Para refletir: “Se eleita vou mandar “capar” todos os tarados de Maceió” – Palavras de uma candidata a vereadora- Esse é o nível do Guia Eleitoral.
O cinismo de Lula
Em entrevista ao jornal "The New York Times" o ex-presidente Lula reafirmou não acreditar na existência do mensalão. Ele disse cinicamente que o PT não precisaria comprar votos, por já ter assegurado a maioria no Congresso por meio de alianças politicas, mas garantiu que vai respeitar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), outra mentira deslavada, pois vive criticando os ministros após sua tentativa frustrada de adiar o julgamento – E no ritmo de sua incoerência continua em sua verborragia “Eu não acredito que tenha havido mensalão - Se alguém for considerado culpado, deve ser punido. E, se alguém for considerado inocente, deve ser absolvido” (Grande descoberta jurídica do “doutor” ). Na reportagem, o "New York Times" explicou a seus leitores que 30 políticos, inclusive nomes muito próximos de Lula, como José Dirceu, chefe da Casa Civil em seu governo, estão implicados no caso. Acrescentou que, segundo um relatório de 2007 da Procuradoria Geral da República, o "complexo esquema canalizava dinheiro do orçamento de publicidade de empresas estatais para os legisladores do Congresso" e para o PT. E que, "refletindo a lentidão da Justiça brasileira", o caso, de 2005, só agora é analisado pelo STF. O jornal americano também citou a afirmação feita em maio deste ano pelo ministro do STF Gilmar Mendes, que garantiu ter sido pressionado por Lula a adiar o julgamento sobre o caso. Perguntado sobre 2014, Lula garantiu que trabalhará pela reeleição de Dilma Rousseff. Mas não descartou a possibilidade de sair candidato à Presidência no pleito seguinte, afirmando ser muito difícil para qualquer político excluir totalmente a opção de ser candidato. O pior é que seu cinismo, hoje conhecido internacionalmente, apenas consegue manchar mais o conceito do Brasil como uma “republiqueta”.
Eu queria ouvir propostas
É de se lamentar acompanhar o desenrolar da campanha política em Maceió. Até hoje não ouvi de nenhum dos candidatos qualquer proposta concreta ou inovadora sobre como pretende administrar esta cidade já tão castigada por administrações desastrosas e prefeitos desonestos. Até parece que combinaram o discurso: “Mais escolas, mais saúde, mais creches, melhorar o trânsito e agora o tema do momento Escola em Tempo Integral” adotando o modelo implantado pelo prefeito de Arapiraca, Luciano Barbosa, há anos. Ninguém traz nada de novo, falta a todos um programa de governo com idéias modernas e planos que possam ser postos em prática para melhorar a situação degradante de quem vive em Maceió.
Além das aleivosias e repetição simplista das promessas idiotas nada ouvi até agora concretamente de nenhum candidato sobre assuntos importantes como: políticas públicas para pessoas especiais, defesa dos animais, política de mobilidade em áreas de difícil acesso, políticas em defesa do idoso, programas em defesa da mulher vítima de violência doméstica e em situação de risco, política pública para educação e preservação ambiental, programa de geração de emprego e renda.
Onde estão os Programas de Governo dos candidatos? Escrito no papel com objetivos e metas definidas, para que a gente possa conferir depois? Quero um!
Lessa perseguido por Lessa
Nas duas últimas campanhas nas quais foi rejeitado nas urnas o ex-governador Ronaldo Lessa andou em busca de motivos para o implacável veredicto dos eleitores alagoanos. Denunciou fraudes, atacou a imprensa e culpou a Justiça Eleitoral. Coisa de perdedor inconformado com o fracasso que a sua própria vida construiu. Agora já prenunciando mais uma derrota parte para seus costumeiros e conhecidos destemperos verbais agredindo os magistrados que compõem a Tribunal Regional Eleitoral e atingindo pessoas que nada têm a ver com sua previsível derrocada política. Fala de “conversas do governador Teotônio Vilela com desembargadores do TRE” faltando com respeito aos juízes e caluniando alguém que ele sabe incapaz de gestos menores, o que não é o seu caso. Ataca o “poder econômico”, o mesmo que o sustenta (pois há muito não tem emprego) e banca suas ricas campanhas eleitorais. Deveria ser processado por calúnia e difamação.
