Para refletir: Os políticos não conhecem nem o ódio, nem o amor. São conduzidos pelo interesse e não pelo sentimento - Philip Chesterfield
Preservando vidas
Boa parte da imprensa divulgou a informação de que “O prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PP), que tinha se posicionado de forma contrária ao ato de regulamentação da profissão de “motofretista” (ou motoboy), encaminhou uma mensagem para a Câmara Municipal de Maceió com o objetivo de regularizar a atividade na capital alagoana”. Basta observar com cuidado para perceber que “motofretista” não é “ motoboy” e é ai que reside a questão. Pela mensagem enviada e segundo estou informado o prefeito não abrirá mão de que as atividades se restrinjam “ ao transporte de pequenas cargas, mercadorias e encomendas através de motocicletas”. Não imaginem os senhores vereadores que poderão incluir no texto da lei o transporte de passageiros, pois o prefeito vetará.
Em todas as cidades onde foi permitido o transporte de passageiros em motos os índices de acidentes saltaram assustadoramente e o número de mortes acompanhou esse crescimento.
Os órgãos de trânsito unanimemente são contrários à legalização da atividade de “mototaxi” que não apenas perturba o trânsito, mas também mutila e mata condutores e passageiros.Quem apostar que o prefeito mudará de opinião sob pressão vai perder. Motofretista sim....motoboy jamais!
O olhar feminino
Não sei mais o que esse pessoal falta inventar. A conselheira Marisa Serrano, que renunciou ao cargo de senadora para ocupar uma vaga vitalícia no Tribunal de Contas do Mato Grosso do Sul (sempre eles os políticos) organizou por estes dias o evento “ Encontro de Conselheiras dos Tribunais tendo como tema “ O olhar feminino sobre as contas públicas”. Não bastasse ser ridículo é também afrontoso pois tudo foi custeado com dinheiro público que elas deveriam fiscalizar. O evento contou com as presenças das conselheiras dos TCs de todo o Brasil e ainda também com a deputada-ministra do TCU Ana Arraes que já começa sua gestão com “festa”.
Em casa de enforcado
Ao que tudo indica a Assembléia Legislativa vai mesmo instalar a tal da CPI da Pistolagem proposta pelo deputado João Henrique Caldas. Vista por desconfiança por alguns, com desdém por outros e sem nenhum temor por todos sabe-se que sua tendência é o “forno de uma especializada pizzaria”. Ao que se comenta o item número um da pauta da Comissão seria o plano para matar dois deputados ocorrido recentemente e até agora sem muita explicação. Perguntava a um deputado o que ele achava da criação da Comissão da Pistolagem e ele me deu a hilária resposta: “Não se deve falar em corda em casa de enforcado”.
João Lyra embalado
O deputado federal João Lyra está mesmo decidido a disputar a sucessão do prefeito Cícero Almeida. “Ainda não anunciou porque faltam alguns ajustes e algumas conversas, mas logo isto vai acontecer ao que tudo está indicando”, me dizia um de seus principais auxiliares.
Se topar a parada tem tudo para sair vitorioso desde que reúna as diversas correntes do chapão sob a liderança do prefeito Almeida que vai tirar o vice de sua “algibeira”.
Lyra quer ter a oportunidade de mostrar que pode fazer na Administração Pública o que alcançou na vida privada e em seus negócios: sucesso.
A dívida da morte
Não é admissível um estado em petição de miséria, com graves e mortais índices de vulnerabilidades sociais ter retido nos cofres da União o pagamento mensal de 40 milhões apenas de juros de uma divida draconiana que chega a a ameaçar a governabilidade. Os estados nordestinos estão falidos e sufocados por dividas cruéis para as quais o governo petista não tem a menor sensibilidade. O governador Teotônio Vilela tem feito de tudo em busca de uma solução e em sua peregrinação conta com o apoio do senador Renan Calheiros que também tem se mostrado alarmado com o crescimento da dívida. A verdade é que enquanto os cofres da União de abarrotam de dinheiro nós deixamos de construir hospitais, escolas e dar melhor assistência à população miserável. Não é justo!
Liderança e competência
Conheço o advogado e professor Marcelo Teixeira há mais de 30 anos. Homem de fino trato é um dos mais competentes profissionais do Direito em Alagoas. Procurador de Estado não chegou ao Tribunal de Justiça como desembargador pela conspiração de alguns que não estão acostumados a conviver com um Estado de Direito livre e ético. Escrevi isto aqui na coluna quando defendi a indicação de seu nome. A tempo passou...não guarda rancores e sabe perfeitamente os valores aos quais defende e pratica intransigentemente. Atualmente ocupa a função de Procurador Geral do Estado e cumpre mais uma missão por Alagoas.
Justiça Caolha
“A vereadora Heloísa Helena já perdeu inúmeras causas indenizatórias por injúria, calúnia e difamação perante TJ, STJ, STF e similares mesmo combatendo marginais oriundos da criminalidade política ou da vala comum sem jamais esboçar uma atitude rebelde e/ou discriminatória contra o Poder Judiciário! Sinceramente, causou-me espanto a indenização que inicialmente partia de R$ 50.000,00 e foi aumentada para R$150.OOO,OO e não satisfeita culminou em R$ 500.000,00 ( Quinhentos mil reais ) em favor de Fernando Mello provocada por provocações similares às que Heloísa Helena já padecera. A Justiça não pode ser temerária, temerosa nem muito menos terrorista em relação a quem quer que seja; como também a Justiça não pode ser COVARDE, CÚMPLICE, ALCOVITEIRA, PARCIAL ou CORRUPTA independentemente aos seus desafiadores e/ou provocadores.
Eu e minha família, incluindo Heloísa Helena, perduramos na confiabilidade perene por uma Justiça equânime, imparcial e justa independentemente de "provocadores, julgadores e sentenciadores"! - Nota que recebi do amigo indignado Hélio de Moraes, irmão de Heloisa Helena. Aos dois minha irrestrita solidariedade.
E a nossa segurança?
Aqui é assim: basta que um juiz de direito receba um telefonema anônimo o ameaçando de morte e imediatamente já é providenciada “segurança individual” para ele e sua família. O deputado é ameaçado por um colega e policiais são designados para “proteger sua vida”. Já o cidadão comum é permanentemente ameaçado, os comerciantes estão desprotegidos contra assaltos que se registram diariamente, o tráfico invade as comunidades, as escolas e os lares a nada acontece.
Por que o Conselho de Segurança não discute com eficiência a segurança coletiva? Será que apenas as autoridades e os poderosos têm direito à vida?
PÉ DE PÁGINA
Temos um bom projeto em mãos que precisa ser implementado - o Geração Saber - resta-nos reconhecer o estado de penúria da educação alagoana e juntar forças com pais, educadores, funcionários da educação e enfrentar o problema de frente, comunicando o que realmente está acontecendo, solicitando apoio, envolvendo a comunidade inclusive a científica, para que possamos reverter estes índices desmoralizadores da educação de nosso estado. (Do Blog do professor José Queiroz/Cada Minuto)
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