sábado, 15 de junho de 2013


Para refletir: "Infelizmente grande parte da mídia tem nome e sobrenome. Apostam no quanto pior melhor". (Palavras do secretário Dário Cesar em referencia aos veículos de imprensa do senador Fernando Collor)



 Prêmio de Gestão Pública mais forte

Nesta edição o Jornal Extra publica matéria na qual repercute um assunto que me diz respeito e que teve repercussão nacional a partir de reportagem que saiu na Folha de São Paulo sobre o “Prêmio José Aprígio Vilela de Gestão Pública Responsável e Empreendedora”. Não tive nenhuma intenção de polemizar quando externei as dificuldades encontradas pela comissão de julgamento para selecionar cinco municípios anualmente para receber a cobiçada a respeitada homenagem. Fiz um desabafo diante do absurdo número de prefeitos alagoanos processados e alguns já condenados por crime de improbidade administrativa. Disse da nossa decepção ao entregar o prêmio, após minuciosa pesquisa nos órgãos de controle externo e ver um agraciado ser denunciado por conduta não compatível com os princípios da moralidade e da legalidade.

Publiquei minha opinião em meus espaços nas redes sociais e esta chegou ao conhecimento do repórter Reynaldo Turollo Jr  do jornal Folha de São Paulo que me procurou interessado em publicar o assunto. Concedi uma entrevista ressaltando o meu pensamento e a minha decepção com a possibilidade de não poder continuar com o já consagrado evento, uma vez que estava se tornando cada vez mais difícil a escolha pela escassez de administradores honestos em Alagoas, como acontece em praticamente todo o país. Em nenhum momento generalizei nem poderia fazê-lo, pois seria leviano. Existem prefeitos honestos sim, mas não podemos negar que são poucos.

Recebi logo após a publicação inúmeras mensagens de solidariedade, telefonemas de amigos, colegas de imprensa e várias destacadas autoridades, a maioria apelando para que não deixasse o prêmio acabar, alguns sugerindo alterações no regulamento com novos critérios e preservando o nome do Instituto Cidadão.

Assim foi feito e o prêmio vai continuar com essas alterações. O número de agraciados aumenta, mas  a outorga selecionará ou não prefeitos, alcançando gestores públicos, servidores, profissionais de várias categorias e instituições que em seus princípios estejam aqueles propostos pelo Instituto Cidadão e voltados para o interesse público.

Neste episódio que dou por encerrado fica a afirmação equivocada do presidente da AMA, prefeito Marcelo Beltrão que não agiu como um líder de classe, mas como um apressado e destemperado figurante de um episodio que deveria ter o seu apoio já que se diz defensor da transparência e do combate à corrupção nas prefeituras. Parece ser, mas não é.

De resto o prêmio continua mais fortificado. Os prefeitos honestos, empreendedores e responsáveis continuarão ser agraciados e são dignos de minha mais profunda admiração e respeito. O resto é resto.

 Eleições 2014: Arapiraca dá o tom

Estive esta semana em Arapiraca e me senti no ano de 2014. A cidade já respira o ar de disputa eleitoral e as conversas nos mais diversos setores dão o tom do que será o cenário político na segunda maior convergência eleitoral do estado. Os candidatos já têm nome e sobrenome e as tendências estão bem divididas. Mas de uma coisa tive certeza: Arapiraca vai dar o tom das próximas eleições alagoanas.

A disputa para prefeito foi acirradíssima e por pouco não leva o candidato Rogério Teófilo à vitória, fato que teria acontecido se a campanha durasse mais 15 dias. Perdeu a eleição, mas mostrou a clara divisão de forças na política local.

O governador Teotônio Vilela é o “queridinho de Arapiraca”, antes com Célia Rocha e hoje sem Célia Rocha que se debandou para os braços de Fernando Collor. Vilela tem um eleitorado fiel, reconhecido e sabe como poucos administrar uma campanha vitoriosa. Tem planos guardados a sete chaves para usar daqui pra frente e vai acelerar a marcha em busca de uma consagradora vitória, levando a tiracolo o seu secretário Rogério Teófilo, um nome respeitado e com história de vida para ser conferida na terra de Manoel André. Vamos aguardar.

