sexta-feira, 31 de maio de 2013


 
Para refletir: Criar novos municípios é construir novos problemas, contrariar o interesse público e satisfazer um bando políticos com “projetos” de saquear os cofres das administrações.

 

Estariam de volta os aloprados?

Indignados com as versões desencontradas dadas por ministros e a direção da Caixa Econômica Federal sobre a confusão envolvendo o programa Bolsa Família, líderes da oposição não pretendem  dar trégua na cobrança de resultados da investigação feita pela Polícia Federal. Diante de evidências de que os tumultos podem ter sido provocados por mudanças no cronograma de pagamento dos benefícios, integrantes do PSDB e do DEM exigiram uma retratação do governo sobre as suspeitas lançadas sobre a oposição, protocolaram requerimentos convidando autoridades do governo a prestar esclarecimentos no Congresso e pediram à Procuradoria Geral da República apuração das responsabilidades cível, penal e administrativa dos responsáveis "por eventual prática de crimes de improbidade administrativa e falsidade ideológica". –

O governo vai ter que se retratar direito desta prática de sempre querer culpar as oposições de forma irresponsável  a exemplo do que fez a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos), a primeira a acusar a oposição, e que depois voltou atrás.

Agora o  presidente da Caixa Econômica , Jorge Hereda pede desculpas pelo imperdoável tropeço de repercussão nacional.

A presidente Dilma disse que houve “um ato criminoso e desumano”. É preciso dizer agora quem cometeu esse crime - disse o tucano Álvaro Dias (PR).

Alguns setores já se movimentam para cobrar da presidente Dilma que convoque uma cadeia de rádio e televisão para pedir desculpas à nação.

A grande verdade é que isto tudo é mais uma trapalhada promovida por gente do próprio governo. Quem não está lembrado o episódio em que diretores do Banco do Brasil, em 2005, compraram com recursos públicos ingressos de almoço de adesão organizado pelo PT: - Mais uma vez, a lógica petista se repete. Uma instituição pública servindo a interesses de um governo. O que fica claro é que houve uma ação descoordenada de dirigentes da Caixa, e os erros não foram assumidos.

Líder tucano no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP) classificou o episódio como "autêntica pataquada": - É uma comédia de erros. O que aconteceu foi um verdadeiro bullying com milhares de beneficiários do Bolsa Família. Agora querem remeter a culpa sabe-se lá a quem.

Informações dão conta de que nas investigações iniciadas pela Policia Federal está  descartada a hipótese de uma empresa de telemarketing ter participado da onda de boatos que acarretou a grande confusão nacional no programa Bolsa Família e convergir para setores mais obscuros dentro do próprio governo.

Existe uma banda petista descontente com o governo Dilma, a turma “lulista” ainda aposta em uma candidatura  do “chefe” a qualquer custo. Não vá este imbróglio acabar no colo dos aloprados. O que é muito provável.

Quem deve teme

O Tribunal de Contas tem a missão institucional de fiscalizar o dinheiro público no Estado e Municípios o que o faz através da analise de documentos contábeis e também em fiscalizações “in loco” efetuadas diretamente nos órgãos da Administração. Como os demais integrantes do Controle Externo seria muita ingenuidade “prevenir” os fiscalizados de suas ações. Este critério não é usual nem, recomendado.

Esta semana o prefeito do Município de Viçosa trouxe si um grave problema que lhe poderá trazer consequências. Simplesmente tentou impedir que técnicos do Tribunal de Contas iniciassem uma inspeção na Prefeitura o que só aconteceu com a intervenção policial.

E ainda teve o descaramento de afirmar nas redes sociais “ Estava em Maceió e fui surpreendido com a notícia de que o Município de Viçosa receberia uma Auditoria do Tribunal de Contas do Estado Causou-me estranheza que esse fato não tivesse sido comunicado antes”.

Precisa ser punido exemplarmente, pois do contrário daqui pra frente nenhum prefeito permitirá  ter suas contas fiscalizadas. Quem não deve não teme.