Perdeu da mesma maneira que vai perder agora, por culpa única e exclusiva de sua história repleta de denúncias de corrupção, fraudes em licitações e outros crimes de responsabilidade pendentes na Justiça. Na verdade Ronaldo Lessa é perseguido por ele mesmo.
O Marketing caboclo e ruim
Passando alguns dias em Recife tive a oportunidade de assistir ao Guia Eleitoral e algumas inserções dos candidatos a Prefeitura e pude constatar a péssima qualidade do material produzido em Alagoas por empresas forasteiras que cobram verdadeiras fortunas para um serviço ruim. Além da qualidade plástica e editorial o conteúdo das veiculações no Recife mostra a capacidade profissional que aqui não é notada. Os programas dos principais candidatos é emoção pura e com texto e imagens que empolgam e motivam o eleitor. Aqui tudo é a mesma coisa e de péssimo gosto. Até parece que apenas uma agência/produtora foi contratada por todos os candidatos pela má qualidade e semelhança do produto exibido. Falta criatividade e principalmente o conhecer da alma do eleitor alagoano e partir para a emoção e o convencimento. Confesso que se fosse pelo Guia Eleitoral eu votaria em branco.
Campanha “chapa branca”
Na veiculação da campanha pela televisão um dos candidatos a prefeito mostra o apoio explicito da estrutura do Poder Público o que certamente é proibido pela legislação eleitoral mas não observada pelos que imaginam que tudo pode.
Guardas municipais fardados com uma viatura oficial ao fundo aparecem gesticulando em apoio ao candidato infrator.
Afinal onde estão os olhos do Ministério Público e da Justiça Eleitoral?
Maleta cheia e podre
Dizem que o dinheiro anda um tanto quanto sumido nesta campanha para prefeito, mas ao que parece está sobrando para algumas figuras emblemáticas da política alagoana.
Esta semana um desses personagens já conhecidos por atitudes suspeitas comprou e pagou “cash” (uma nota em cima da outra) um apartamento avaliado em R$ 1.500.000,00 (hum milhão e quinhentos mil reais) , no luxuoso Edifício Siriús, a beira mar e com apenas um apartamento por andar.
E Receita Federal não está nem ai para o nosso dinheiro!
Não é frouxo não
O senador Fernando Collor foi agressivo e grosseiro com o prefeito Areski Freitas, de União dos Palmares ao discursar em comício naquela cidade. Usou de adjetivos chulos e impublicáveis. Entre os mais amenos chamou o prefeito de “frouxo”. Areski que apóia a candidatura do ex-governador Manoel Gomes de Barros para prefeito, respondeu em nota às agressões de Collor
“Quero pedir desculpas aos palmarinos (as) pelo episódio lamentável ocorrido em nossa cidade, no último sábado (25). As acusações dirigidas a mim pelo Collor, não me atingem por não serem verdades. Pena, um SENADOR, que na oportunidade de aparecer em União dos Palmares não vem mostrando propostas e muito menos trazendo algo de positivo para minha cidade. Ele resolveu aparecer da pior forma, detratando pessoas e manifestando-se no palanque de meu adversário de uma maneira bem peculiar, que em outro lugar seria convidado para um exame antidoping, ele agiu de má fé, como é lembrado por todos o fato de sua manifestação no Senado há alguns meses em frente ao Senador Pedro Simon, levando Alagoas novamente às manchetes nacionais por ter um senador que não tem um comportamento saudável por onde anda.
A população de União sabe quem estava na cidade no momento da catástrofe, e sabe também quem são os aproveitadores que só aparecem de helicóptero nos momentos programados para tirar foto afim de auto se promover. União não precisa desse tipo de espetáculo. Aprendi desde cedo que a agressão é a arma de quem não tem serviço prestado ou de quem só tem desserviço, nesse caso o Estado de Alagoas e à NAÇÃO”.
LEWANDOWSKI
Não cometerei a ligeireza de dizer que o ministro Lawandowski é um jurista “polaco”. Nunca li nada de sua lavra, um livro, uma tese, um artigo.
Mas ando com medo de que no julgamento do Mensalão ele se revele um jurista da comadre de São Bernardo, mais a serviço de Lula e do PT do que a serviço da Constituição, como Chico Campos era a serviço de Vargas (Sebastião Nery).
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