sexta-feira, 28 de março de 2014


Para refletir: “O instinto de sobrevivência supera sempre as “identidades políticas”, que têm base também nos interesses do momento”. (Ricardo Mota).


Começou a eleição e também o jogo sujo
Alguns jornalistas por preguiça ou às vezes mesmo intencionalmente para beneficiar ou prejudicar alguém, costumam usar a expressão “informações de bastidores” para veicular futrica, mentiras e factoides. Também recebem informações de fontes não confiáveis e não se dão ao trabalho de checar divulgando apenas boatos e não fatos. Setores da mídia publicaram esta semana que “o ex-secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Luiz Otávio Gomes, mandou avisar ao partido (PSDB) que estava fora do jogo”. Mentira em duplo grau: LOG jamais afirmou para qualquer um que “era candidato a governador”, depois se não era para que comunicar algo ao partido?
Tudo isto é parte de um jogo sujo arquitetado por alguém do próprio governo, candidato apenas de si próprio, que irresponsavelmente insiste em uma ridícula e inviável candidatura, pois o cidadão em questão sabe-se não tem destino nem vocação política.
Enquanto o ex-secretário de Planejamento cuida de sua vencedora vida profissional (o encontrei esta semana em seu escritório transformado em um canteiro de obras em reformas para os muitos contratos que virão), não mantem nenhum contato com políticos,( mas tem sido procurado por muitos) inclusive o próprio governador e fala apenas de “negócios”, o outro, por não ter o que fazer, se aventura em uma candidatura própria e só dele , monta uma verdadeira estrutura de campanha, contrata caros profissionais e gasta muito dinheiro com a mídia ( uma pergunta que se tem feito com insistência :arranjou tanto dinheiro onde?).
Quem começa tentando fazer política nos dias de hoje, com o dinâmico processo de informação de massa às mãos, com mentiras e jogo de baixa categoria não pode ser levado a sério e não merece o respeito da imprensa ética e responsável.

A palavra sensata de Luiz Otávio

Aqui está a nota que me foi entregue por Luiz Otavio em nosso encontro na quarta feira, redigida em minha presença e que seria encaminhada para a imprensa com a sua palavra final sobre o imbróglio que setores interessados pretenderam criar envolvendo o seu nome. Da próxima vez é bom que informações desse tipo sejam checadas e não se dê credito a conversa fiada:

- “Aprendi com Teotônio Vilela Filho que política é um processo e existe hora certa para tudo. Acredito que uma candidatura a governador só vale a pena se representar um projeto de desenvolvimento transformador. Um projeto capaz de fazer convergir esforços, recursos, inteligências, lideranças e pessoas em torno de causas coletivas, como a superação da pobreza extrema, a diminuição da pobreza, da violência e da desigualdade crônica que ainda existe entre nós – essa a mãe de todas as injustiças.

Quando convocado pelo amigo, e Governador, Teotônio Vilela, para liberar o meu nome como um dos seus pré-candidatos ao governo, o atendi. Vislumbrava a remota possibilidade de ser candidato, não para fazer política nos moldes tradicionais, mas para representar as ideias que vêm transformando a paisagem do desenvolvimento econômico e do planejamento no nosso Estado.

Não cultivo ilusões, mas estou pronto para o debate. Vamos provar aos alagoanos que nenhum outro governo fez mais por Alagoas do que o governo Teotônio Vilela Filho, nesses quase oito anos. Tenho consciência de que estamos numa encruzilhada - entre continuar para avançar muito mais, ou correr o risco de retroceder, perdendo tudo o que foi conquistado até aqui!

Concluo afirmando novamente: nunca disse que era candidato a governador, como também nunca declarei que não o era. Só não serei candidato de mim mesmo.

E, se escolhido fosse, pelo grupo de apoio ao atual governo, como candidato a governador, pediria 24 horas para decidir, pois, como executivo, não trabalho com hipóteses e conjecturas e sim sobre análises da realidade. Até porque lutamos para mudá-la para melhor”. (LOG).

