sábado, 8 de setembro de 2012

Para refletir: Já tive o desprazer de têlo como prefeito, e garanto que a maioria dos funcionários municipais não votará nele. Ô bicho ruim!!! ( De um leitor da coluna)




Procura outro que este está podre

O TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) manteve o indeferimento ao registro de candidatura de Edinaldo de Menezes, (PPS), para prefeito de Ribeirão Pires. A juíza relatora do processo, Clarissa Campos Bernardo, afirmou em seu voto que a Lei da Ficha Limpa vale para as eleições deste ano e o declarou inelegível. "O candidato foi condenado e a decisão não merece reparo. A inelegibilidade persiste", ressaltou a magistrada.

Ele foi condenado por abuso de poder econômico nas eleições de 2004 e foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa, aprovada em 2010. A nova legislação subiu de três para oito anos de inelegibilidade a pena para crimes desse tipo.

Entendeu o pleno do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo pela maioria de seus integrantes que a retroatividade da Lei da Ficha Limpa precisa ser aplicada ao registro de candidatura e mostrou outras decisões dos juízes do TRE sobre o caso. "Houve ação constitucional que aplicou a Ficha Limpa para o pleito em 2012 e foi um divisor de águas. Foi decidido que a lei retroage", afirmou.

Em outro julgamento importante esta semana, desta vez no Superior Tribunal Eleitoral, foi mantida decisão do TRE do Paraná que indeferiu o registro de um candidato por ausência de quitação de dívida com a Justiça Eleitoral em tempo hábil. Durante o julgamento a ministra Nanci Andrighi ressaltou que “ a jurisprudência da Corte exige prévia quitação para efeito de registro de candidatura”. O voto da ministra foi acompanhado pelos magistrados Arnaldo Versaini, Carmen Lucia, Laurita Vaz e Luciana Lóssio.

Com vários processos nas costas fruto de sua irresponsabilidade e desequilíbrio, caso viesse a ganhar uma eleição, paira sobre ele o calculado risco de ser cassado. Para completar esta semana mais uma pedra aparece em seu tortuoso caminho quando o Ministério Público Federal, calcado em robustas e incontestáveis provas pede a sua condenação a nove anos de prisão e a devolução de 350 mil reais. A acusação o envolve em fraudes em procedimentos de compras quando exercia o cargo de governador em 1999, compras superfaturadas, licitações forjadas e irresponsabilidade administrativa.

Culpa ele em suas aleivosias os que “o perseguem” : a imprensa, a Justiça e seus adversários. Quem conhece sua trajetória de vida e seu currículo que foi transformado em uma “folha corrida” sabe perfeitamente que na derrocada de Ronaldo Lessa existe apenas um culpado que desconstruiu seu projeto e o revela como um farsante: ele mesmo.

Para o Chapão não seria mais prudente começar a buscar um nome para substituir o seu pré-condenado candidato?

Mala furada

Um dos cardeais do Chapão que apóia Ronaldo Lessa viajava há alguns dias no mesmo vôo de um meu amigo político . No papo entre os dois entrou em pauta a eleição para prefeito e ele declarou ao seu interlocutor: “ Se esse cara imagina que vai conseguir dinheiro comigo para sua campanha está completamente enganado. Não passa de um chato arrogante”. E ai o outro fica a imaginar com os seus botões: “agora não entendo mais nada, pois o “declarante” é considerado como um dos “alimentadores” do caixa de campanha de Lessa”. A mala está vazia mesmo pelas notícias que saem do comitê.

O que vale é o voto de cada um

Está em nossas mãos a responsabilidade de limar os mau-caráter, antes deles vencerem nas urnas. Talvez aprovar uma lei seja mais complexo do que usar a consciência. Então, basta barrá-los não votando neles. Esse é o poder que temos e devemos usá-lo.

O voto é a ferramenta mais importante da democracia e, de certa forma, a única maneira de limparmos a nossa política. Mas não podemos cometer a besteira de dar o chamado "voto de protesto". Isso só nos leva a colocar no poder alguns ineptos que não vão fazer absolutamente nada por nós nem contra a bandalheira. E mais, votando por protesto e não em quem realmente acreditamos, estaremos permitindo que os maus se elejam pelas mãos dos medíocres e desinformados.

Talvez a Lei Ficha Limpa, na verdade, nem precisasse ser aprovada. Afinal o nosso voto continua com o mesmo poder de sempre. Saber usá-lo é o que vai fazer a diferença

Deixa a vida me levar...

Aposentado do Supremo Tribunal Federal o ministro Cezar Peluso vai continuar morando em Brasília. Ele avalia propostas de trabalho de vários escritórios de advocacia. Aos amigos, disse que vai se dedicar às suas paixões: cozinhar e ouvir samba. É fã de Zeca Pagodinho e Arlindo Cruz. Merece ministro, merece.

E nós que pagamos a conta

Nossos automóveis, chamados de "carroças" pelo ex-presidente Collor de Mello, custam o triplo dos similares comercializados nos EUA. Nossa margem de lucro, descontando-se o custo Brasil de produção e impostos acachapantes cobrados pela insaciável máquina tributária brasileira, é o dobro da média praticada em todo o planeta. Para completar nossa tragédia, os bancos financiam essa bizarrice, praticando juros compostos para o consumidor final, caso único no mundo. E assim caminha toda a cadeia produtiva brasileira. E a gente se ferra.

Os políticos me odeiam

O desabafo do ministro Barbosa. De tênis, jeans e camisa social azul, o ministro relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa, foi o centro das atenções numa festa. Ele compareceu ao aniversário da minha amiga Kátia Turra, jornalista e companheira de trabalho nos anos de estudos em Brasília. Os convidados queriam saber sobre o julgamento do mensalão. A respeito do sucesso que tem feito nas ruas e nas redes sociais, Barbosa minimizou a possibilidade de optar por um cargo político: - Eu não me empolgo com essa notoriedade. Os políticos me odeiam por isso. Alguém disse que, com a condenação de poderosos, ele havia resgatado o sentido de cidadania. Ele respondeu: - O grande fato a se comemorar é julgamento dessa natureza estar acontecendo na mais alta Corte do país.

Heloisa de volta

Passando ainda por momento de muita tristeza pela morte de sua mãe a guerreira Heloisa Helena retoma suas atividades de campanha em busca da mais honrada vaga na Câmara Municipal de Maceió. Ao encontrá-la na missa de Dona Helena eu disse-lhe: “ Loló , sei muito da sua dor mas a vida continua e sua mãe quer você de volta às ruas , ao lado dos amigos e do povo que tanto lhe ama”. Concordou comigo e já marcamos atividades para a retomada de sua vitoriosa caminhada. È minha irmãzinha do coração.



Não é rejeição, é ojeriza

As últimas pesquisas divulgadas em Maceió mostram que um fenômeno de esgotamento histórico que assume contornos de nitidez vertiginosa e dificilmente reversível: a rejeição esférica, espontânea, ascendente e incontrolável de uma cidade a um político e a tudo o que ele representa seus métodos e metas. Já não se trata apenas de rejeição, mas de um sentimento epidêmico que a palavra ojeriza descreve melhor . A rejeição a Ronaldo Lessa é o aspecto mais significativo da atual disputa.

Nenhum comentário:

Em defesa do Sistema S O Brasil inteiro, (principalmente aqueles setores que produzem, formam e criam milhões de oportunidades de ...