Para
refletir: "Infelizmente grande parte da mídia tem nome e
sobrenome. Apostam no quanto pior melhor". (Palavras do secretário Dário
Cesar em referencia aos veículos de imprensa do senador Fernando Collor)
Nesta
edição o Jornal Extra publica matéria na qual repercute um assunto que me diz
respeito e que teve repercussão nacional a partir de reportagem que saiu na
Folha de São Paulo sobre o “Prêmio José Aprígio Vilela de Gestão Pública
Responsável e Empreendedora”. Não tive nenhuma intenção de polemizar quando
externei as dificuldades encontradas pela comissão de julgamento para
selecionar cinco municípios anualmente para receber a cobiçada a respeitada
homenagem. Fiz um desabafo diante do absurdo número de prefeitos alagoanos
processados e alguns já condenados por crime de improbidade administrativa.
Disse da nossa decepção ao entregar o prêmio, após minuciosa pesquisa nos
órgãos de controle externo e ver um agraciado ser denunciado por conduta não
compatível com os princípios da moralidade e da legalidade.
Publiquei
minha opinião em meus espaços nas redes sociais e esta chegou ao conhecimento
do repórter Reynaldo Turollo Jr do
jornal Folha de São Paulo que me procurou interessado em publicar o assunto.
Concedi uma entrevista ressaltando o meu pensamento e a minha decepção com a
possibilidade de não poder continuar com o já consagrado evento, uma vez que
estava se tornando cada vez mais difícil a escolha pela escassez de
administradores honestos em Alagoas, como acontece em praticamente todo o país.
Em nenhum momento generalizei nem poderia fazê-lo, pois seria leviano. Existem
prefeitos honestos sim, mas não podemos negar que são poucos.
Recebi
logo após a publicação inúmeras mensagens de solidariedade, telefonemas de amigos,
colegas de imprensa e várias destacadas autoridades, a maioria apelando para
que não deixasse o prêmio acabar, alguns sugerindo alterações no regulamento
com novos critérios e preservando o nome do Instituto Cidadão.
Assim foi
feito e o prêmio vai continuar com essas alterações. O número de agraciados
aumenta, mas a outorga selecionará ou
não prefeitos, alcançando gestores públicos, servidores, profissionais de
várias categorias e instituições que em seus princípios estejam aqueles propostos
pelo Instituto Cidadão e voltados para o interesse público.
Neste
episódio que dou por encerrado fica a afirmação equivocada do presidente da
AMA, prefeito Marcelo Beltrão que não agiu como um líder de classe, mas como um
apressado e destemperado figurante de um episodio que deveria ter o seu apoio
já que se diz defensor da transparência e do combate à corrupção nas
prefeituras. Parece ser, mas não é.
De resto
o prêmio continua mais fortificado. Os prefeitos honestos, empreendedores e
responsáveis continuarão ser agraciados e são dignos de minha mais profunda
admiração e respeito. O resto é resto.
Estive
esta semana em Arapiraca e me senti no ano de 2014. A cidade já respira o ar de
disputa eleitoral e as conversas nos mais diversos setores dão o tom do que
será o cenário político na segunda maior convergência eleitoral do estado. Os
candidatos já têm nome e sobrenome e as tendências estão bem divididas. Mas de
uma coisa tive certeza: Arapiraca vai dar o tom das próximas eleições alagoanas.
A disputa
para prefeito foi acirradíssima e por pouco não leva o candidato Rogério
Teófilo à vitória, fato que teria acontecido se a campanha durasse mais 15
dias. Perdeu a eleição, mas mostrou a clara divisão de forças na política
local.
O governador
Teotônio Vilela é o “queridinho de Arapiraca”, antes com Célia Rocha e hoje sem
Célia Rocha que se debandou para os braços de Fernando Collor. Vilela tem um
eleitorado fiel, reconhecido e sabe como poucos administrar uma campanha
vitoriosa. Tem planos guardados a sete chaves para usar daqui pra frente e vai
acelerar a marcha em busca de uma consagradora vitória, levando a tiracolo o
seu secretário Rogério Teófilo, um nome respeitado e com história de vida para
ser conferida na terra de Manoel André. Vamos aguardar.
Com prazo
de validade
Não foi
uma nem duas vezes que o secretário Luiz Otávio “pediu o boné”, mas esbarrou na
resistência do governador de que ele
precisaria ficar um pouco mais. Ficou, trabalhou e trouxe resultados altamente
positivos para Alagoas. Conhecendo-o há pelo menos 40 anos sei que ficou para
atender ao apelo do amigo, mas contrariou seu desejo e também o de sua família.
