“O
STF deve agir logo e com justiça no processo do mensalão e não se iludir pela
cortina de fumaça petista. É fundamental punir os envolvidos”. (Rafael Monteiro
Souto, SP. Um jovem de 14 anos falando pelo Brasil indignado).
O
operário Luiz Inácio Lula da Silva, em sua primeira entrevista depois de
confirmada a sua eleição para presidente, disse que o Brasil estava mudando
como país e, "mais importante, a esperança venceu o medo e hoje eu posso
dizer para vocês que o Brasil mudou sem medo de ser feliz".
Teve
uma posse suntuosa, como todo presidente merece, fez discursos populistas e já
se viu que não teríamos ali um estadista.
Lula foi eleito presidente do Brasil, derrotando o candidato apoiado pela
situação, o ex-ministro da Saúde e então senador pelo Estado de São Paulo José Serra
do PSDB. No seu discurso de diplomação,
Lula afirmou: "E eu, que durante
tantas vezes fui acusado de não ter um diploma superior, ganho o meu primeiro
diploma, o diploma de presidente da República do meu país. Conquistou a
presidência , mas não ganhou cultura nem educação.
Seu patrimônio pessoal, conforme declarado à justiça eleitoral por ocasião
das eleições de 2006, foi avaliado em cerca de 840 mil reais. Pasmem: 840 mil
reais!
Desde o início de seu
governo teve uma relação conflituosa com a imprensa livre que não se escusava
em noticiar os descaminhos de sua administração e o projeto desonesto de poder por
parte do Partido dos Trabalhadores. Intolerante com a crítica sempre
responsabilizou jornalistas pelas mazelas de seu governo e seu partido.
Eleito presidente com uma bancada minoritária, formada
pelo PT, PSB, PCB, PCdoB e PL, Lula buscou formar alianças com
diversos partidos, inclusive com alguns situados mais à direita no espectro
político brasileiro. Negociou e conseguiu apoio do PP, PTB e parcela do PMDB, às custas de dividir
com estes o poder a qualquer custo. Após dois anos de governo mantendo maioria
no congresso, o que facilitava a aprovação de projetos de interesse do executivo,
resultou no escândalo do mensalão.
Após denúncias do então deputado
do PTB Roberto
Jefferson, envolvido em esquema de propina na Empresa Brasileira de Correios e
Telégrafos, descobriu-se
enorme podridão política entre o poder executivo e sua base, aumentado o
grau de ataque dos partidos de oposição.Nesse período, compreendido entre abril
e dezembro de 2005,
o índice de aprovação do governo Lula atingiu o seu mais baixo percentual desde
o começo de seu mandato. Também houve a demissão dos ministros José Dirceu,
Benedita da Silva, Luiz Gushiken,
por suspeitas de envolvimento em casos de corrupção ou prevaricação. Lula
consegue reagir, desvia-se dos escândalos e volta a ter altos índices de
popularidade. O caso da venda de um dossiê para petistas em São Paulo, contendo
informações sobre supostas irregularidades na gestão de José Serra
no Ministério da Saúde, a menos de dois meses
do primeiro turno das eleições de 2006, não diminuiu os índices de popularidade
do presidente.
Denúncias altamente fundamentadas dando conta de que o
filho de Lula, Fábio Luis Lula da Silva, o “Lulinha” teria enriquecido após
fechar contratos milionários com a empresa de telefonia Telamar e outras
operações ilegais e imorais vieram à tona. Lula não só desdenhou da imprensa
como fez chacota com o caso.
No começo do ano de 2008 iniciou-se uma nova
crise: a do uso de cartões corporativos.
Denúncias sobre irregularidades sobre o uso de cartões corporativos começaram a
aparecer. As denúncias levaram à demissão da Ministra da Promoção da Igualdade
Racial Matilde Ribeiro, que foi a recordista de gastos com o cartão em 2007. O
ministro dos Esportes Orlando Silva devolveu aos cofres públicos mais de R$ 30
mil, evitando uma demissão.
Uma denúncia que gerou um pedido de abertura de CPI por
parte do Congresso foi a utilização de um cartão corporativo de um segurança da
filha de Lula, Lurian Cordeiro Lula da Silva, com gasto de R$ 55 mil entre
abril e dezembro de 2007. A investigação, no entanto, contou com a abrangência
desde o período de governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso.
Alguns órgãos da imprensa alegaram que o Palácio do Planalto montou um dossiê
que detalhava gastos da família de FHC e que os documentos estariam sendo
usados para intimidar a oposição na CPI, mas a Casa Civil negou a existência do
dossiê. Meses depois, sob críticas da oposição, a CPI dos Cartões Corporativos
isentou todos os ministros do governo Lula acusados de irregularidades no uso
dos cartões e não mencionou a montagem do dossiê com gastos do ex-presidente
FHC.