Caciques com medo

Tive acesso a uma pesquisa que certamente jamais será publicada e está guardada a sete chaves. Acostumado com “coisas da política” confesso que tomei um susto. Um resultado surpreendente e sintomático mostra que a grande maioria dos alagoanos cansou das velhas e arraigadas práticas políticas e pretende fazer a diferença nas próximas eleições. A rejeição aos “caciques” das eleições é geral e absoluta. Não sobra ninguém. Outro quesito que também me surpreendeu: os milhares de eleitores consultados ( de todas as faixas sociais, econômicas e culturais)  demonstram que não rejeitam apenas os velhos, mas também seus herdeiros, como se velhos também fossem. Com esse quadro ao qual tiveram acesso alguns desses “coronéis dos votos” deixou muitos assustados e até dispostos a mudar de rumo. Quem viver verá. Mas só vamos conferir após os votos contados. ( Em tempo: a “apavorante” pesquisa me foi mostrada por um dos velhos “caciques”).

Descontentamento em Arapiraca

Segundo informação do competente jornalista Roberto Gonçalves a situação da Administração Célia Rocha vai a cada dia desagradando mais ao arapiraquense que nela votou. Ele chama a atenção para a quantidade de denúncias e reclamações do povo nas emissoras de rádio da cidade, principalmente nos programas mais populares. – “Os microfones abertos permitem à população denunciar o caos vivenciado na Saúde do município e em outros setores. Há muita revolta na população de Arapiraca”.

Se essa revolta se transformar em votos os candidatos da prefeita estão ferrados nas próximas eleições.

Por falar em eleição Célia Rocha vai romper com quem: Luciano Barbosa (seu maior eleitor) ou Fernando Collor (seu padrinho)?

Como “trair e coçar e só começar”... Vamos aguardar.

Corrupção rima com eleição

BRASÍLIA — O diretor de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, Oslain Santana, terceiro na hierarquia da instituição e tradicionalmente avesso a declarações públicas, afirma que pelo menos metade dos casos de corrupção tem relação com financiamento de campanhas eleitorais. Ele coordenou todas as grandes operações de combate contra fraudes em licitações, superfaturamento de contratos e contratação de ONGs de fachada desde 2011. “Cinquenta por cento das operações da Polícia Federal contra corrupção têm como pano de fundo financiamento de campanha. Quando você investiga um caso de corrupção, desvio de dinheiro público, vai ver lá na frente que tinha um viés para financiar campanha política”.

O jeito Teotônio e a agonia dos candidatos

O governador Teotônio Vilela ao não ser candidato nas próximas eleições imediatamente se transformou no mais cobiçado eleitor para todos os pretendentes ao seu lugar. Tem sido insistentemente abordado e cortejado por setores de sua base de governo, seus adversários e pelos que habitam os “intestinos” palacianos e adjacências. Um sábio com o trato da política tem se mantido enigmático no quesito “seu candidato”. Acho até que não revelou nem para ele mesmo. O fato tem deixado todos os pretendentes literalmente “enlouquecidos”, alguns até prestes a romper com o governador pela sua previsível, como é o seu estilo, postergação de anuncio que venha a apresentar o seu preferido.

O tempo de Teotônio é só dele e assim ele o fará acontecer. Sabe que não pode correr riscos de apresentar uma candidatura que não seja confiável e inclusive à prova de “tiroteio cerrado”.

Sabe também que os adversários e seus “staffs” buscarão e até criarão eficientes pautas negativas à busca de desvios de conduta do candidato, do filho, da mãe e até da amante. Se tiver “rabo de palha” toca fogo, se não tiver cria. Teotônio é macaco velho e sabido e não vai dar mote para adversário.

Agora é esperar...esperar...esperar.
 
Publicado no Jornal Extra/Tribuna do Sertão / Sites: Tribuna do Sertão e Tribuna do Agreste / resumopolitico.blogspot.com

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