Para refletir: “Prefiro ser acusado por ele
(Eduardo Cunha – presidente da Câmara) de mal educado do que ser como ele,
acusado de achaque”. (Ex-ministro Cid Gomes).
O pacote da enganação petista
A
presidente Dilma Rousseff mostrou ao Brasil e entregou ao Congresso nesta
quarta-feira o “embrulho” que o governo chamou de “pacote anticorrupção”, conjunto de propostas elaboradas para inibir e punir
irregularidades na administração pública.
A presidente usou de todo o
cinismo que a caracteriza e não teve nenhum constrangimento ao afirmar na
solenidade de entrega: "Meu compromisso
com combate à corrupção é coerente com minha vida pessoal, minha prática
política e é coerente com minha atuação como presidenta".
A fala da presidente ocorreu
no mesmo dia em que teve publicada uma desaprovação de 62% do povo brasileiro
na avaliação de seu governo, justamente em função de denúncias de corrupção,
crimes contra a Administração Pública e o desregrado comportamento marginal do
seu partido e de seus aliados políticos.
Acharam Dilma e seus
comparsas que um pífio e demagógico “pacote” para enganar os tolos, daria uma
resposta ao grito das ruas e à indignação nacional diante do quadro degradante
e desmoralizado em que se encontra o governo petista. Estão completamente
enganados, pois ainda ontem o “Movimento Brasil Livre” e outros segmentos sociais
não apenas desacreditaram das intenções governistas, como estão convocando
novos atos de protesto para os próximos dias
pedindo a reforma política, o efetivo combate à corrupção e até a saída
da presidente.
Vejamos os principais pontos
do tal “pacote anticorrupção” :
1- Criminalização
da prática de caixa 2;
2 - Aplicação da Lei da Ficha
Limpa para todos os cargos de confiança no âmbito federal;
3 - Alienação antecipada dos bens
apreendidos após atos de corrupção para evitar que não sejam usados por agentes
públicos e possam ser vendidos por meio de leilão;
4 - Responsabilização
criminal de agentes públicos que não comprovarem a obtenção dos bens;
5 - Confisco de bens dos
servidores públicos que tiverem enriquecimento incompatível com os ganhos.
Praticamente tudo o que está
inserido no “embrulho” já tem tipificação criminosa e mesmo assim há mais de
doze anos o governo petista e seus aliados vêm roubando descaradamente,
apostando na impunidade, na lentidão e algumas vezes até na conivência da Justiça
brasileira.
Estão ai os escândalos tipo
“mensalão” cujos personagens principais estão ricos, nada devolveram e se
livraram da cadeia onde deveriam “mofar” por anos. Agora mais recente e em pauta
o maio caso de corrupção da história da política brasileira: o escândalo da
Petrobrás, no qual não deixam de existir indícios de envolvimento até do ex-presidente Lula e da própria
ocupante da presidência.
Há uma grande expectativa
quanto ao que acontecerá com os
envolvidos no roubo de bilhões dos cofres públicos. Eu mesmo acredito que pode
acontecer tudo. Inclusive nada.
As falácias de Dilma
Dilma disse que “É preciso investigar corruptos e corruptores
de forma rápida e efetiva para garantir a proteção do inocente ou do
injustiçado”. Ela afirmou ainda que alguns governos criam condições para
que a corrupção seja prevenida, investigada e punida. "Outros não fazem isso,
silenciam. Nós agimos. O Brasil de hoje combate a corrupção".
Alguém na solenidade
cochichou com um senador: “Acho que hoje
ela não tomou os remédios corretamente. Ou enlouqueceu de vez”.
Um ministro fanfarrão
Um fato que chamou a atenção
de jornalistas e políticos presentes a solenidade de lançamento do “pacote
anticorrupção” pois parecia que estavam falado de um outro governo e não do
próprio que tem praticado os mais absurdos atos de desvios.
O desvairado ministro da
Justiça, José Eduardo Cardozo, defendeu que “a impunidade seja enfrentada de
peito aberto”. Disse que “a corrupção é uma doença que precisa ser tratada”. E
foi adiante em suas aleivosias: “ A corrupção é um mal intolerável. Sua prática
não só é eticamente reprovável, mas agrava a própria exclusão social no país”.
Falaram como se fossem
inocentes e não um governo corrupto. Deram lições de ética pera eles mesmos.
Mas certamente não aprenderão.
