Estariam de volta os
aloprados?
Indignados com as versões desencontradas dadas por
ministros e a direção da Caixa Econômica Federal sobre a confusão envolvendo o
programa Bolsa Família, líderes da oposição não pretendem dar trégua na cobrança de resultados da
investigação feita pela Polícia Federal. Diante de evidências de que os
tumultos podem ter sido provocados por mudanças no cronograma de pagamento dos
benefícios, integrantes do PSDB e do DEM exigiram uma retratação do governo
sobre as suspeitas lançadas sobre a oposição, protocolaram requerimentos
convidando autoridades do governo a prestar esclarecimentos no Congresso e
pediram à Procuradoria Geral da República apuração das responsabilidades cível,
penal e administrativa dos responsáveis "por eventual prática de crimes de
improbidade administrativa e falsidade ideológica". –
O governo vai ter que se retratar direito desta prática
de sempre querer culpar as oposições de forma irresponsável a exemplo do que fez a ministra Maria do
Rosário (Direitos Humanos), a primeira a acusar a oposição, e que depois voltou
atrás.
Agora o presidente
da Caixa Econômica , Jorge Hereda pede desculpas pelo imperdoável tropeço de
repercussão nacional.
A presidente Dilma disse que houve “um ato criminoso e
desumano”. É preciso dizer agora quem cometeu esse crime - disse o tucano
Álvaro Dias (PR).
Alguns setores já se movimentam para cobrar da presidente
Dilma que convoque uma cadeia de rádio e televisão para pedir desculpas à
nação.
A grande verdade é que isto tudo é mais uma trapalhada
promovida por gente do próprio governo. Quem não está lembrado o episódio em
que diretores do Banco do Brasil, em 2005, compraram com recursos públicos
ingressos de almoço de adesão organizado pelo PT: - Mais uma vez, a lógica
petista se repete. Uma instituição pública servindo a interesses de um governo.
O que fica claro é que houve uma ação descoordenada de dirigentes da Caixa, e
os erros não foram assumidos.
Líder tucano no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP)
classificou o episódio como "autêntica pataquada": - É uma comédia de
erros. O que aconteceu foi um verdadeiro bullying com milhares de beneficiários
do Bolsa Família. Agora querem remeter a culpa sabe-se lá a quem.
Informações dão conta de que nas investigações iniciadas
pela Policia Federal está descartada a
hipótese de uma empresa de telemarketing ter participado da onda de boatos que
acarretou a grande confusão nacional no programa Bolsa Família e convergir para
setores mais obscuros dentro do próprio governo.
Existe uma banda petista descontente com o governo Dilma,
a turma “lulista” ainda aposta em uma candidatura do “chefe” a qualquer custo. Não vá este
imbróglio acabar no colo dos aloprados. O que é muito provável.
Quem deve teme
O
Tribunal de Contas tem a missão institucional de fiscalizar o dinheiro público
no Estado e Municípios o que o faz através da analise de documentos contábeis e
também em fiscalizações “in loco” efetuadas diretamente nos órgãos da
Administração. Como os demais integrantes do Controle Externo seria muita
ingenuidade “prevenir” os fiscalizados de suas ações. Este critério não é usual
nem, recomendado.
Esta
semana o prefeito do Município de Viçosa trouxe si um grave problema que lhe
poderá trazer consequências. Simplesmente tentou impedir que técnicos do
Tribunal de Contas iniciassem uma inspeção na Prefeitura o que só aconteceu com
a intervenção policial.
E ainda
teve o descaramento de afirmar nas redes sociais “ Estava em Maceió e fui
surpreendido com a notícia de que o Município de Viçosa receberia uma Auditoria
do Tribunal de Contas do Estado Causou-me estranheza que esse fato não tivesse
sido comunicado antes”.
Precisa ser punido exemplarmente, pois do contrário
daqui pra frente nenhum prefeito permitirá
ter suas contas fiscalizadas. Quem não deve não teme.
