sábado, 11 de maio de 2013


Para refletir: “Esses técnicos do TCU também, prepotentes, incompetentes, inexperientes, que ficam criando dificuldades as mais extravagantes e, o pior é que, em nome da boa execução financeira da obra, e não é! As obras que estão paralisadas têm um preço, no final, duplicado, triplicado”. (Senador Fernando Collor contra as ações do TCU).

 
Nonô na Assembleia: a verdade mostrada em números

Não pude comparecer, pois soube de última hora pela falta de comunicação oficial. O próprio governo não deu divulgação ao fato de que o vice-governador José Thomaz Nonô iria ao plenário da Assembleia falar sobre a destinação de recursos e andamentos de programas sob sua coordenação, a exemplo do Fundo estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep) , Programa da Reconstrução e Conselho Estadual de Proteção Ambiental (Cepram), alvos de críticas por parte de deputados da oposição. Sabia que perderia um grande “show”, pois quem conhece a inteligência de Nonô não pensaria diferente.

Foi ele quem pediu à presidência da Assembleia um espaço para detalhar a destinação dos recursos públicos sob sua coordenação, coisa rara na política e na administração local. Não foi para se defender, pois disto não precisa, mas para defender a lisura do governo, o exercício da moralidade e da legalidade, com os quais convive desde que entrou na vida pública.

Com a eloquência que lhe é peculiar fez uma análise da arrecadação e dos investimentos nos diversos programas, trouxe números claros e transparentes calcados em relatórios financeiros precisos e consubstanciados.

Como é o seu estilo não deixou nada sem resposta e encarou de frente os críticos do governo, com respeito, naturalidade e a segurança de quem está com a razão.

Demonstrou com números e informações os avanços em programas da caráter social e as melhorias no combate à pobreza, ações nutricionais, capacitação profissional e inclusão .

Fez uma exposição detalhada sobre o Programa da Reconstrução que engloba não apenas moradias para os desabrigados, mas também drenagens, rodovias, pontes, muros de contenção, obras urbanas nos municípios atingidos pelas enchentes.

Não sei se o vice-governador lembrou de dizer aos deputados que o programa de construção  casas para os desabrigados em Alagoas é um dos primeiros do país e está  bem à frente de Pernambuco que sofreu as consequências da enchente na mesma época?

Ressaltou em seu pronunciamento: “Como coordenador da Reconstrução analiso que estamos vivendo os êxitos obtidos pelo programa. É um processo complexo e de dever humanitário, onde a minha ótica sempre foi a do flagelado, para que as casas fossem entregues dentro do menor espaço de tempo possível”.

Como era de se esperar não houve maiores contestações. Os parlamentares presentes ouviram atentamente e espero que tenham compreendido a explanação elogiável do vice-governador.

O deputado Judson Cabral (PT) ao final da sessão assim se expressou: “Gostaria de parabenizar o espírito democrático de voluntariamente vir até esta Casa expor os relatórios”.

Assim é o político José Thomaz Nonô, o que o diferencia da maioria. Tem compromisso com o interesse público, com a transparência dos atos de governo e   com a responsabilidade de administrar. Para mim sua atitude não surpreende, pois o conheço o suficiente.

A fúria contra os falsários

Esta semana o senador Fernando Collor presidindo reunião da Comissão de Serviços de Infraestrutura  surpreendeu a todos quando num gesto de irritação rasgou uma prestação de contas enviada pelo Departamento de Infraestrutura e Transportes (DNIT). O fato ocorreu quando dois senadores (Acir Gurgacz (PDT/RO e Valdir Raupp PMDB/RO) pediram a palavra para declarar que algumas obras citadas no relatório não estariam acontecendo em Rondônia e que as informações eram falsas.

Collor então declarou: “Nós, integrantes desta Comissão, não podemos aceitar informações falseadas. Nós temos é que rasgar isso aqui e devolver para o diretor-geral do DNIT, para que ele tome as providências”. O senador petebista ainda solicitou de funcionários do Senado que colocassem os papéis rasgados em um envelope e retornasse para o diretor do DNIT, pois “mentiras ali constavam”.