Homenagem retardada

Esta semana o Instituto Cidadão, entidade alagoana reconhecida nacionalmente e que tem dado grande contribuição a programas sociais, combate a corrupção, apoio a Gestões Públicas, capacitação de servidores públicos, apoio à Crianças e Adolescentes em Situação de Risco, tendo como parceiros importantes instituições a exemplo do Ministério Público e o Movimento de Combate à Corrupção, descobriu casualmente que no dia 3 de Abril de 2006 teve uma Moção de Aplauso aprovada no plenário do Senado Federal, por proposição do então Senador Arthur Virgílio, líder do PSDB. Em sua proposta o autor destaca: “Na atual fase vivida pelo Brasil, de praticamente nenhum programa do governo federal são oportunas as iniciativas do Instituto Cidadão. Pede ainda que “ que deste voto de aplauso seja dado conhecimento ao presidente do Instituto Cidadão, jornalista Pedro Duarte de Oliveira”.

Nunca o “conhecimento” foi dado ao Instituto Cidadão como prova de desorganização ou descaso com a instituição. Sabem quem era o presidente do Senado na ocasião: o alagoano Renan Calheiros.

O absurdo da meia-entrada

“A meia-entrada estudantil para espetáculos e diversões públicas é um desses produtos tipicamente brasileiros. Figura ao lado do morceguinho-do-cerrado, do tatu-bola e da jabuticaba, como símbolo nacional. Merecia estar na Constituição, junto com outras pérolas como o transporte gratuito para os maiores de sessenta anos e os juros de doze por cento ao ano.A meia-entrada é um instituto irrazoável, irracional e inconveniente. A começar pelo critério absolutamente arbitrário de escolha do beneficiário. Não há nenhuma relação lógica entre ser estudante, idoso e doador de sangue! Trata-se de um benefício social desvinculado da condição econômica do beneficiário. No caso do idoso, o critério é a idade. O caso do doador de sangue é ainda mais canhestro, porque qualquer um é virtual e potencialmente doador. A prodigiosa categoria dos estudantes inclui graduandos, pós-graduandos, mestrandos, doutorandos e quejandos”.

O texto acima é parte de um excelente artigo do promotor Marcus Romulo publicado no site correiodealagoas.com. br .  Vale à pena ser lido

Quando o poder abusa

O jovem empresário Eduardo Salles é um eficiente empreendedor. De tradicional família alagoana sempre primou por sua fidalguia, comportamento adequado e é um grande apaixonado pelo que faz. Ao criar a sua Lopana (o restaurante/barraca mais badalado da cidade) acertou em cheio e hoje o local é ponto de referência turística de Maceió. Procura sempre inovar e oferecer um ambiente de alto nível para seus clientes e já tem até fã clube de frequentadores.

Pois bem, a arrogância, a prepotência e a ignorância de quem não tem limites  levaram agentes públicos despreparados a causar constrangimentos com uma “fiscalização”  em horário impróprio, inconveniente e com evidente abuso de poder. Não é assim que se muda para melhor.

Representantes da Abrasel (entidade que reúne empresários de bares e restaurantes) estiveram com o governador para registrar a indignação que também é nossa.

A farra de novos municípios

Dezessete anos depois de uma emenda constitucional ter retirado dos estados o poder de decidir sobre emancipações, um projeto de lei complementar  a ser votado na Câmara dos Deputados no próximo dia 4 de junho, pode devolver às Assembleias Legislativas a autonomia de criar novos municípios.  dos 26 estados da federação  se a porteira for novamente aberta, o país poderá ganhar até 410 novos municípios.

“A farra de criação de municípios vai voltar se a lei for aprovada. - A urgência do projeto tem clara intenção de privilegiar as eleições do ano que vem. Os corredores do Congresso estavam tomados por prováveis candidatos desses novos municípios” ressalta o deputado Chico Alencar (PSOL/RJ).

Em Alagoas a maioria dos municípios vive anunciando miséria e pedindo socorro a União e governo do estado. Vamos então criar mais miseráveis? Com um agravante: eleger mais políticos corruptos para surrupiar o dinheiro da merenda escolar, da saúde e da  assistência social. Sem contar a ideia maluca de alguns que querem emancipar até bairros, como é o caso dos ensandecidos que pleiteiam transformar o Benedito Bentes em cidade. São uns irresponsáveis com o dinheiro público.


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