Para
refletir: “O
instinto de sobrevivência supera sempre as “identidades políticas”, que têm
base também nos interesses do momento”. (Ricardo Mota).
Começou a eleição e também o jogo sujo
Alguns jornalistas por preguiça ou às vezes mesmo
intencionalmente para beneficiar ou prejudicar alguém, costumam usar a
expressão “informações de bastidores” para veicular futrica, mentiras e
factoides. Também recebem informações de fontes não confiáveis e não se dão ao
trabalho de checar divulgando apenas boatos e não fatos. Setores da mídia
publicaram esta semana que “o
ex-secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Luiz Otávio Gomes,
mandou avisar ao partido (PSDB) que estava fora do jogo”. Mentira em duplo
grau: LOG jamais afirmou para qualquer um que “era candidato a governador”,
depois se não era para que comunicar algo ao partido?
Tudo isto é parte de um jogo sujo arquitetado por alguém do
próprio governo, candidato apenas de si próprio, que irresponsavelmente insiste
em uma ridícula e inviável candidatura, pois o cidadão em questão sabe-se não
tem destino nem vocação política.
Enquanto o ex-secretário de Planejamento cuida de sua vencedora
vida profissional (o encontrei esta semana em seu escritório transformado em um
canteiro de obras em reformas para os muitos contratos que virão), não mantem
nenhum contato com políticos,( mas tem sido procurado por muitos) inclusive o
próprio governador e fala apenas de “negócios”, o outro, por não ter o que
fazer, se aventura em uma candidatura própria e só dele , monta uma verdadeira
estrutura de campanha, contrata caros profissionais e gasta muito dinheiro com
a mídia ( uma pergunta que se tem feito com insistência :arranjou tanto
dinheiro onde?).
Quem começa tentando fazer política nos dias de hoje, com o
dinâmico processo de informação de massa às mãos, com mentiras e jogo de baixa
categoria não pode ser levado a sério e não merece o respeito da imprensa ética
e responsável.
A palavra sensata de Luiz Otávio
Aqui
está a nota que me foi entregue por Luiz Otavio em nosso encontro na quarta
feira, redigida em minha presença e que seria encaminhada para a imprensa com a
sua palavra final sobre o imbróglio que setores interessados pretenderam criar
envolvendo o seu nome. Da próxima vez é bom que informações desse tipo sejam
checadas e não se dê credito a conversa fiada:
- “Aprendi
com Teotônio Vilela Filho que política é um processo e existe hora certa para
tudo. Acredito que uma candidatura a
governador só vale a pena se representar um projeto de desenvolvimento
transformador. Um projeto capaz de fazer convergir esforços, recursos,
inteligências, lideranças e pessoas em torno de causas coletivas, como a
superação da pobreza extrema, a diminuição da pobreza, da violência e da desigualdade
crônica que ainda existe entre nós – essa a mãe de todas as injustiças.
Quando convocado pelo
amigo, e Governador, Teotônio Vilela, para liberar o meu nome como um dos seus
pré-candidatos ao governo, o atendi. Vislumbrava a remota possibilidade de ser
candidato, não para fazer política nos moldes tradicionais, mas para
representar as ideias que vêm transformando a paisagem do desenvolvimento
econômico e do planejamento no nosso Estado.
Não cultivo ilusões,
mas estou pronto para o debate. Vamos provar aos alagoanos que nenhum outro
governo fez mais por Alagoas do que o governo Teotônio Vilela Filho, nesses
quase oito anos. Tenho consciência de que estamos numa encruzilhada - entre
continuar para avançar muito mais, ou correr o risco de retroceder, perdendo
tudo o que foi conquistado até aqui!
Concluo afirmando
novamente: nunca disse que era candidato a governador, como também nunca
declarei que não o era. Só não serei candidato de mim mesmo.
E, se escolhido
fosse, pelo grupo de apoio ao atual governo, como candidato a governador,
pediria 24 horas para decidir, pois, como executivo, não trabalho com hipóteses
e conjecturas e sim sobre análises da realidade. Até porque lutamos para
mudá-la para melhor”. (LOG).
