Para refletir: Finalmente vai começar o ano de 2013.
Passado o carnaval ao que parece o país volta à normalidade e tudo tende a
começar a funcionar. Quem disse tinha toda razão: “Este não é um país sério”.
Maceió: apenas o
paraíso das águas

Falta fazer
Ao que parece o novo dirigente da SMTT
gosta muito de falar, mas não tem a mesma velocidade no fazer. Passados mais de
trinta dias na função e nada de aparentemente novo acontece no desastroso
trânsito de Maceió. Fala em “não regulamentar o serviço de mototáxi”, no
entanto a coisa funciona como o jogo do bicho em Alagoas (é proibido, mas todo
mundo vê, todo mundo joga). Os guardas continuam servindo apenas para
“arrecadar” para a prefeitura, sem critério, sem formação e sem educação. Quero
mesmo saber quando fará cumprir a lei em vigor que tira os caminhões da
Fernandes Lima. Ou vai pedir autorização aos comerciantes? Falar é muito bom,
quero ver é fazer.
Associação do nada
Já disse o meu amigo Sebastião Nery, a
mais atualizada memória da política brasileira, que “os vices são como os
ciprestes, só crescem à beira dos túmulos”. Claro que numa espirituosa
brincadeira. Mas aqui em Alagoas os vices não dormem em serviço e querem
“ganhar força” inventando a absurda criação de uma tal Avipal ( Associação dos
Vice-Prefeitos do Estado de Alagoas). Justificativa da criação: “sairmos do
marasmo e do esquecimento pelos quais passamos”. Objetivo real: juntar o nada com coisa
nenhuma. Precisa esse pessoal que não tem o que fazer (os vices são
desocupados) aprender a trabalhar um pouco e ajudar os titulares na defesa do
interesse público. Aliás, há um erro clássico da legislação brasileira em
remunerar um servidor que não trabalha e muitas vezes só atrapalha.
Uma dupla e tanto
No encontro
com os prefeitos esta semana o governador Teotônio Vilela fez questão não
apenas de citar nominalmente, mas também rasgar elogios e agradecer ao
vice-governador José Thomaz Nono e ao secretário Luiz Otávio Gomes o importante
trabalho que os dois vêm fazendo por Alagoas. Reconhecimento justo e merecido.
Ambos conhecem com competência os caminhos da eficiência e sabem como poucos
fazer andar a “máquina administrativa” com responsabilidade e empreendedorismo.
Será que dá pra tirar cópias?
O Lula de Alagoas
O farsante ex-presidente Lula ao que
parece fez escola em sua trajetória de mentiras e hipocrisia explícita. O
ex-prefeito Cícero Almeida que deixou uma administração caótica e um rombo
financeiro desproporcional para seu sucessor segue a mesma pauta ao se dizer
inocente das acusações e jogar a culpa para seus auxiliares diretos. Nada viu,
nada fez, e só assinou porque mandaram. Perdeu completamente o juízo ou imagina
que o povo é idiota em acreditar em suas falácias. Vai pagar caro pelos seus
pecados e lá estão (diferente de Lula) as provas escritas, narradas e
comprovadas cujas denúncias começam a ser mandadas para o Ministério Público.
Culpando
inocentes
O
ex-prefeito Cícero Almeida tinha pessoas sérias em sua equipe. Poucas é verdade
e aqui sito alguns: Marzio Delmoni, Pedro Alves, Sergio Quintella e Cel.
Antonio Almeida. Competentes e diligentes profissionais com vidas públicas e
privadas respeitadas. Esses com certeza não fizeram o jogo sujo de qualquer
natureza na Administração sucateada herdada por Rui Palmeira. O problema do
ex-prefeito era o seu entorno despreparado e ele próprio. É desonesto até no
momento em que pretende jogar a culpa de seus crimes em pessoas de bem. É o
jeito Cícero Almeida de ser.
Renan não está só
Denunciado pela
Procuradoria-Geral da República por três crimes, o novo presidente do Senado, o
conterrâneo Renan Calheiros, não está só. Mais da metade dos 11 recém-eleitos
integrantes da Mesa Diretora da Casa está na mira do Supremo Tribunal Federal
(STF). Além de Renan, também estão na lista de investigados os dois novos
vice-presidentes, Jorge Viana (PT-AC) e Romero Jucá (PMDB-RR), o 1º secretário,
Flexa Ribeiro (PSDB-PA), e os suplentes da Mesa Jayme Campos (DEM-MT) e Magno
Malta (PR-ES). Este é o Senado que temos. E fomos nós que elegemos.
Guarda armada é loucura
Precisa
alguém avisar ao secretário municipal de Segurança Comunitária de Maceió, José
Edmilson Cavalcante, que ele está equivocado e pode cometer um desatino com sua
idéia absurda de armar a Guarda Municipal. Primeiro é bom que leia pelo menos o
art. 144 da Constituição Federal e veja a quem é atribuída a missão de
Segurança Pública, no qual as Guardas não estão incluídas. Depois lembrar ao
cidadão que colocar uma arma em mãos despreparadas em sentido técnico e
psicológico é uma ameaça à população desarmada. Se nossos guardas não estão
preparados para as atividades corriqueiras, por culpa do descaso com suas
formações e seleção, imagine com o poder de andar armado. No primeiro incidente
quem será responsabilizado? O guarda ou quem o armou? Uma idéia ensandecida
.
Obteve ampla
repercussão um discurso do senador Fernando Collor esta semana em Brasília.
Setores políticos e jurídicos estão preocupados com o clima de beligerância
contra o chefe do Ministério Público Federal.
Collor chamou Roberto Gurgel de “chantagista, ímprobo e praticante de
ilícitos administrativos e crime de responsabilidade”. O senador declarou que
ingressará com mais uma representação no Senado para investigar a atuação de
Gurgel em relação a um processo licitatório no Ministério Público Federal.
Segundo ele houve um pregão eletrônico para aquisição de 1,2 mil tablets, no valor
de quase R$ 3 milhões, com um direcionamento escancarado para um dos
concorrentes. Collor promete novos episódios contra Gurgel.
No
pé do ouvido
O deputado Mauricio
Quintella mostrou sua competência política e o invejável poder de articulação
esta semana ao ser eleito para a Mesa Diretora da Câmara. Desbancou velhas
raposas que se perpetuavam nos cargos e obteve a votação mais expressiva. Sabe
o que quer.
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