Uma coisa é certa: a depender
desse “pacote” fajuto, demagógico e mentiroso nada mudará no país. A não ser o
povo nas ruas em vigília permanente.
Olha a cara
suja de Maceió
No último Domingo quando me
dirigia ao ato do “Movimento Brasil Livre” contra a corrupção, fiquei indignado
com o estado de abandono do "Corredor Vera Arruda", um dos pontos de
atração turística e lazer da população de Maceió.
É muita falta de respeito da Administração com a população. Dá a impressão de uma cidade sem dono e entregue literalmente às moscas. Um local tão bonito transformado em uma verdadeira pocilga .E depois não venham me dizer que é culpa da população É descaso mesmo com o interesse público. Também não é ano de eleição.
É muita falta de respeito da Administração com a população. Dá a impressão de uma cidade sem dono e entregue literalmente às moscas. Um local tão bonito transformado em uma verdadeira pocilga .E depois não venham me dizer que é culpa da população É descaso mesmo com o interesse público. Também não é ano de eleição.
Postei
este texto em minha página no Facebook e me surpreendi com a quantidade de
comentários sobre a imundice em todos os bairros de Maceió e o abandono em que
vive a cidade na atual administração. De todos os depoimentos não houve um
sequer favorável ou defendendo o prefeito Rui Palmeira.
Investindo
na valorização do servidor
O presidente do Tribunal de
Justiça, Desembargador Washington Luiz, tem como meta em sua administração a
modernização técnica e a valorização dos servidores do Poder Judiciário e não
abre mão dessa pauta.
Contando com o entusiasmo e
espírito empreendedor do desembargador James Magalhães, diretor da Escola da
Magistratura, juntos pretendem levar inclusive capacitações e aperfeiçoamento
aos serventuários da Justiça no interior do Estado, nunca beneficiados ou
lembrados
Ministro critica turismo de Maceió
O alagoano Vinicius Lages, ministro do Turismo,
em recente entrevista a veiculo de circulação nacional não perdeu a
oportunidade de dar um recado duro aos gestores de Maceió. Criticou a falta de
profissionalismo como o setor é tratado na capital alagoana e disse: “Fico surpreso de ver minha cidade,
Maceió, não ter um site que apresente seus produtos aos turistas do Brasil e do
mundo”. Falou também do descaso da prefeitura em não manter acesso à
internet gratuita em pontos turísticos, o que acontece na maioria das capitais
e até em cidades do interior.
A exploração desonesta dos turistas, a falta de
equipamentos de apoio, precariedade no setor de informações aos visitantes e
para completar praias sujas, ruas esburacadas
e a cidade inteira com um “sorriso decadente”. Coisas que o ministro não
falou, talvez por desconhecer.
Tudo isto se resume em uma frase: o equivoco do
voto.
Medicina social obrigatória
A
Câmara dos deputados tem em pauta e vai votar logo projeto que obriga médicos
recém-formados em faculdades públicas ou privadas com financiamento público a
exercerem a profissão, por dois anos, em municípios com menos de 30 mil
habitantes ou em comunidades carentes de regiões metropolitanas.
O
chamado “exercício social da profissão” deverá ser feito imediatamente após a
conclusão do curso, em jornada integral e exclusiva de 40 horas semanais, com
contrato regular de trabalho, financiado pela rede de saúde à qual o médico
recém-formado estiver vinculado.
A
exigência aplica-se aos graduados em cursos de Medicina, Enfermagem,
Psicologia, Odontologia, Fisioterapia, Nutrição e Farmácia, além de outros
estabelecidos em regulamento.
Se
for pra valer mesmo vai resolver muitos problemas em cidades do interior e
fazer uma efetiva socialização do atendimento aos necessitados.
Ou se cuida, ou se ferra
Tive
acesso a uma confiável pesquisa encomendada por importante instituição
empresarial sobre aspectos da economia e da política alagoana. Na pauta entrou
a eleição para prefeito de Maceió em 2016 e pude constatar que a situação do
prefeito Rui Palmeira não é nada confortável. Se as eleições fossem hoje nem
iria para um segundo turno. Na sua frente despontam Ronaldo Lessa, Cicero
Almeida e Heloisa Helena.
É
o preço de uma administração medíocre, uma equipe fraca e a falta de
compromissos com as promessas de campanha.
Um
detalhe: o governador Renan Filho com três meses de gestão tem a melhor
avaliação dos últimos 30 anos entre seus antecessores. Quem sabe faz a hora.
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