Consegui catalogar mais de 300 escândalos envolvendo o
governo Lula e o PT mas para não cansar o leitor estou apenas listando alguns (
em meu livro RESUMO POLÍTICO estarei mostrando todos). Aqui estão:Correios, IRB,Portugal Telecom, Leão & Leão (República de Ribeirão),
Celso Daniel com morte de 7 testemunhas, Farra com o fundo partidário, Daniel
Dantas, Toninho da Barcelona, Waldomiro Diniz, Fundos de pensão e o Marcelo
Sereno, Aerolula FARC,ONG Ágora, Palocci
1 e Palocci 2, Paulo Okamoto e SEBRAE, Dólares na Cueca, Firmas do
Lulinha,Presidente da Casa da Moeda, Passeio de Boeing dos filhos de Lula,
Esquema de Licitações Fraudadas em Prefeituras petistas ( coleta de lixo),
Dinheiro ilegal para MST, UNE,UBES, Dinheiro do BNDES para o Globo, Fraudes em
licitações para plataformas para a
Petrobrás, Marcos Valério, Banco Rural, O Caixa 2 de Aloisio Mercadante, O Jogo do Bicho no Rio Grande do Sul, Silvinho
e o seu Land Rover, Os negócios de José Genoino, Caso dos Vampiros no
Ministério da Saúde, Compra do apartamento da ex-esposa de José Dirceu,
Superfaturamento de contratos de patrocínio pelo Banco do Brasil, Compra de
votos no primeiro turno das eleições para a presidência do PT, Violação da
conta bancária do caseiro que desmentiu Antonio Palocci.
O Mensalão que eles
tentam desqualificar é devastador
"Os denunciados operacionalizaram desvio de recursos públicos,
concessões de benefícios indevidos a particulares em troca de dinheiro e compra
de apoio político, condutas que caracterizam os crimes de quadrilha, peculato,
lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta, corrupção e evasão de divisas." (
Procurador Federal Antonio Fernando de Souza)
O
PT e os petistas sabem que se acontecer o julgamento ainda este ano suas
maiores lideranças não serão poupadas e o partido tende a naufragar de vez na
lama da corrupção.
Para o procurador federal Antonio Fernando de Souza
"todas as imputações feitas pelo ex-deputado Roberto Jefferson ficaram
comprovadas". As apurações "evidenciaram o loteamento político dos
cargos públicos em troca de apoio às propostas do governo, prática que
representa um dos principais fatores do desvio e má aplicação de recursos
públicos, com o objetivo de financiar campanhas milionárias nas eleições, além
de proporcionar o enriquecimento ilícito de agentes públicos e políticos,
empresários e lobistas que atuam nessa perniciosa engrenagem".
Ao abordar a movimentação financeira dos
investigados, Antonio Fernando de Souza apontou: os denunciados "mantinham
um intenso mecanismo de lavagem de dinheiro com a omissão dos órgãos de
controle, uma vez que possuíam o apoio político, administrativo e operacional
de José Dirceu, que integrava o governo e a cúpula do Partido dos
Trabalhadores".
Sobre José Dirceu: "É certo
que José Dirceu, então ocupante da importante chefia da Casa Civil, em razão da
força política e administrativa de que era detentor, competindo-lhe a decisão
final sobre a indicação de cargos e funções estratégicas na administração
pública federal, foi o principal articulador dessa engrenagem, garantindo-lhe a
habitualidade e o sucesso".
O relatório traz capítulo com o sugestivo nome de
"Quadrilha". Refere-se à "existência de uma sofisticada
organização criminosa, dividida em setores de atuação, que se estruturou
profissionalmente para a prática de crimes como peculato, lavagem de dinheiro,
corrupção ativa, gestão fraudulenta, além das mais diversas formas de
fraude".
"Pelo que já foi apurado até
o momento, o núcleo principal da quadrilha era composto pelo ex-ministro José
Dirceu, o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, Delúbio Soares, o
ex-secretário-geral do Partido dos Trabalhadores, Silvio Pereira, e o
ex-presidente do Partido dos Trabalhadores, José Genoino."
"O objetivo desse núcleo principal era
negociar apoio político, pagar dívidas pretéritas do partido e também custear
gastos de campanha e outras despesas do PT e dos seus aliados."
O que terá mais o PT a dizer depois de tantas e
vergonhosas acusações de formação quadrilha, estelionato, prevaricação,
corrupção, fraude em licitações e todo tipo de crime alcançado pela improbidade
administrativa?
A imprensa
nada inventou, nada criou, mas apenas cumpriu o seu papel de informar ao
Brasil e aos brasileiros as falcatruas de um governo e de um partido parceiros
em práticas criminosas e abomináveis. Este é o papel da imprensa livre.
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