LO é um vencedor na iniciativa privada, com conceito e respeito nacional.
Trouxe para o serviço público métodos e políticas diferenciados. Dois itens que
transformaram a qualidade e a agilidade na consecução de metas e resultaram em
desenvolvimento nunca visto e credibilidade interna e principalmente externa.
Implantou políticas inovadoras e conquistou grandes investidores que se
encantaram não com nossas belas praias, mas com as oportunidades de negócios
criadas no estado.
Porém o
secretário de Planejamento e Desenvolvimento tem “prazo de validade” no cargo.
Tem metas a cumprir e uma delas é colocar nas mãos o processo final e a licença
ambiental para instalação do Estaleiro Eisa o que ocorrerá dentro de poucos
dias. Mais duas metas que me foram reveladas, mas não posso contar. Ai sua
missão estará completada e nada o fará permanecer no governo. Uma coisa já é
definitiva: sairá antes do afastamento do governador Teotônio Vilela para se
desincompatibilizar. Vai cuidar de seus negócios e ter mais tempo para de
dedicar à família que o espera há quase sete anos.
Sairá como
um dos mais competentes gestores da administração pública alagoana.
Guerra
aos sujismundos
Agentes
da Prefeitura e Polícia Militar vão entrar em ação a partir de julho com a
missão de coibir quem suja as ruas da cidade.
Com o uso de palmtops, que estarão diretamente conectados à Receita Federal, os
fiscais poderão identificar os infratores pelo CPF, mesmo que o documento não
esteja em mãos. Confirmada a identidade, os agentes vão imprimir no ato o auto
de constatação da multa. A pessoa terá 30 dias para recorrer, mas o não
pagamento da multa pode deixá-la com nome sujo em órgãos como a Serasa.
Os
agentes estarão atentos a tudo, das pontas de cigarros descartadas à sujeira de
cães não recolhida pelos donos. Papéis de lanche, biscoitos ou latas
descartadas perto de lanchonetes e restaurantes também estarão na mira dos
fiscais, assim como extratos retirados em agências bancárias e outros dejetos
que as pessoas se acostumaram a abandonar pelo caminho. A multa para quem jogar
lixo na rua vai variar de acordo com o volume abandonado, começando em R$ 157,
para itens como guimbas de cigarro a uma lata de cerveja.
A
ideia é muito boa, mas infelizmente é no Rio de Janeiro. Bem que poderia ser
aqui em Maceió. Já que não vai pela educação pode ir pela coerção.
Pressões
imorais
Uma corja
formada por vereadores que nada entendem de interesse público ou de
administração responsável têm se mostrado “insatisfeitos” com a maneira de
administrar do secretário municipal de saúde João Marcelo Lyra. Após o caos
absoluto finalmente apareceu alguém para implantar seriedade e resultados em um
dos mais precários serviços prestados pela Prefeitura de Maceió. É um
conceituado profissional da medicina e tem se revelado um competente
gestor tendo em seu entorno o que há de
melhor em técnicos em políticas públicas e administração de resultados.
Isto não
é bom para os vereadores que preferem a bagunça generalizada, a população
prejudicada, os serviços desqualificados, desde eles se saiam bem em suas
putrefatas ações politiqueiras.
Não
imaginem o prefeito Rui Palmeira cedendo a pressões espúrias e se dobrando a
canalhice. É bom lembrar que esse tempo passou.
Medicina enganosa
Vejamos o caso de brasileiros que vão cursar Medicina em Cuba. São
alunos que, ante o purgatório do vestibular, preferem botar fé no paraíso
cubano. Ao retornarem, são reprovados em exames de revalidação, mesmo tendo
freqüentado o que há de bom – assim dizem – em Medicina e Saúde Pública no mundo.
Pura balela. O fato de médicos cubanos se apresentarem às portas dos hotéis de
Havana como guias de turismo deve ser
boa confirmação dessa excelência toda.
Já a proposta de importar de Castro&Castro milhares de
profissionais, a troco de ouro para os cofres da exportadora e de tostões para
os médicos, ofende os direitos humanos das comunidades pobres e isoladas,
escolhidas para recebê-los. Tem solução socialmente, muito mais justa. Destaquem esses
profissionais para cuidar dos membros do governo federal e seus agentes, bem
como de todos os que, no meio social, político e partidário, acharam a
iniciativa o maior barato. ( Percival Puggina/Tribuna da Imprensa).
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