Para
refletir: “Esses técnicos do TCU também, prepotentes, incompetentes,
inexperientes, que ficam criando dificuldades as mais extravagantes e, o pior é
que, em nome da boa execução financeira da obra, e não é! As obras que estão
paralisadas têm um preço, no final, duplicado, triplicado”. (Senador Fernando
Collor contra as ações do TCU).
Não pude comparecer,
pois soube de última hora pela falta de comunicação oficial. O próprio governo
não deu divulgação ao fato de que o vice-governador José Thomaz Nonô iria ao
plenário da Assembleia falar sobre a destinação de recursos e andamentos de
programas sob sua coordenação, a exemplo do Fundo estadual de Combate e
Erradicação da Pobreza (Fecoep) , Programa da Reconstrução e Conselho Estadual
de Proteção Ambiental (Cepram), alvos de críticas por parte de deputados da
oposição. Sabia que perderia um grande “show”, pois quem conhece a inteligência
de Nonô não pensaria diferente.
Foi ele quem pediu à
presidência da Assembleia um espaço para detalhar a destinação dos recursos
públicos sob sua coordenação, coisa rara na política e na administração local.
Não foi para se defender, pois disto não precisa, mas para defender a lisura do
governo, o exercício da moralidade e da legalidade, com os quais convive desde
que entrou na vida pública.
Com a eloquência que
lhe é peculiar fez uma análise da arrecadação e dos investimentos nos diversos
programas, trouxe números claros e transparentes calcados em relatórios
financeiros precisos e consubstanciados.
Como é o seu estilo
não deixou nada sem resposta e encarou de frente os críticos do governo, com
respeito, naturalidade e a segurança de quem está com a razão.
Demonstrou com
números e informações os avanços em programas da caráter social e as melhorias
no combate à pobreza, ações nutricionais, capacitação profissional e inclusão .
Fez uma exposição
detalhada sobre o Programa da Reconstrução que engloba não apenas moradias para
os desabrigados, mas também drenagens, rodovias, pontes, muros de contenção,
obras urbanas nos municípios atingidos pelas enchentes.
Não sei se o
vice-governador lembrou de dizer aos deputados que o programa de
construção casas para os desabrigados em
Alagoas é um dos primeiros do país e está
bem à frente de Pernambuco que sofreu as consequências da enchente na
mesma época?
Ressaltou em seu
pronunciamento: “Como
coordenador da Reconstrução analiso que estamos vivendo os êxitos obtidos pelo
programa. É um processo complexo e de dever humanitário, onde a minha ótica
sempre foi a do flagelado, para que as casas fossem entregues dentro do menor
espaço de tempo possível”.
Como era de se esperar não houve
maiores contestações. Os parlamentares presentes ouviram atentamente e espero
que tenham compreendido a explanação elogiável do vice-governador.
O deputado Judson Cabral (PT) ao
final da sessão assim se expressou: “Gostaria de parabenizar o espírito
democrático de voluntariamente vir até esta Casa expor os relatórios”.
Assim é o político José Thomaz
Nonô, o que o diferencia da maioria. Tem compromisso com o interesse público,
com a transparência dos atos de governo e
com a responsabilidade de administrar. Para mim sua atitude não
surpreende, pois o conheço o suficiente.
A fúria contra os
falsários
Esta semana o senador
Fernando Collor presidindo reunião da Comissão de Serviços de
Infraestrutura surpreendeu a todos
quando num gesto de irritação rasgou uma prestação de contas enviada pelo
Departamento de Infraestrutura e Transportes (DNIT). O fato ocorreu quando dois
senadores (Acir Gurgacz (PDT/RO e Valdir Raupp PMDB/RO) pediram a palavra para
declarar que algumas obras citadas no relatório não estariam acontecendo em
Rondônia e que as informações eram falsas.
Collor então declarou: “Nós, integrantes desta Comissão, não podemos
aceitar informações falseadas. Nós temos é que rasgar isso aqui e devolver para
o diretor-geral do DNIT, para que ele tome as providências”. O senador
petebista ainda solicitou de funcionários do Senado que colocassem os papéis
rasgados em um envelope e retornasse para o diretor do DNIT, pois “mentiras ali
constavam”.
A história do DNIT nos últimos anos é calcada de denúncias de corrupção,
superfaturamento e improbidade administrativa. Os que criticaram a atitude do
senador talvez concordem com os ladrões do governo.
