sexta-feira, 21 de setembro de 2012




Para refletir. Está provado que falta de votos causa depressão, insônia, histerismo e até enxaqueca. E o pior é que não tem doutor que dê jeito.

O equilíbrio e o histerismo

Reta final da campanha para prefeito de Maceió (faltando apenas 15 dias para o veredicto das urnas)  era previsível o acirramento dos  ânimos entre os concorrentes, principalmente aqueles que estão na disputa pra valer. Com arsenais repletos de munição e também de muita “invenção” as equipes que se confrontam passam a esquecer as propostas positivas e entram no jogo sujo do denuncismo, do ataque covarde e caluniador, da maior falta de respeito ao eleitor e às famílias. O horário Eleitoral passa a ser impróprio para menores de idade de tanta  verborragia substituída por marqueteiros de quinta categoria e candidatos acostumados a chafurdar na imundice que eles próprios construíram.

Vê-se, no entanto nesta eleição algo diferente da prática marginal da nossa política. O antagonismo de comportamento entre os dois principais  opositores  que buscam conquistar a Prefeitura de Maceió. Enquanto o candidato Ronaldo Lessa esbraveja, agride com histeria não apenas o seu adversário, mas a toda sociedade como é do seu caráter pigmeu, segue o deputado Rui Palmeira em sua campanha propositiva, respondendo aos impropérios do outro com a serenidade que lhe é peculiar, com a humildade dos grandes vencedores e tendo como respostas os votos que certamente lhe darão a vitória no primeiro turno, pois assim indicam as pesquisas e os  sintomas das ruas que a cada dia mostra sua ojeriza ao farsante prepotente.

Por não ter os defeitos dos outros, por possuir um passado honrado e uma vida política integra, por se apresentar não apenas como o novo, mas também o melhor para Maceió seu adversário, talvez pautado por palpiteiros profissionais da lama que os cerca,  envereda para o ataque peçonhento e vulgar na burra intenção de atingir Rui Palmeira pelos possíveis defeitos de pessoas que o apóiam.

E se Rui Palmeira decidisse jogar no mesmo nível que a camarilha de Ronaldo Lessa? Se começasse a apresentar o currículo de cada um dos seus apoiadores? Se no Guia Eleitoral deixasse exibir cada um de seus comparsas com os respectivos crimes pelos quais respondem ou responderam? Repetisse para a memória do alagoano os atos podres de cada um? E vamos em frente: Seria covardia ou agressão mostrar e insistir que o próprio Ronaldo Lessa é acusado de ser Ficha Suja, está denunciado pelo Ministério Público por ato de corrupção, fraudes em licitações, formação de quadrilha? Que está com os  seus bens bloqueados para ressarcir ao erário o que supostamente levou dos cofres públicos e que é um condenado pela Justiça?

Mas Rui Palmeira sabe que não é assim que se ganha eleição e seu caráter jamais o permitiria faltar com respeito às famílias de Maceió. Vai sim continuar com sua serenidade, com seu equilíbrio emocional mostrando ao eleitor o que será capaz de fazer para mudar o corpo e a alma desta cidade maltratada por marginais travestidos de administradores públicos.

Enquanto isto ai está a resposta sábia e ponderada de Rui: “ Vou continuar tratando com respeito todos os meus adversários e estarei focado em propostas e diálogo com a população. Não estranhamos os ataques pois sabemos como é a forma de alguns fazerem política. Focamos um trabalho na discussão sobre projetos e temas positivos”.

E com certeza o equilíbrio vencerá o histerismo.

Gestão e corrupção

Para a candidata do PPS Nadja Maia – “A Administração do prefeito Cícero Almeida foi montada no populismo grotesco, que serviu para encobrir uma gestão pouco preocupada em alavancar o desenvolvimento da cidade. Pavimentar ruas aleatoriamente, sem infra-estrutura  e saneamento é malhar em ferro frio e concorrer para essa epidemia  monstruosa de dengue que assola o município e pouca gente reclama e outros se omitem criminosamente.A gestão do prefeito, em minha opinião, foi marcada pela corrupção a exemplo do escândalo da Máfia do Lixo”. Uma análise para se considerar.

