sábado, 18 de agosto de 2012

Para refletir: Tem comitê que a coisa está pegando fogo. O histerismo do candidato está afastando até seus mais fiéis seguidores. Ninguém agüenta as insanidades.




Além de queda coice

O candidato a prefeito Ronaldo Lessa ao que parece começou o seu “rosário de amarguras” repetindo o carma que o persegue em duas derrotas eleitorais e ao que tudo indica com reprise na atual.

Somente esta semana dois acreditados institutos de pesquisas com números idênticos mostram o início de um pequeno declínio nas intenções de voto a seu favor. Não seria nada preocupante o “empate técnico” com o seu principal adversário Rui Palmeira. O perigo está no alarmante índice de rejeição que carrega o candidato do Chapão (38%) fato que poderá contribuir para sua terceira derrota eleitoral. Na análise científica dos números diz um especialista: “Como aconteceu em eleições anteriores não é surpreendente a rejeição do eleitorado alagoano ao nome do ex-governador. Pesa contra sua candidatura denúncias robustas de improbidade administrativa, fraude em licitações e até formação de quadrilha. Não são simples boatos ou histórias de adversários, mas denúncias formais e bem elaboradas pelo Ministério Público e acatadas pela Justiça que bloqueou os seus bens na previsibilidade concreta de sua culpa”.

Ronaldo Lessa tem contas pendentes a acertar com o Judiciário e se condenado perderá o mandato que porventura venha a conquistar. Tem a sua candidatura impugnada pela Procuradoria Eleitoral e aceita também pelo Judiciário em razão de deixar de cumprir obrigações no pagamento de dívidas com a própria Justiça Eleitoral.

Pesa-lhe a questão de uma condenação que tem grandes chances de incluí-lo no rol dos “Fichas Sujas” ficando assim impedido de concorrer ao pleito.

Diante desse quadro desfavorável ao candidato Ronaldo Lessa uma das mais destacadas “chefias” do Chapão me dizia: “Temos sim que pensar em um nome para substituir e o fato gera desconforto, mas não produz trauma irreversível. A coligação possui excelentes nomes que em caso de impedimento do Lessa poderá ser convocado para substituí-lo e até ganhar a eleição”.

Em casa de enforcado

Na maior cara de pau alguns vereadores levaram para o plenário da Câmara a discussão sobre a desenfreada compra de votos em Maceió. Alguns mais afoitos chegaram a dizer que “ estavam surpresos com a quantidade abusiva de pessoas que estão comprando votos em alguns bairros da cidade”. Outros assustados reclamavam: “Está um verdadeiro absurdo a compra de votos está desenfreada. É compromisso de boca e não tem mais o cadastro” (naturalmente a afirmação parte dos senhores dos cadastros).

Na verdade isto é uma luta de iguais com alguns incomodados pela esperteza de outros que estão lhes roubando os votos que eles queriam comprar. Um bando de malandros acostumados a eleição fácil pela compra imoral de votos que a Justiça e a Polícia Federal fingem não ver.

Alguém que assistia a discussão na Câmara afirmava: “ Em casa de enforcado não se deve falar em corda”.

Corra que a polícia vem ai

No exato momento em que Alagoas começa a sentir a diminuição da violência mostrados por números do Ministério da Justiça fruto de ações do Plano Nacional de Segurança a sociedade está alarmada e chocada com a truculência e despreparo policial.

Entre muitos relatos de casos recentes há o emblemático trauma sofrido pelo professor e sociólogo Carlos Martins que teve sua residência invadida por policiais que o fizeram deitar no chão e o algemaram para depois constatar que tudo foi um equívoco.

O professor que é fundador do Núcleo de Estudos sobre a Violência em Alagoas afirmou ter se identificado como sociólogo mas os violentos policiais não lhe deram ouvidos.

Assisti abismado uma despreparada delegada de Polícia defender a ação truculenta e tentar justificar o ato de covardia e despreparo.

Recebi várias ligações de professores da Universidade sociólogos e muita gente expressando revolta. Como resposta publico uma declaração do professor Carlos Martins que deve ser também a de todos os alagoanos: “Alagoas está vivendo um estado de milícia que invade as casas e desmoraliza o cidadão que não praticou crime. Não me sinto impotente, porque não me permito. Não vou me calar para que outras pessoas não passem por isso”.

Cotas criando racismo

Concordo integralmente com a opinião do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso quando critica a política de cotas raciais para alunos do ensino superior. Ele defende “mecanismos compensatórios para a população de baixa renda ter acesso à Universidade”

Fico a me perguntar: por que valorizar o conceito de raça com o risco real de incentivar o racismo no Brasil? Tem que aumentar o número de vagas destinados a alunos de baixa renda. O Supremo Tribunal Federal decidiu equivocadamente pala constitucionalidade do sistema de cotas raciais.

Só espero que eles não se equivoquem assim no julgamento do Mensalão.

Candidato perde o prumo

O candidato a prefeito Jeferson Morais (DEM) é um inconformado com o resultado das pesquisas divulgadas esta semana. Com os dez por cento que lhe cabe e ninguém de sã consciência imaginaria diferente, critica a metodologia ( que não conhece) e diz asneiras ao afirmar: “ Querem vender a idéia de uma polarização entre dois candidatos e é bom deixar bem claro que isso não existe”. Disse desde o começo que o candidato não disputaria a eleição pois não tem consistência eleitoral para tal. Imaginaram para ele que seria um segundo Cícero Almeida mas “não é assim que banda toca”. Esqueceram de combinar com os eleitores que tendem pontualmente a optar pela polarização entre dois candidatos. E com certeza ele está fora.

Quem é o cara?

Outro inconformado com as pesquisas é o candidato que tem nome de escritor de livro policial Alexandre Fleming ( PSOL) . Não foi pontuado em nenhuma das duas pesquisas como não poderia deixar de ser. Não tem destino nem vocação política, um ilustre desconhecido e numa forçada de barra emplaca uma candidatura aventureira em um partido que tem apenas um nome com expressão eleitoral a vereadora Heloisa Helena. O partido é apenas e exclusivamente Heloisa. Suas palavras: “Os institutos que são contratados por empresas de comunicação ligados a certos candidatos seguem forjando e manipulando”. Um conselho para o candidato: contrata uma pesquisa “séria”, lê de cabeça para baixo ai pode ser que apareça com dois votos.

Lula sabia e mandou fazer

Mudança de estratégia. Lula decidiu nada dizer sobre a acusação do advogado Luiz Fernando Corrêa Barbosa, que representa Roberto Jefferson no caso do mensalão. Como se sabe, Barbosa afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era o mandante e pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que abra processo contra ele.

“Ele (Lula) não só sabia como ordenou o desencadeamento de tudo isso que essa ação penal discute aqui. Ele ordenou. Aqueles ministros (José Dirceu, Luiz Gushiken e Anderson Adauto) eram só auxiliares”, disse o advogado, que citou a exposição de Roberto Gurgel, procurador geral da República, de que o esquema ocorria no Palácio do Planalto.

Para o advogado, dizer que Lula não sabia é uma ofensa ao ex-presidente. “Claro que sua excelência (Gurgel) não pode afirmar que o presidente da República fosse um pateta, um deficiente, que, sob suas barbas estivessem acontecendo tenebrosas transações e ele não soubesse nada”.

Segundo Barbosa, Gurgel quer jogar “o povo contra o tribunal”. “E por que quer fazer isso? Porque não cumpriu seu papel”, disse, referindo-se ao fato de que o ex-presidente Lula não foi denunciado como responsável por envolvimento no escândalo.

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