Alagoas transparente
Alagoas
está em situação privilegiada em relação aos estados que cumprem a Lei de Acesso à Informação. A noticia foi
publicada pelo jornal Folha de São Paulo que mostrou um levantamento feito em
todos os estados e no Distrito Federal. A matéria indica dados sobre a
transparência nos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Alagoas está
entre os 14 estados que divulgam a remuneração de forma regular, espontânea e
completa. A Lei obriga a divulgação de informações de interesse coletivo,
independente de requerimento, incluindo o vencimento dos servidores de forma
individualizada. O jornal Folha de São Paulo diz, em sua matéria, que os órgãos
estaduais menos transparentes são as Assembleias Legislativas.
Comunicação
eficiente
O prefeito Rui Palmeira acertou em cheio no quesito Comunicação quando
escolheu sua equipe de trabalho. No comando um profissional altamente
competente e ético, o professor e jornalista Clayton Santos, que se cercou de
uma turma de jovens e talentosos valores da imprensa local. Registro aqui o
volume de informações de qualidade que nos é enviado diariamente. E o melhor: o
aproveitamento dessas informações na imprensa em geral e nas redes sociais tem
batido recordes. Neste setor não há mistérios, pois comunicação se faz com
competência.
Tem que mudar os
personagens
Após denúncias de
fraudes no principal programa habitacional do país, o governo estuda mudanças
no Minha Casa Minha Vida. Os técnicos da área econômica analisam a
possibilidade de a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil assumirem os
repasses de dinheiro do Orçamento para a construção de casas populares em
cidades com menos de 50 mil habitantes. O GLOBO revelou, numa série de
reportagens em que um grupo de
ex-funcionários do Ministério das Cidades criou empresas de fachada para
fraudar a execução do programa em pequenos municípios. Construtores confirmaram
que só podiam participar das obras se pagassem propinas para gente do governo. A
verdade é que não adianta mudar os métodos quando o controle continuará nas
mãos dos mesmos petistas e aliados de
sempre. É pura enganação.
Medicina de terceira
Estamos
mesmo arrumados nós os brasileiros, principalmente as classes mais carentes. Se
a nossa medicina já anda capenga e prestando um péssimo serviço à população a
coisa vai ficar muito mais grave com a decisão de dona Dilma em contratar seis
mil médicos cubanos para “minimizar o déficit desses profissionais no país”.
Um
detalhe: De
cada nove médicos formados em Cuba, cubanos ou não, que tentaram revalidar seu
diploma no Brasil, apenas um conseguiu passar pelo exame em 2012. Foram 182
inscritos no Revalida, exame pelo qual os formados no exterior precisam passar,
mas apenas 20 aprovados (10,9%). Os números são do Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e foram usados pelo Conselho Federal de
Medicina (CFM).
Para o
ministro da Saúde, Alexandre Padilha, “é falso dizer que no Brasil há muitos médicos.
Faltam médicos no Brasil e faltam mais médicos perto da população. Em outros
países não é tabu ter políticas de atração de médicos estrangeiros, e não
permitiremos que seja tabu no Brasil. Não vamos ficar assistindo a Portugal e
Espanha com a taxa de desemprego que têm hoje, sem poder pensar em alternativas
de trazer médicos para o Brasil. Tudo bem senhor ministro, mas por que trazer
médicos de terceira categoria? E logo de Cuba. Até parece que estão querendo
formar “milícias médicas” ou uma “guerrilha da medicina”, pois disso eles entendem
e sabem ensinar.
Segundo
se comenta setores militares não estariam nada satisfeitos com a “suspeita intenção dos petralhas”.
Avanços
contestados
A
Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Maceió no sentido de organizar o setor
de imprensa e acabar com a bagunça e presença de “penetras” no espaço de
jornalistas resolveu disciplinar fazendo um credenciamento de profissionais e
empresas de comunicação. Fez o que já acontece na maioria das casas
legislativas do país, a exemplo da Câmara e Senado Federal . A partir de agora
será preciso provar que é jornalista habilitado e também o seu vinculo com
empresa legalmente instalada. A medida não é moderna, mas eficaz. O inusitado é
que ainda houve quem em sua “santa ignorância” contestasse o fato. E o pior: parece-me
que o “contestador” é jornalista. A gente vê cada uma!
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