. (Site Cada Minuto)
Ricardo Mota sobre o Plano B
“Os líderes dos partidos que formam o Chapão se reúnem para decidir o que fazer após a decisão do Tribunal Regional Eleitoral.
Todos avaliam que a situação é grave: já são duas decisões judiciais contrárias ao pedido de registro da candidatura de Lessa – pelo motivo bastante conhecido, nem por isso menos surpreendente.
Mas há prejuízos imediatos à campanha: seja do ponto de vista do ânimo do entorno, dos candidatos a vereador e da própria equipe, além de aumentar as dificuldades de financiamento – já enfrentadas por todos os comitês. Uns mais, outros menos.
É evidente que surgem alguns nomes, discretamente, como possíveis substitutos de Lessa – Não necessariamente nesta ordem, Collor, Mosart Amaral e Judson Cabral são os mais lembrados”. ( Site Tudo na Hora).
Recados recebidos
Das inúmeras mensagens recebidas de leitores da coluna esta semana publico duas e continuarei fazendo nas próximas edições até a semana da eleição. São mensagens espontâneas, verdadeiras de pessoas preocupadas com o destino de Maceió ou de Alagoas.
De um importante empresário do setor de turismo veio o seguinte depoimento: - “ Pedro. Li com atenção de sempre seu arretado artigo sobre o Rui Palmeira. Conquistou meu voto e alguns aqui em casa que estavam indecisos. O único problema são as pessoas que cercam o Rui, mas sei que ele saberá administrar essa questão. Deus o proteja”.
Outra mensagem veio de uma servidora da Prefeitura de Maceió que por motivos óbvios pediu para não ser identificada: - “Amigo Pedro... (permita-me falar assim: Amigo Pedro)... encontrei nosso futuro prefeito Rui Palmeira na orla domingo... tietei... ia passando no carro pedi para meu companheiro diminuir... o chamei rapidinho e ele veio... que simpatia... que carisma... agora é aguardar o grande dia. Bom dia Amigo... que Deus o "inspire" sempre... Um abração.
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