Para
refletir “Cansados
de décadas de escândalos nos quais os malfeitores pareciam agir com impunidade,
os brasileiros estão de repente tendo o ousadia de esperar que a antiga prática
de negociatas no pais pode finalmente estar mudando” ´( The Washington Post –
sobre o julgamento do Mensalão).
Sindicatos: em busca
do melhor. Para eles
Chega-se a conclusão
que sindicalismo hoje é “um bom negócio” e já tornou muita gente rica
principalmente nos últimos anos. Para se ter uma ideia da farra sindical implantada na “república
petista” apenas nos últimos oito anos foram criados no Brasil mais de 250
sindicatos por ano. De 2005 para cá, 2050 sindicatos surgiram no país, somando
15.007. Somente nestes primeiros meses de 2013, já nasceram 57 novos
sindicatos. E algumas dessas entidades são criadas apenas para arrecadar a
contribuição obrigatória, admite o próprio presidente da Central Única dos
Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas. Esses sindicatos movimentam pelo menos R$
2,4 bilhões, valor do imposto obrigatório em 2011, segundo o Ministério do
Trabalho. Nesse universo, um consenso se fecha: a reforma sindical é mais prioritária
que a trabalhista. Sindicalistas e juristas afirmam que a falta de liberdade
para escolher quem vai representar o trabalhador, de comissões em locais de
trabalho e a contribuição compulsória ainda deixam o país no século passado,
mantendo na lei um entulho autoritário, da ditadura de Vargas, já que os
sindicatos precisam da autorização do Ministério do Trabalho para existir. O
controle sindical permitiu conter os conflitos em épocas de exceção. Mesmo com
o avanço no número de sindicatos, a quantidade de trabalhadores sindicalizados
tem caído. Hoje, são 16 milhões de trabalhadores associados a sindicatos, ou
17,2% dos ocupados, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(Pnad), de 2011, do IBGE. . Entre os sindicatos, 10.167 são de trabalhadores e
4.840, patronais. 'Existe sindicato que não existe' Em fevereiro, o então
ministro Brizola Neto fez uma campanha contra sindicatos de fachada. Na época
foram suspensos 862 entidades das 940 consideradas irregulares. Números
levantados em congressos sindicais recentes mostram que cerca de três mil
sindicatos nunca participaram de uma negociação coletiva. O ministério não
confirma o número de três mil sindicatos e diz que está fazendo o levantamento
de quantos nunca participaram de negociações coletivas. Freitas, da CUT, tomou
conhecimento, citando fontes do próprio ministério, desse montante de
sindicatos sem atuação. - São sindicatos de cartório, criados só para
arrecadar, fruto da contribuição compulsória. O procurador chefe do Ministério
Público do Trabalho, Luis Camargo, diz que as leis que regem a atividade
sindical são anacrônicas e atrasadas. E a unicidade sindical, que permite a
criação de um sindicato por município para cada categoria, acaba provocando a
abertura de mais entidades.
Aqui mesmo em Alagoas
a representatividade sindical em sua maioria não merece credibilidade alguma. A
começar pela CUT por suas ligações suspeitas com o Partido dos Trabalhadores.
Nunca é levado em conta o interesse coletivo, mas apenas a barganha política de
esgoto e interesses puramente fisiológicos. Greves são sempre as do “queremos
mais” e a comunidade que se dane.
Professores fazem greve em busca de melhores salários e as escolas fecham
prejudicando milhares de jovens e crianças, os médicos protestam pelo mesmo
motivo e a população fica sem atendimento já precário e deficiente.
A reforma sindical
tem ser pensada com urgência para que se
possa alinhar e regulamentar as ações dessas entidades, proibir a escabrosa
vinculação partidária e estancar com a aberração do financiamento com milhões
do dinheiro público para sustentar e enriquecer vagabundos travestidos de
lideranças.
Mais um craque com
Collor
A Organização Arnon
de Mello, mais especificamente a TV MAR acaba de receber seu novo diretor
executivo. Trata-se do experiente Luciano Góes que chega com carta branca para
deslanchar a emissora de televisão que se agregou ao grupo. Com uma história de
sucesso na comunicação, inclusive na própria Gazeta, entende do riscado e sabe
como poucos como alcançar metas e enfrentar dificuldades.
