domingo, 9 de dezembro de 2012

Palavras de um senador “parlapatão”

O senador Fernando Collor foi eleito em 2006 e para isto não precisou mais do que alguns dias de campanha, um discurso falso (mas bem feito) e a debilidade eleitoral do seu adversário o ex-governador Ronaldo Lessa. Em seis anos de mandato não tem nenhum projeto que possa ser ressaltado em beneficio de qualquer setor de Alagoas, não colaborou em absolutamente nada para o desenvolvimento social ou econômico, não participou de nenhuma luta e não se envolveu na defesa de qualquer assunto de relevância para os alagoanos. Na busca ensandecida por holofotes tentou apenas promover a ele mesmo, com ataques histéricos a colegas senadores, jornalistas e a imprensa que não tolera suas fanfarronices e desequilibradas bravatas. Como era de se esperar decepcionou a todos os que insistiram em lhe dar um equivocado voto e por isto foi derrotado quando em 2010 tentou sem sucesso o mandato de governador. Sabe que sua candidatura a reeleição é completamente inviável tendo como adversário o governador Teotônio Vilela e por conta deste fato antecipa a disputa eleitoral usando a tribuna do Senado Federal e a mídia de sua propriedade para assacar aleivosias manjadas e muito conhecidas do velho retrógrada e desmoralizado “caçador de marajás” que os alagoanos conhecem e tanto se envergonham.

Sabemos que não vivemos em um “mar de rosas” quando se trata de nossa segurança, mas também ninguém pode desconhecer o esforço que tem sido feito pelo governo do estado, com a ajuda do governo federal, em busca de soluções para a violência atinge e todos nós. Acontece que entanto todos se juntaram em apoio ao plano “Brasil Mais Seguro” implantado em Alagoas, o senhor Fernando Collor estava em Brasília usufruindo da confortável mordomia bancada pelos cofres públicos e digerindo sua ira insana contra a imprensa brasileira que o tirou do poder putrefato e não teme a sua “beligerância “ despropositada com o intuito apenas de aparecer.

Foi grosseiro, despreparado e irresponsável quando criticou o governo de Alagoas e expôs ao Brasil uma mentira deslavada, como se achasse pouco o estrago que já causou à nossa imagem nos brindando com a deplorável marca de “República das Alagoas”, graças ao seu desastroso período na Presidência da República.

Troco ao coice

O secretário de Defesa Social, Cel. Dário Cesar que atuou como chefe da segurança pessoal quando Collor foi presidente da República e dirigiu o complexo de comunicação do senador que hoje grosseiramente agride a instituição que dirige respondeu à altura as descabidas acusações de Collor: “Tem gente que acha que com munhecaço resolve o problema da violência em Alagoas”.Dário Cesar chamou de “príncipes do apocalipse” os que apostam que quanto pior, melhor.

Já o Secretário-Chefe do Gabinete Civil do Estado, Álvaro Machado, um homem educado e ponderado, lamentou que o senador Fernando Collor não acompanhe as ações do governo estadual no combate à criminalidade em Alagoas, e use a tribuna do Senado da República para fazer um pronunciamento desinformado

“O senador Collor tem estado distante de Alagoas e dos problemas do nosso Estado. Se ele quiser vir somar, se ele acha que essa é a hora de discutir e trabalhar por Alagoas, será bem vindo”, acrescentou o secretário, lembrando que nem mesmo no lançamento do Plano Brasil Mais Seguro, que aconteceu em Alagoas, o senador Fernando Collor esteve presente. “O senador fecha os olhos para as ações e resultados, e usa o Senado para atacar quem, de fato, está trabalhando contra a violência e tentar confundir a opinião pública com falsas informações”, reforçou.

“O senador ignora, por exemplo, que o governo federal continua trabalhando em conjunto com o governo do Estado. Continuam conosco, policiais da Força Nacional, técnicos do Ministério da Justiça, a secretária Regina Miki que mensalmente vem a Alagoas avaliar as ações do Brasil Mais Seguro, as reuniões do GGI ocorrem regularmente e há uma interlocução permanente entre o governador Teotonio e o ministro José Eduardo Cardozo”, afirmou Álvaro Machado. “Seria importante o senador Collor participar da próxima reunião de avaliação do Brasil Mais Seguro e ver, inclusive, que todos estão convictos de que a violência se combate com Justiça eficaz, com Ministério Público atuante, com polícia capacitada e não com métodos medievais de justiçamento”.

Hoje, na segurança pública, não há nenhuma ingerência política e, agora, em Alagoas, quem mata ou manda matar vai preso. Livre da ingerência política, a forma de atuar da segurança pública em Alagoas incomoda a quem não tem compromisso com a paz, disse Álvaro Machado.

Ameaçado em sua reeleição improvável Collor antecipa pleito e com certeza fará outras tantas, pois esse é o seu caráter. Só que os alagoanos já o conhecem o suficiente para rejeitar suas mentiras e o seu marketing da maldade. Tal qual ele disse com o nobre senador Pedro Simon, todos sabemos que são palavras de um parlapatão.

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