Com prazo de validade

Não foi uma nem duas vezes que o secretário Luiz Otávio “pediu o boné”, mas esbarrou na resistência  do governador de que ele precisaria ficar um pouco mais. Ficou, trabalhou e trouxe resultados altamente positivos para Alagoas. Conhecendo-o há pelo menos 40 anos sei que ficou para atender ao apelo do amigo, mas contrariou seu desejo e também o de sua família. LO é um vencedor na iniciativa privada, com conceito e respeito nacional. Trouxe para o serviço público métodos e políticas diferenciados. Dois itens que transformaram a qualidade e a agilidade na consecução de metas e resultaram em desenvolvimento nunca visto e credibilidade interna e principalmente externa. Implantou políticas inovadoras e conquistou grandes investidores que se encantaram não com nossas belas praias, mas com as oportunidades de negócios criadas no estado.

Porém o secretário de Planejamento e Desenvolvimento tem “prazo de validade” no cargo. Tem metas a cumprir e uma delas é colocar nas mãos o processo final e a licença ambiental para instalação do Estaleiro Eisa o que ocorrerá dentro de poucos dias. Mais duas metas que me foram reveladas, mas não posso contar. Ai sua missão estará completada e nada o fará permanecer no governo. Uma coisa já é definitiva: sairá antes do afastamento do governador Teotônio Vilela para se desincompatibilizar. Vai cuidar de seus negócios e ter mais tempo para de dedicar à família que o espera há quase  sete anos.

Sairá como um dos mais competentes gestores da administração pública alagoana.

Guerra aos sujismundos

Agentes da Prefeitura e Polícia Militar vão entrar em ação a partir de julho com a missão de coibir  quem suja as ruas da cidade. Com o uso de palmtops, que estarão diretamente conectados à Receita Federal, os fiscais poderão identificar os infratores pelo CPF, mesmo que o documento não esteja em mãos. Confirmada a identidade, os agentes vão imprimir no ato o auto de constatação da multa. A pessoa terá 30 dias para recorrer, mas o não pagamento da multa pode deixá-la com nome sujo em órgãos como a Serasa.

Os agentes estarão atentos a tudo, das pontas de cigarros descartadas à sujeira de cães não recolhida pelos donos. Papéis de lanche, biscoitos ou latas descartadas perto de lanchonetes e restaurantes também estarão na mira dos fiscais, assim como extratos retirados em agências bancárias e outros dejetos que as pessoas se acostumaram a abandonar pelo caminho. A multa para quem jogar lixo na rua vai variar de acordo com o volume abandonado, começando em R$ 157, para itens como guimbas de cigarro a uma lata de cerveja.

A ideia é muito boa, mas infelizmente é no Rio de Janeiro. Bem que poderia ser aqui em Maceió. Já que não vai pela educação pode ir pela coerção.

Pressões imorais

Uma corja formada por vereadores que nada entendem de interesse público ou de administração responsável têm se mostrado “insatisfeitos” com a maneira de administrar do secretário municipal de saúde João Marcelo Lyra. Após o caos absoluto finalmente apareceu alguém para implantar seriedade e resultados em um dos mais precários serviços prestados pela Prefeitura de Maceió. É um conceituado profissional da medicina e tem se revelado um competente gestor  tendo em seu entorno o que há de melhor em técnicos em políticas públicas e administração de resultados.

Isto não é bom para os vereadores que preferem a bagunça generalizada, a população prejudicada, os serviços desqualificados, desde eles se saiam bem em suas putrefatas ações politiqueiras.

Não imaginem o prefeito Rui Palmeira cedendo a pressões espúrias e se dobrando a canalhice. É bom lembrar que esse tempo passou.

Medicina enganosa

Vejamos o caso de brasileiros que vão cursar Medicina em Cuba. São alunos que, ante o purgatório do vestibular, preferem botar fé no paraíso cubano. Ao retornarem, são reprovados em exames de revalidação, mesmo tendo freqüentado o que há de bom – assim dizem – em Medicina e Saúde Pública no mundo. Pura balela. O fato de médicos cubanos se apresentarem às portas dos hotéis de Havana  como guias de turismo deve ser boa confirmação dessa excelência toda.

Já a proposta de importar de Castro&Castro milhares de profissionais, a troco de ouro para os cofres da exportadora e de tostões para os médicos, ofende os direitos humanos das comunidades pobres e isoladas, escolhidas para recebê-los. Tem solução  socialmente, muito mais justa. Destaquem esses profissionais para cuidar dos membros do governo federal e seus agentes, bem como de todos os que, no meio social, político e partidário, acharam a iniciativa o maior barato. ( Percival Puggina/Tribuna da Imprensa).

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