Caciques
com medo
Tive
acesso a uma pesquisa que certamente jamais será publicada e está guardada a
sete chaves. Acostumado com “coisas da política” confesso que tomei um susto.
Um resultado surpreendente e sintomático mostra que a grande maioria dos
alagoanos cansou das velhas e arraigadas práticas políticas e pretende fazer a
diferença nas próximas eleições. A rejeição aos “caciques” das eleições é geral
e absoluta. Não sobra ninguém. Outro quesito que também me surpreendeu: os
milhares de eleitores consultados ( de todas as faixas sociais, econômicas e
culturais) demonstram que não rejeitam
apenas os velhos, mas também seus herdeiros, como se velhos também fossem. Com
esse quadro ao qual tiveram acesso alguns desses “coronéis dos votos” deixou
muitos assustados e até dispostos a mudar de rumo. Quem viver verá. Mas só
vamos conferir após os votos contados. ( Em tempo: a “apavorante” pesquisa me
foi mostrada por um dos velhos “caciques”).
Descontentamento em Arapiraca
Segundo informação do competente
jornalista Roberto Gonçalves a situação da Administração Célia Rocha vai a cada
dia desagradando mais ao arapiraquense que nela votou. Ele chama a atenção para
a quantidade de denúncias e reclamações do povo nas emissoras de rádio da
cidade, principalmente nos programas mais populares. – “Os microfones abertos
permitem à população denunciar o caos vivenciado na Saúde do município e em
outros setores. Há muita revolta na população de Arapiraca”.
Se essa revolta se transformar em
votos os candidatos da prefeita estão ferrados nas próximas eleições.
Por falar em eleição Célia Rocha vai
romper com quem: Luciano Barbosa (seu maior eleitor) ou Fernando Collor (seu
padrinho)?
Como “trair e coçar e só começar”...
Vamos aguardar.
Corrupção rima com eleição
BRASÍLIA — O diretor de Combate ao Crime Organizado
da Polícia Federal, Oslain Santana, terceiro na hierarquia da instituição e
tradicionalmente avesso a declarações públicas, afirma que pelo menos metade
dos casos de corrupção tem relação com financiamento de campanhas eleitorais.
Ele coordenou todas as grandes operações de combate contra fraudes em
licitações, superfaturamento de contratos e contratação de ONGs de fachada
desde 2011. “Cinquenta por cento das
operações da Polícia Federal contra corrupção têm como pano de fundo
financiamento de campanha. Quando você investiga um caso de corrupção, desvio
de dinheiro público, vai ver lá na frente que tinha um viés para financiar
campanha política”.
O jeito Teotônio e a agonia dos candidatos
O governador Teotônio Vilela ao não ser candidato
nas próximas eleições imediatamente se transformou no mais cobiçado eleitor
para todos os pretendentes ao seu lugar. Tem sido insistentemente abordado e
cortejado por setores de sua base de governo, seus adversários e pelos que
habitam os “intestinos” palacianos e adjacências. Um sábio com o trato da
política tem se mantido enigmático no quesito “seu candidato”. Acho até que não
revelou nem para ele mesmo. O fato tem deixado todos os pretendentes
literalmente “enlouquecidos”, alguns até prestes a romper com o governador pela
sua previsível, como é o seu estilo, postergação de anuncio que venha a
apresentar o seu preferido.
O tempo de Teotônio é só dele e assim ele o fará
acontecer. Sabe que não pode correr riscos de apresentar uma candidatura que
não seja confiável e inclusive à prova de “tiroteio cerrado”.
Sabe também que os adversários e seus “staffs”
buscarão e até criarão eficientes pautas negativas à busca de desvios de
conduta do candidato, do filho, da mãe e até da amante. Se tiver “rabo de
palha” toca fogo, se não tiver cria. Teotônio é macaco velho e sabido e não vai
dar mote para adversário.
Agora é esperar...esperar...esperar.
Publicado no Jornal Extra/Tribuna do Sertão / Sites: Tribuna do Sertão e Tribuna do Agreste / resumopolitico.blogspot.com
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