Para
refletir: “Sabe quando o ano que vem será decidido? Eu
digo data e local. Será depois do carnaval, lá para abril e na Barra de São
Miguel”. (vice-governador
José Thomaz Nonô, sobre a “antecipação” das eleições de 2014).
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF),
ministro Joaquim Barbosa, encaminhou ofício aos presidentes dos tribunais
brasileiros cobrando o julgamento, em 2013, de todas as ações de improbidade e
de crimes contra a Administração Pública distribuídas até 2011. A medida faz
parte da Meta 18, estabelecida no final do ano passado após encontro nacional
do Judiciário.
A Meta 18 vincula 27 tribunais de Justiça
estaduais, cinco tribunais regionais federais e o Superior Tribunal de Justiça.
Segundo os números mais recentes, há mais de 98 mil processos dentro da meta,
mas até agora apenas 35,9 mil foram julgados.
No ofício, Barbosa pede a atualização correta e
regular das informações sobre o cumprimento da Meta 18. A medida foi tomada
porque os tribunais estavam alimentando os dados no sistema de forma incorreta.
Muitos levantamentos levam em conta apenas determinadas instâncias e não toda a
jurisdição sob responsabilidade do tribunal, deixando os dados incompletos.
Até o momento, somente nove cortes conseguiram
julgar mais de 50% dos processos – os tribunais estaduais do Ceará, Acre, de
Rondônia, do Amapá, de Minas Gerais, Sergipe, do Paraná e federais da 4ª e 5ª
Regiões. Os tribunais regionais federais da 1ª e da 3ª regiões e o tribunal de
Roraima ainda não repassaram qualquer informação ao CNJ.
Aqui em Alagoas o presidente em exercício do
Tribunal de Justiça, desembargador Tutmés Airan, acaba de designar uma comissão
de magistrados para compor uma “força tarefa” com o objetivo de cumprir a
determinação vinda de Brasília. Esses juízes terão competência para agir em
todas as comarcas e com certeza darão celeridade ao grande número de processos
de improbidade administrativa que abarrotam os gabinetes em todos os níveis na
capital e interior e no próprio Tribunal de Justiça.
Sobre o fato assim se pronunciou o desembargador
presidente: “Um administrador desonesto é
semelhante a um genocida. O mal que ele faz se multiplica por dezenas. É
preciso dar uma resposta à sociedade”,
Com a acertada
decisão ficará a sociedade alagoana a espera que os assaltantes dos cofres
públicos paguem pelos crimes cometidos. Os processos são muitos, as provas são
abundantes produzidas pelo Ministério Público e não basta apenas julgar, mas é
preciso punir com severidade. Que os senhores juízes se mirem nas palavras do
desembargador Tutmés Airan.
Maceió incentivando a
leitura
O
prefeito de Maceió, Rui Palmeira assinou esta semana um termo de parceria com a
Fundação Volkswagen com objetivo de difundir o hábito da leitura em dois
projetos voltados à educação de crianças e adolescentes no município.
Os
projetos educacionais da Fundação Volkswagen conseguiram trazer benefícios para
muitas escolas e milhares de estudantes e professores atingindo aproximadamente 312 cidades. Os investimentos nesta área
ultrapassam R$ 77,5 milhões.
Disse
o prefeito: “É com muita satisfação que
Maceió assina este termo de parceria para receber os projetos Entre na Roda e
Brincar, da Fundação Volkswagen. Estamos dando início a uma jornada em prol da
educação para crianças e adolescentes, com o incentivo à leitura. Quanto mais
cedo a criança adquirir o hábito da ler, melhor será o seu desenvolvimento. A
leitura é um patrimônio que todos precisam ter”.
È
o resultado da credibilidade de uma administração voltada para o interesse
público, coisa há muito desconhecida em Maceió.