Chegou para se juntar
a dois competentes profissionais: Joaldo Cavalcante e Marcelo Firmino que já
haviam sido convocados pelo senador Fernando Collor para comandar áreas
estratégicas de seus veículos de comunicação.
O reforço da equipe com
os melhores nomes do mercado dá a entender que Collor quer formar uma “seleção
imbatível”.
Imprensa livre como
deve ser
O ministro das
Comunicações, Paulo Bernardes, participando de uma reunião esta semana na
Fundação Perseu Abramo e falando sobre o controle da imprensa, foi incisivo:
“nenhuma proposta que ameace a liberdade de expressão será apoiada pelo governo
Dilma Rousseff. O projeto de Franklin Martins está enterrado”.
O ex- ministro de
Lula, outro pilantra, buscou sempre uma maneira de cercear os meios de
comunicação. Dirigentes petistas que estavam na palestra criticaram o ministro
e ainda o acusaram ter mais afinidade com as grandes redes da TV do que com o
partido. Ele respondeu que apenas cumpre com a orientação da presidente. Se não
estiver mentindo é uma boa noticia para a democrática liberdade de imprensa e
muito ruim para os “petralhas”.
Um juiz
equivocado
Há de se
reconhecer que o juiz Fernando Maciel não tem
sido lá muito feliz em suas incursões no plenário do Tribunal Regional
Eleitoral. Há dias passados foi chamado a atenção pela desembargadora Elisabeth
Carvalho. Agora surpreende a todos quando manda retornar ao cargo um
prefeito cujo afastamento pelo juiz da
comarca deu-se por provas de burla à Lei Eleitoral na última eleição,
inclusive com uma deslavada e desrespeitosa compra de votos. Tem o juiz do TRE
uma opinião muito estranha; “Não consigo
dissociar o mandato pessoal dos eleitos com o direito de seus eleitores, que,
por maioria, escolheram os réus como seus representantes políticos máximos da
municipalidade. Assim, há um direito da maioria da população em ser governada
por seus escolhidos, devendo ser atribuída a esta vontade a presunção de
liberdade de escolha e legitimidade nesta escolha”.
Traduzindo:
o cara pode atropelar a lei, comprar votos, cometer tudo o que é de crime, mas
se tem a maioria dos votos ai já se presume sua “inocência”. Está lendo o
Código Eleitoral de cabeça para baixo.
Uma
bancada pobre
Com toda certeza não
temos nada para nos orgulhar de nossa bancada federal no Congresso Nacional.
Com raras exceções há uma inexpressividade gritante de Alagoas em Brasília e isto é muito ruim.
Na maioria das vezes que aparecemos é sempre em mídia negativa e nos expondo
vergonhosamente ao país. Para não cometer injustiça não vou citar nomes até
porque os que lá estão foram legitimamente eleitos pelos alagoanos que a cada
eleição repetem o equivoco de escolhas esdrúxulas. Mas juro que tentei, com
toda boa vontade, e só achei três nomes para destacar. No resto há de tudo: processados, indiciados
e aqueles que não servem mesmo para nada. Não fará falta se diminuir de
tamanho.
Propinas no Minha
Casa Minha Vida
Onde tem o dedo do PT tem cheiro de corrupção
Pequenos construtores
subcontratados para tocar obras do Minha Casa Minha Vida (MCMV) em municípios
com menos de 50 mil habitantes revelam que só conseguiam entrar no programa se
pagassem propina à empresa RCA Assessoria. Segundo empresários ouvidos pela
imprensa a empresa montada por ex-funcionários do Ministério das Cidades cobrava
das empreiteiras uma taxa que variava de 10% a 32% do valor do imóvel
construído. Em alguns casos, o pedágio teria inviabilizado o trabalho e as
obras acabaram sendo abandonadas. Apesar das declarações dos empreiteiros, a
RCA nega cobrar qualquer taxa das construtoras. Uma das empresas repassou mais
de R$ 500 mil para a RCA.
Os recursos para as
obras são liberados pelo Ministério das Cidades para o banco Luso Brasileiro, e
a RCA atua como correspondente bancária da instituição. Amaral relata que questionou
o Luso Brasileiro sobre a cobrança indevida do pedágio, já que o banco era o
responsável pelo repasse do dinheiro público. Segundo ele, a resposta foi que o
banco não cobrava nada e que ele pagava o dinheiro porque queria. Será que eles
imaginam que todos nós acreditamos em Papal Noel?
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