Para
refletir. Está provado que falta de votos causa depressão, insônia, histerismo
e até enxaqueca. E o pior é que não tem doutor que dê jeito.
O equilíbrio e o
histerismo
Reta final da
campanha para prefeito de Maceió (faltando apenas 15 dias para o veredicto das
urnas) era previsível o acirramento
dos ânimos entre os concorrentes,
principalmente aqueles que estão na disputa pra valer. Com arsenais repletos de
munição e também de muita “invenção” as equipes que se confrontam passam a
esquecer as propostas positivas e entram no jogo sujo do denuncismo, do ataque
covarde e caluniador, da maior falta de respeito ao eleitor e às famílias. O
horário Eleitoral passa a ser impróprio para menores de idade de tanta verborragia substituída por marqueteiros de
quinta categoria e candidatos acostumados a chafurdar na imundice que eles
próprios construíram.
Vê-se, no
entanto nesta eleição algo diferente da prática marginal da nossa política. O
antagonismo de comportamento entre os dois principais opositores
que buscam conquistar a Prefeitura de Maceió. Enquanto o candidato
Ronaldo Lessa esbraveja, agride com histeria não apenas o seu adversário, mas a
toda sociedade como é do seu caráter pigmeu, segue o deputado Rui Palmeira em
sua campanha propositiva, respondendo aos impropérios do outro com a serenidade
que lhe é peculiar, com a humildade dos grandes vencedores e tendo como
respostas os votos que certamente lhe darão a vitória no primeiro turno, pois
assim indicam as pesquisas e os sintomas
das ruas que a cada dia mostra sua ojeriza ao farsante prepotente.
Por não ter
os defeitos dos outros, por possuir um passado honrado e uma vida política
integra, por se apresentar não apenas como o novo, mas também o melhor para
Maceió seu adversário, talvez pautado por palpiteiros profissionais da lama que
os cerca, envereda para o ataque
peçonhento e vulgar na burra intenção de atingir Rui Palmeira pelos possíveis
defeitos de pessoas que o apóiam.
E se Rui
Palmeira decidisse jogar no mesmo nível que a camarilha de Ronaldo Lessa? Se
começasse a apresentar o currículo de cada um dos seus apoiadores? Se no Guia
Eleitoral deixasse exibir cada um de seus comparsas com os respectivos crimes
pelos quais respondem ou responderam? Repetisse para a memória do alagoano os
atos podres de cada um? E vamos em frente: Seria covardia ou agressão mostrar e
insistir que o próprio Ronaldo Lessa é acusado de ser Ficha Suja, está
denunciado pelo Ministério Público por ato de corrupção, fraudes em licitações,
formação de quadrilha? Que está com os
seus bens bloqueados para ressarcir ao erário o que supostamente levou
dos cofres públicos e que é um condenado pela Justiça?
Mas Rui
Palmeira sabe que não é assim que se ganha eleição e seu caráter jamais o
permitiria faltar com respeito às famílias de Maceió. Vai sim continuar com sua
serenidade, com seu equilíbrio emocional mostrando ao eleitor o que será capaz
de fazer para mudar o corpo e a alma desta cidade maltratada por marginais
travestidos de administradores públicos.
Enquanto isto
ai está a resposta sábia e ponderada de Rui: “ Vou continuar tratando com respeito todos os meus adversários e
estarei focado em propostas e diálogo com a população. Não estranhamos os
ataques pois sabemos como é a forma de alguns fazerem política. Focamos um
trabalho na discussão sobre projetos e temas positivos”.
E com certeza
o equilíbrio vencerá o histerismo.
Gestão e corrupção
Para a candidata do PPS Nadja Maia – “A
Administração do prefeito Cícero Almeida foi montada no populismo grotesco, que
serviu para encobrir uma gestão pouco preocupada em alavancar o desenvolvimento
da cidade. Pavimentar ruas aleatoriamente, sem infra-estrutura e saneamento é malhar em ferro frio e
concorrer para essa epidemia monstruosa
de dengue que assola o município e pouca gente reclama e outros se omitem
criminosamente.A gestão do prefeito, em minha opinião, foi marcada pela
corrupção a exemplo do escândalo da Máfia do Lixo”. Uma análise para se
considerar.