Um “rosário” de
irresponsabilidade
Logo depois de
iniciada a onda de boatos que levou cerca de 900 mil beneficiários do “Bolsa
Família” às casas lotéricas e agências da Caixa Econômica no fim de semana, a
presidente Dilma Rousseff classificou de
"criminoso e desumano" o responsável pela disseminação da informação
falsa, e logo o assunto virou tema de bate-boca entre políticos governistas e da
oposição. O estopim foi uma mensagem postada no Twitter pela ministra da
Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário. Ela acusou a oposição de
estar por trás da confusão, que gerou tumulto em 13 estados e resultou em
saques de R$ 152 milhões por parte de beneficiários que ouviram dizer que o programa
iria acabar. A oposição, indignada, reagiu imediatamente. A irresponsável e leviana postou a seguinte
mensagem: "Boatos sobre fim do bolsa família (sic) deve (sic) ser da
central de notícias da oposição. Revela posição ou desejo de quem nunca
valorizou a política". A imediata repercussão levou Maria do Rosário a
escrever mais duas mensagens, primeiro recuando e depois dando o assunto por
encerrado: "Gente, sobre tweet hj pela manhã, quero dizer que não tenho
nenhuma indicação formal da origem de boatos. Singela opinião. Ñ quero
politizar. Escrevi bem cedinho e nem imaginei tal repercussão... Encerro o
assunto”.
Mas já era tarde: a
oposição reagiu no Congresso. O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) disse
ter recebido com indignação as declarações de Maria do Rosário: - Como pode
alguém que ocupa um lugar na Esplanada dos Ministérios dar uma declaração tão
irresponsável? Quem tem know-how em espalhar boatos, experiência em fabricar
dossiês, como o dossiê dos aloprados, é o PT, não a oposição.
Não
comunica e se trumbica
Em
entrevista ao jornalista Luís Vilar em seu Blog, o vice-governador José Thomaz
Nonô muito ao seu estilo direto e espontâneo deu respostas objetivas e fez
críticas a setores do governo. Em minha opinião críticas duras e bem merecidas.
“O governo do Teotônio Vilela Filho tem muito mais aspectos positivos que
negativos. Eu me orgulho de fazer parte deste governo. Agora, uma crítica que
faço porque já fiz até ao governador é a seguinte: o governo se comunica muito
mal. Dou até exemplo. Veja o caso do Canal do Sertão. É uma obra estruturante.
Não nos apropriamos desta conquista. Não foi divulgado adequadamente”,
Completou
Nonô: “A violência que temos hoje é ligada a droga. 90% são casos assim. Já não
é mais aquele antigo crime que assolava Alagoas (o crime de mando). É uma
presunção ingênua dizer que vai acabar com a droga. Dar uma ênfase midiática
nisto, com as propagandas das velinhas. Na minha avaliação, um erro”.
Eu e o
vice-governador conversamos sobre o assunto na semana passada e ele se mostra
muito incomodado com a falta de competência da comunicação oficial. E olha que
digo isto desde o começo, mas ninguém acreditou.
O troco
ao ministro
O senador
Fernando Collor de Mello (PTB-AL) usou a tribuna do Senado para fazer um duro discurso contra
as declarações do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro Joaquim Barbosa,
durante palestra para universitários, na terça, em Brasília. "O juiz só pode se
manifestar nos autos (...), ao juiz não é permitido dar entrevista, emitir
opiniões sobre temas que ele possa vir julgar, cabe opinar sobre leis, o
direito sempre nos autos dos processos. Jamais pode expressar-se
politicamente", afirmou. O senador classificou o episódio como
"lamentável e sem precedentes na história do país", que tem como
consequência a desarmonia e a divergência entre os Poderes da República. Na
avaliação de Collor, este tipo de manifestação do magistrado, "além de não
fazer parte de suas atribuições", pode até comprometer a independência
dele como juiz da mais alta Corte do país.
Só
para lembrar o ministro disse que os partidos políticos no Brasil são de
"mentirinha" e que o Legislativo se notabiliza pela
"ineficiência e incapacidade de deliberar", o que o torna submisso ao
Executivo. Tudo o que o ministro disse é a mais pura verdade, mas o senador tem
razão. Cada macaco no seu galho.
Críticas
levianas
Não pode
ter seriedade um movimento chamado de “Quebra Balcão”. Parece mais coisa de
gangue de arruaceiros, de gente chegada a confusão. Por sua característica e
composição equivocada desconhece a lei e ocupa as instituições oficiais com
denúncias infundadas e histórias fantasiosas. O pior é que alguns dirigentes
desses órgãos por suas funções institucionais se obrigam a ouvir essas
baboseiras, perdem tempo e se expõem diante da sociedade. Criticar o apoio do
governo, através da Secretaria Estadual de Cultura, na participação do
filme “O olhar de Nise”, do jornalista e
cineasta Jorge Oliveira, por “ ter sido produzido quase totalmente no Rio de
Janeiro” é no mínimo desconhecer a história desta mulher que levou o nome de
Alagoas ao Mundo, por sua inteligência e amor a psiquiatria.
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