A história do DNIT nos últimos anos é calcada de denúncias de corrupção, superfaturamento e improbidade administrativa. Os que criticaram a atitude do senador talvez concordem com os ladrões do governo.

Alagoas transparente

Alagoas está em situação privilegiada em relação aos estados que cumprem a  Lei de Acesso à Informação. A noticia foi publicada pelo jornal Folha de São Paulo que mostrou um levantamento feito em todos os estados e no Distrito Federal. A matéria indica dados sobre a transparência nos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Alagoas está entre os 14 estados que divulgam a remuneração de forma regular, espontânea e completa. A Lei obriga a divulgação de informações de interesse coletivo, independente de requerimento, incluindo o vencimento dos servidores de forma individualizada. O jornal Folha de São Paulo diz, em sua matéria, que os órgãos estaduais menos transparentes são as Assembleias Legislativas.

Comunicação eficiente

O prefeito Rui Palmeira acertou em cheio no quesito Comunicação quando escolheu sua equipe de trabalho. No comando um profissional altamente competente e ético, o professor e jornalista Clayton Santos, que se cercou de uma turma de jovens e talentosos valores da imprensa local. Registro aqui o volume de informações de qualidade que nos é enviado diariamente. E o melhor: o aproveitamento dessas informações na imprensa em geral e nas redes sociais tem batido recordes. Neste setor não há mistérios, pois comunicação se faz com competência.

Tem que mudar os personagens

Após denúncias de fraudes no principal programa habitacional do país, o governo estuda mudanças no Minha Casa Minha Vida. Os técnicos da área econômica analisam a possibilidade de a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil assumirem os repasses de dinheiro do Orçamento para a construção de casas populares em cidades com menos de 50 mil habitantes. O GLOBO revelou, numa série de reportagens em  que um grupo de ex-funcionários do Ministério das Cidades criou empresas de fachada para fraudar a execução do programa em pequenos municípios. Construtores confirmaram que só podiam participar das obras se pagassem propinas para gente do governo. A verdade é que não adianta mudar os métodos quando o controle continuará nas mãos dos mesmos petistas e aliados  de sempre. É pura enganação.

Medicina de terceira

Estamos mesmo arrumados nós os brasileiros, principalmente as classes mais carentes. Se a nossa medicina já anda capenga e prestando um péssimo serviço à população a coisa vai ficar muito mais grave com a decisão de dona Dilma em contratar seis mil médicos cubanos para “minimizar o déficit desses profissionais no país”.

Um detalhe: De cada nove médicos formados em Cuba, cubanos ou não, que tentaram revalidar seu diploma no Brasil, apenas um conseguiu passar pelo exame em 2012. Foram 182 inscritos no Revalida, exame pelo qual os formados no exterior precisam passar, mas apenas 20 aprovados (10,9%). Os números são do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e foram usados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, “é falso dizer que no Brasil há muitos médicos. Faltam médicos no Brasil e faltam mais médicos perto da população. Em outros países não é tabu ter políticas de atração de médicos estrangeiros, e não permitiremos que seja tabu no Brasil. Não vamos ficar assistindo a Portugal e Espanha com a taxa de desemprego que têm hoje, sem poder pensar em alternativas de trazer médicos para o Brasil. Tudo bem senhor ministro, mas por que trazer médicos de terceira categoria? E logo de Cuba. Até parece que estão querendo formar “milícias médicas” ou uma “guerrilha da medicina”, pois disso eles entendem e sabem ensinar.

Segundo se comenta setores militares não estariam nada satisfeitos com a  “suspeita intenção dos petralhas”.


Avanços contestados

A Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Maceió no sentido de organizar o setor de imprensa e acabar com a bagunça e presença de “penetras” no espaço de jornalistas resolveu disciplinar fazendo um credenciamento de profissionais e empresas de comunicação. Fez o que já acontece na maioria das casas legislativas do país, a exemplo da Câmara e Senado Federal . A partir de agora será preciso provar que é jornalista habilitado e também o seu vinculo com empresa legalmente instalada. A medida não é moderna, mas eficaz. O inusitado é que ainda houve quem em sua “santa ignorância” contestasse o fato. E o pior: parece-me que o “contestador” é jornalista. A gente vê cada uma!

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