Luiz Eustáquio
Não tem sido fácil para o presidente do
Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Luiz Eustáquio manter as coisas nos
trilhos depois de tantos acontecimentos negativos envolvendo a instituição. A
“operação rodoleiro” que aponta desvios
de verbas públicas na gestão que o antecedeu ainda vai render e promete um desfecho para os próximos dias,
segundo informações do Ministério Público. Mesmo com todos os percalços a
experiência e a capacidade de superar crises certamente continuarão dando a
pauta para que o atual presidente faça superar essa fase e investir
na credibilidade do tribunal.
Mais um coice, mais
uma queda
O candidato
Ronaldo Lessa acaba de ser “laureado” com uma nova condenação por improbidade
administrativa. Desta vez trata-se de desvio de
50 milhões do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Focoep).
Lessa foi condenado à perda de função
pública que eventualmente esteja em posse, suspensão dos direitos políticos por
três anos, a proibição de contratar com o poder público ou receber incentivos
fiscais ou creditícios, além de multa civil no valor de duas o valor da
remuneração do governador do estado.
.O episódio
deveria envergonhar qualquer cidadão honrado, mas com certeza não abalará um
político sem caráter ser responsabilizado pelo desvio de dinheiro público que
serviria para ações de
erradicação da pobreza que tanto assola o estado de Alagoas. Com certeza
não lhe provoca qualquer sentimento de culpa tirar o pão da boda de milhares de
miseráveis e privá-los da assistência social e da saúde a que teriam direito. É
esta a experiência alardeada pelo candidato Ronaldo Lessa?
Combinou com russos?
O grande Mané Garrincha detestava
duas coisas: educação física e as preleções dos técnicos. Esquemas táticos?
Soavam-lhe como palavrões! Jogadas criativas e dribles eram suas características.
Na Copa de 1958, véspera do jogo
contra a Rússia. O técnico Vicente Feola se esmerava junto ao nosso craque:
"Quando o Tsarev vier em disparada, passe a bola. Quando o outro beque
vier pela direita, drible pela esquerda...". Mil recomendações.
Na sua simplicidade, Mané Garrincha lançou a pergunta demolidora:
Na sua simplicidade, Mané Garrincha lançou a pergunta demolidora:
- O senhor já combinou tudo isso com os russos?
Tal qual
o famoso técnico da Seleção Brasileira, o prefeito Cícero Almeida em mais um de
seus devaneios tem afirmado estar convencido de que é a única pessoa capaz de
virar a eleição em Maceió. Acha
inclusive que pode “repetir o presidente Lula que elegeu para sua sucessão a
ex-ministra Dilma Rousseff desde que o candidato a prefeito seja o “doutor
Mozart”, segundo o jornalista Ricardo Mota em seu Blog.
Os já
desgastados neurônios do prefeito devem ter pirado de vez. Sua tresloucada
opinião tem trazido muito constrangimento aos líderes do Chapão, principalmente
aos neuróticos lessistas que não abrem mão do “suicídio”.
Dado a
“falar com Deus” o prefeito que pensa que é muito mais do que realmente é
esqueceu-se de um detalhe tal qual a história de Garrincha: combinar com os
eleitores.
É
rejeição ou ojeriza?
O candidato
Ronaldo Lessa e boa parte dos que o apóiam carregam em seus costados os índices
mais elevados de rejeição da história política de Alagoas. Alguns desses chefetes do Chapão têm inclusive preferido
não aparecer em público com muita freqüência
para evitar constrangimentos. Cada um sabe a história podre que carrega
em sua alma e prefere não correr riscos. Os mais ousados como o próprio
candidato e o prefeito Cícero Almeida já foram expulsos de algumas
comunidades e tiveram que suspender
alguns eventos de campanha. Se a coisa aumenta terão que se limitar ao Guia
Eleitoral. Há quem diga que isto já não é mais rejeição, é ojeriza.
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