Para refletir: “Eu tenho um sonho. O
sonho de ver meus filhos julgados por sua personalidade, não pela cor de sua
pele” (Martin Luther King).
Um país de racistas
Não dá para esconder que o Brasil
continua sendo um país de racistas preconceituosos e intolerantes. O trágico de
tudo isto é que por outro lado há a explicita complacência com a corrupção, o
roubo descarado de políticos, o tráfico de drogas e as estatísticas mentirosas
sobre a vertiginosa escalada do crime. Cansamos de ver a frase não confirmada
de que o então presidente da França, Charles de Gaulle, havia dito: “O Brasil
não é um país sério”. Hoje com certeza, pelos ditos e pelos fatos ele trocaria
por “O Brasil é um país marginal”.

"É muito chato, em 2015,
ainda ter que falar sobre isso, mas não podemos nos calar: na última noite,
recebi uma série de ataques racistas na minha página", escreveu ela. Sem
entrar em muitos detalhes, Taís disse que todos os comentários estão registrados
e serão enviados à Polícia Federal. Espera-se que a PF tenha a mesma eficiência
usada para investigar e prender esses bandidos que não diferem de traficantes e
corruptos.
Agressão à mulher negra

Diante desse índice de violência vai acontecer em
Brasília a “Marcha das Mulheres Negras Contra o Racismo, a Violência e pelo Bem
Viver” n o próximo dia 18 de novembro e deverá reunir cerca de 20 mil mulheres
de todos os estados e regiões do Brasil para marchar pela garantia de direitos
já conquistados, pelo direito à vida e a liberdade, por um país mais justo e
democrático e pela defesa de um novo modelo de desenvolvimento baseado na
valorização dos saberes da cultura afro brasileira
Está prevista para o mesmo dia
uma sessão conjunta do Senado e Câmara Federal e uma audiência com a presidenta
da República, Dilma Rousseff. A diretora executiva da ONU Mulheres, Phumzile
Mlambo-Ngcuka, ex-vice presidenta da África do Sul também confirmou presença.
São esperadas, ainda, as ativistas norte-americana Ângela Davis e Bell Hooks,
entre outras referências internacionais na luta pela igualdade racial e de
gênero.
Não basta acabar com a corrupção
e a marginalidade na política brasileira. Será preciso também por fim a
intolerância, ao preconceito criminoso, com penas severas para os infratores.
Este é sim o Brasil que merecemos.
Oposição equivocada
Se a maioria dos vereadores lesse
mais e entendesse o seu papel com certeza não se cometeria tanta besteira no
exercício do mandato e os plenários não seriam transformados em verdadeiros
circos.
Esta semana aconteceu um episódio
que caberia na crônica de Sergio Porto (Stanislaw Ponte Preta) e seu famoso
“Febeapá” (festival de besteiras que assola o país) e o palco foi a Câmara de
Vereadores de Arapiraca.
Talvez assustada com a
ascendência da violência na cidade a vereadora Aurélia Fernandes, até pouco
tempo aliada de Célia Rocha e provável candidata a “roubar-lhe o trono” fez
críticas duras e ainda aprovou um requerimento de sua autoria responsabilizando a prefeita pela
falta de segurança. Será que dá para alguém explicar à vereadora e seus pares
que Segurança Pública é papel exclusivo do Estado? Criticar por criticar não vale.
O melhor entre todos
Mesmo enfrentando momentos de
crise, tomando medidas impopulares ( como o aumento de tributos) e apertando o
cinto o governador Renan Filho tem
conseguido alcançar índices de visibilidade muito positivos não apenas
internamente, mas também a nível nacional. É citado na grande imprensa como o
gestor público estadual com maior credibilidade
e sua aprovação pelos alagoanos alcançou os 67,5 pontos na avaliação
“ótimo e bom”.
De olho nas eleições municipais
do próximo ano o governador planeja obter uma marcante vitória para seus
candidatos já vislumbrando a chegada de 2018. Tem escola e sabe o caminho das
pedras.
Fim do prêmio José Aprígio
A diretoria do Instituto Cidadão
aprovou resolução extinguindo um dos mais cobiçados prêmios dos gestores
alagoanos. O “Prêmio José Aprígio Vilela” foi criado em 2006, no governo
Ronaldo Lessa de quem recebeu apoio. Nos anos seguintes contou com o apoio do
empresariado local, mas sua realização ficou comprometida à medida que o apoio
foi diminuindo. Para a diretoria da instituição promotora do evento a falta de
apoio foi o principal motivo do encerramento do prêmio:
“O evento era bastante dispendioso,
até porque sempre foi vedado aos agraciados qualquer ajuda à realização. Os
patrocinadores minguaram e até a própria família do homenageado nunca
prestigiou a realização. O prêmio José
Aprígio Vilela terá uma bonita história para contar, mas fica impedido de
continuar” – disse a diretoria em nota.
Devolveu
é dele

Caberá ao relator do inquérito de Collor no
Supremo, ministro Teori Zavascki, acolher ou não o pedido de Janot. Na semana
passada, Teori determinou a devolução dos veículos de Collor. Se o ministro
mandou devolver como vai pedir de volta?
Almeida se diz perseguido
O deputado Cicero Almeida “chora as pitangas” e diz
que está sendo perseguido e injustiçado com relação a ação do PRTB em cassar o
seu mandato. Culpa o presidente estadual do partido, Adeilson Bezerra, como o
maior responsável pela “perseguição implacável” e o aponta como envolvido em
alguns processos na Justiça. E vai além em suas lamentações: “ Se eu perder o
mandato está provado que não existe justiça nesse país”.
Não há do que chorar meu caro deputado. Na questão
agora quem manda é a lei. O seu processo terá como relatora a zelosa e
exigente ministra Luciana Christina
Guimarães Lóssio e será julgado no plenário do TSE. Sem perseguição, sem
interesses ou subterfúgios. Se o seu mandato tiver que ser cassado será. Do
contrário perderão os seus acusadores. Assim é a justiça.
A cultura agradece

Combatendo a corrupção
Acontece nesta sexta feira a oficina "Atuação
Conjunta do Ministério Público e Controladoria Geral da União no combate à
corrupção e Técnicas de detecção e prevenção de fraudes: estudo de casos",
que está sendo promovida pelo Ministério Público Estadual, juntamente com a
Associação do Ministério Público de Alagoas ( AMPAL). "O tema é de extrema
importância para os que integram o Ministério Público, pois diariamente lutam
para combater esse mal danoso, essa erva daninha da nossa sociedade que se
chama: corrupção" destacou o presidente da AMPAL, procurador Eduardo
Tavares.
Serão palestrantes da oficina, o promotor de
Justiça de Paraíba, Rafael Lima Linhares, que integra o Grupo de Atuação
Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco); o analista financeiro, que é
chefe da Controladoria Geral da União em Alagoas(CGU), José William Gomes e, o
Coordenador do Núcleo de Ações Especiais da CGU-AL, Francisco César Nascimento
Belarmino.
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