Para refletir: O STF vai sepultar a Lava Jato e enterrar o juiz
Sérgio Moro. Quewm viver verá.
A política matou meus sonhos
Política deve ser discutida e tem que ser discutida, mas em
nível recomendável e respeitoso. A “paixão” política até pode ser admitida, mas
jamais levada ao ódio, que tira toda a sua virtude. Estudei muito política, fiz
sacrifícios e sacrifiquei minha família, quase dois anos fora fazendo meu curso
na Universidade de Brasília (UnB). Tive os melhores mestres entre brasileiros e
alguns estrangeiros. Ao ser diplomado em 1989 ainda sonhava com o quanto
poderia colaborar com a ciência, com meu estado, com meu país. Fui aos poucos
me desencantando até que vi esse sonho morrer. Fui um tolo, me especializei em
Relações Executivo - Legislativo (pasmem). Não serviu para nada. A própria
política matou meus sonhos. ( texto originalmente publicado em minhas redes
sociais).
Rui Palmeira, o melhor
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Prefeito de Maceió - Rui Palmeira |
Não me surpreendo com o prefeito Rui Palmeira porque o conheço desde menino, praticamente o vi nascer. Tenho uma relação de irmandade com seus pais. O acompanho a cada eleição que participou. A primeira vez votei pelo carinho, pela certeza de um bom politico de origem e formação. Dai por diante valeu sua competência, seriedade e compromisso com o interesse público. Não se apega ao poder. Deu um exemplo de grandeza ao abrir mão de uma candidatura ao governo, com amplas chances de vitória e optando permanecer administrando Maceió. Decidiu que não era seu tempo e esse tempo é ele que faz, jamais seria pautado por outros interesses ou pela vaidade nem sempre responsável de muitos. Tem planos grandes e realizáveis para implantar na capital, precisa sim, sacudir a sua jovem equipe e destravar setores da administração que atrapalham mais do que ajudam. Por fim peço para anotar: ao final de seu mandato será um dos maiores prefeitos da história de Maceió
Nove patetas e a “vingança”

Naquela ocasião a “presidenta”
nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, que acompanhou a comitiva até a PF,
protestou contra a proibição do magistrado. “Infelizmente, infelizmente, não
conseguimos, pois teve uma decisão judicial que contraria a lei”, disse.
O governador do Maranhão e ex-juiz
federal, Flávio Dino (PCdoB) ensinou que “entre as regras da carceragem e a Lei
de Execução Penal, todos sabemos que a lei tem primazia. E o artigo 41 da lei
diz que o preso tem direito a visita do cônjuge, da companheira, de parentes e
amigos”.
Sem poder visitá-lo, a comitiva
deixou uma carta para o ex-presidente Lula.
Além de Flávio Dino e Gleisi,
compareceram à superintendência os governadores Camilo Santana (Ceará), Renan
Filho (Alagoas), Ricardo Coutinho (Paraíba), Rui Costa (Bahia), Tião Viana (Acre),
Paulo Câmara (Pernambuco), Valdez Gois (Amapá) e Wellington Dias (Piauí), bem
como os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Roberto Requião (MDB-PR).
Expostos a um vexame nacional
voltaram “com os rabos entre as pernas” para seus estados.
Agora quando do conturbado
episódio do “prende e solta do ex-presidente” os mesmos governadores, que
guardaram imensa mágoa do juiz chefe da Operação Lava Jato, por tê-los expostos
ao ridículo nacional, voltam pateticamente à cena com uma nota oficial pífia,
tendenciosa e ridícula na qual condenam o comportamento de Sergio Moro de
barrar o cumprimento da decisão do desembargador Rogério Favreto, superior
hierarquicamente a ele, para soltar o ex-presidente acusando ainda o Judiciário
de “agir parcialmente”.
Afronta ao povo
A descabida nota de solidariedade
ao ex-presidente condenado por corrupção, em segunda instancia , mostra
claramente a tendenciosa intenção e o despreparo de quem a redigiu e de quem a
assinou. Vejamos alguns trechos:
“Na manhã de
hoje, o povo brasileiro recebia a auspiciosa noticia da libertação do
Presidente Lula. O Desembargador competente para apreciar liminares durante o
plantão reconduzia o Brasil à senda da legalidade democrática e respondia às
aspirações nacionais de reconstitucionalização do país”.
“Lula,
como todos os brasileiros, não pode ser beneficiado por privilégios ilegais.
Mas também não pode ser perseguido, como evidentemente tem sido.
Apenas a
aplicação imparcial das leis que dispõem sobre a liberdade e as condições de
elegibilidade podem dar lugar a eleições legitimas em 2018”.
A meu ver se solidarizar com um presidiário
condenado e cumprindo pena em razão de crimes de corrupção contra o erário
brasileiro é também se aliar e defender aos crimes por ele cometido.
Alguns desses governadores estão concorrendo a
reeleição e correm o risco previsível de que os eleitores os identifiquem como aliados das condenáveis
práticas politicas que destruíram a dignidade brasileira.
As agruras de Rogério
O prefeito de Arapiraca tinha tudo para fazer uma
boa administração e dar mais um salto na sua escalada política, inclusive com
reflexos nas eleições deste ano. Chegou acreditado e representando a esperança
do povo, mesmo os que nele não votaram, em dias de resultados positivos para o
maior município do interior alagoano.
Não demorou pra começar a decepcionar. “Enfiou os
pés pelas mãos”, como diz o matuto, se “encastelou”, rompeu com aliados
importantes para sua eleição e preferiu, pela arrogância ou despreparo desfilar
no “bloco do eu sozinho”.
Hoje não apenas as importantes forças politicas da
região estão contra o prefeito de Arapiraca, mas essa insatisfação ganha as
ruas e toma conta da opinião pública. Pode estar cavando a sua própria
sepultura politica.
Não apenas eleição
O deputado Severino Pessoa, hoje a maior força
eleitoral de Arapiraca, está em plenas articulações para fortalecer seu grupo.
Buscará um mandato na Câmara Federal e monta palanque para mostrar competitivas
candidaturas do seu entorno para a Assembleia Legislativa.
Mas não cuida apenas de eleições. Também aposta em
um processo de impedimento do prefeito, alvo de investigações por denuncias de
improbidade. Sua mulher, Fabiana Pessoa, atual vice-prefeita assumiria o
comando da administração municipal.
Renan e Mauricio

Coluna publicada no JORNAL EXTRA - JORNAL TRIBUNA DO SERTÃO - SITE PAINEL POLÍTICO.
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