Homenagem retardada
Esta semana o Instituto Cidadão, entidade alagoana
reconhecida nacionalmente e que tem dado grande contribuição a programas
sociais, combate a corrupção, apoio
a Gestões Públicas, capacitação de servidores públicos, apoio à Crianças e
Adolescentes em Situação de Risco, tendo como parceiros importantes
instituições a exemplo do Ministério Público e o Movimento de Combate à
Corrupção, descobriu casualmente que no dia 3 de Abril de 2006 teve uma Moção
de Aplauso aprovada no plenário do Senado Federal, por proposição do então
Senador Arthur Virgílio, líder do PSDB. Em sua proposta o autor destaca: “Na
atual fase vivida pelo Brasil, de praticamente nenhum programa do governo
federal são oportunas as iniciativas do Instituto Cidadão. Pede ainda que “ que
deste voto de aplauso seja dado conhecimento ao presidente do Instituto
Cidadão, jornalista Pedro Duarte de Oliveira”.
Nunca o “conhecimento” foi dado ao Instituto Cidadão como
prova de desorganização ou descaso com a instituição. Sabem quem era o
presidente do Senado na ocasião: o alagoano Renan Calheiros.
O absurdo
da meia-entrada
“A
meia-entrada estudantil para espetáculos e diversões públicas é um desses
produtos tipicamente brasileiros. Figura ao lado do morceguinho-do-cerrado, do
tatu-bola e da jabuticaba, como símbolo nacional. Merecia estar na
Constituição, junto com outras pérolas como o transporte gratuito para os
maiores de sessenta anos e os juros de doze por cento ao ano.A meia-entrada é
um instituto irrazoável, irracional e inconveniente. A começar pelo critério
absolutamente arbitrário de escolha do beneficiário. Não há nenhuma relação
lógica entre ser estudante, idoso e doador de sangue! Trata-se de um benefício
social desvinculado da condição econômica do beneficiário. No caso do idoso, o
critério é a idade. O caso do doador de sangue é ainda mais canhestro, porque
qualquer um é virtual e potencialmente doador. A prodigiosa categoria dos
estudantes inclui graduandos, pós-graduandos, mestrandos, doutorandos e
quejandos”.
O texto
acima é parte de um excelente artigo do promotor Marcus Romulo publicado no
site correiodealagoas.com. br . Vale à pena ser lido
Quando o
poder abusa
O jovem
empresário Eduardo Salles é um eficiente empreendedor. De tradicional família
alagoana sempre primou por sua fidalguia, comportamento adequado e é um grande
apaixonado pelo que faz. Ao criar a sua Lopana (o restaurante/barraca mais
badalado da cidade) acertou em cheio e hoje o local é ponto de referência
turística de Maceió. Procura sempre inovar e oferecer um ambiente de alto nível
para seus clientes e já tem até fã clube de frequentadores.
Pois bem,
a arrogância, a prepotência e a ignorância de quem não tem limites levaram agentes públicos despreparados a
causar constrangimentos com uma “fiscalização”
em horário impróprio, inconveniente e com evidente abuso de poder. Não é
assim que se muda para melhor.
Representantes
da Abrasel (entidade que reúne empresários de bares e restaurantes) estiveram
com o governador para registrar a indignação que também é nossa.
A farra
de novos municípios
Dezessete
anos depois de uma emenda constitucional ter retirado dos estados o poder de
decidir sobre emancipações, um projeto de lei complementar a ser votado na Câmara dos Deputados no
próximo dia 4 de junho, pode devolver às Assembleias Legislativas a autonomia
de criar novos municípios. dos 26 estados
da federação se a porteira for novamente
aberta, o país poderá ganhar até 410 novos municípios.
“A
farra de criação de municípios vai voltar se a lei for aprovada. - A urgência
do projeto tem clara intenção de privilegiar as eleições do ano que vem. Os
corredores do Congresso estavam tomados por prováveis candidatos desses novos
municípios” ressalta o deputado Chico Alencar (PSOL/RJ).
Em
Alagoas a maioria dos municípios vive anunciando miséria e pedindo socorro a
União e governo do estado. Vamos então criar mais miseráveis? Com um agravante:
eleger mais políticos corruptos para surrupiar o dinheiro da merenda escolar,
da saúde e da assistência social. Sem
contar a ideia maluca de alguns que querem emancipar até bairros, como é o caso
dos ensandecidos que pleiteiam transformar o Benedito Bentes em cidade. São uns
irresponsáveis com o dinheiro público.
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