Luiz Eustáquio

Não tem sido fácil para o presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Luiz Eustáquio manter as coisas nos trilhos depois de tantos acontecimentos negativos envolvendo a instituição. A “operação  rodoleiro” que aponta desvios de verbas públicas na gestão que o antecedeu ainda vai render  e promete um desfecho para os próximos dias, segundo informações do Ministério Público. Mesmo com todos os percalços a experiência e a capacidade de superar crises certamente continuarão dando a pauta para que o atual presidente faça superar essa fase e  investir  na credibilidade do tribunal.

 Mais um coice, mais uma queda

O candidato Ronaldo Lessa acaba de ser “laureado” com uma nova condenação por improbidade administrativa. Desta vez trata-se de desvio de  50 milhões do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Focoep). Lessa foi condenado  à perda de função pública que eventualmente esteja em posse, suspensão dos direitos políticos por três anos, a proibição de contratar com o poder público ou receber incentivos fiscais ou creditícios, além de multa civil no valor de duas o valor da remuneração do governador do estado.

.O episódio deveria envergonhar qualquer cidadão honrado, mas com certeza não abalará um político sem caráter ser responsabilizado pelo desvio de dinheiro público que serviria  para  ações de  erradicação da pobreza que tanto assola o estado de Alagoas. Com certeza não lhe provoca qualquer sentimento de culpa tirar o pão da boda de milhares de miseráveis e privá-los da assistência social e da saúde a que teriam direito. É esta a experiência alardeada pelo candidato Ronaldo Lessa?

Combinou com russos?

O grande Mané Garrincha detestava duas coisas: educação física e as preleções dos técnicos. Esquemas táticos? Soavam-lhe como palavrões! Jogadas criativas e dribles  eram suas características.

Na Copa de 1958, véspera do jogo contra a Rússia. O técnico Vicente Feola se esmerava junto ao nosso craque: "Quando o Tsarev vier em disparada, passe a bola. Quando o outro beque vier pela direita, drible pela esquerda...". Mil recomendações.
Na sua simplicidade, Mané Garrincha lançou a pergunta demolidora:

- O senhor já combinou tudo isso com os russos?

Tal qual o famoso técnico da Seleção Brasileira, o prefeito Cícero Almeida em mais um de seus devaneios tem afirmado estar convencido de que é a única pessoa capaz de virar a eleição em Maceió.  Acha inclusive que pode “repetir o presidente Lula que elegeu para sua sucessão a ex-ministra Dilma Rousseff desde que o candidato a prefeito seja o “doutor Mozart”, segundo o jornalista Ricardo Mota em seu Blog.

Os já desgastados neurônios do prefeito devem ter pirado de vez. Sua tresloucada opinião tem trazido muito constrangimento aos líderes do Chapão, principalmente aos neuróticos lessistas que não abrem mão do “suicídio”.

Dado a “falar com Deus” o prefeito que pensa que é muito mais do que realmente é esqueceu-se de um detalhe tal qual a história de Garrincha: combinar com os eleitores.

É rejeição ou ojeriza?

O candidato Ronaldo Lessa e boa parte dos que o apóiam carregam em seus costados os índices mais elevados de rejeição da história política de Alagoas. Alguns desses  chefetes do Chapão têm inclusive preferido não aparecer em público com muita freqüência  para evitar constrangimentos. Cada um sabe a história podre que carrega em sua alma e prefere não correr riscos. Os mais ousados como o próprio candidato e o prefeito Cícero Almeida já foram expulsos de algumas comunidades  e tiveram que suspender alguns eventos de campanha. Se a coisa aumenta terão que se limitar ao Guia Eleitoral. Há quem diga que isto já não é mais rejeição, é ojeriza.

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