Dona doida está
apavorada. Nada está dando certo, a popularidade cai vertiginosamente, os
aliados começam a se rebelar e o pior: o “criador” conspira sua derrocada.
O grito das ruas e os ouvidos do Congresso
Os brasileiros de paciências esgotadas
com a corrupção, o crescimento da
inflação, o sucateamento dos serviços de
saúde, o degradante sistema de educação e a falta de políticas públicas para o
país, saiu da letargia, deixou o “berço esplêndido” e ganhou as ruas em uma onda de protestos
que assustou o desastroso governo de
dona Dilma e aterrorizou a classe política, principalmente os ocupantes
do Congresso Nacional.
Pressionado
pelo grito que ecoou das ruas e invadiu os palácios de Brasília o Congresso
Nacional decidiu colocar em votação, às pressas e sem muita discussão, um
calhamaço de projetos que “dormia” nas gavetas suspeitas e comprometidas para
tentar acalmar os milhões de manifestantes. Uma das medidas da pauta foi a
Proposta de Ementa Constitucional nº 37 (PEC 37), que proibia o Ministério
Público de promover investigações criminais. Os deputados e senadores admitiam
que era necessário dar uma resposta às ruas rapidamente. Muito dos políticos
temiam que, sem uma agenda positiva para apresentar à sociedade poderia
resultar numa invasão do Congresso, como quase ocorreu na semana anterior. A
bem da verdade, é que, numa reviravolta fantástica (com a pressão do povo), fez
com que a tendência de voto dos deputados federais, acabou por derrubar a
Emenda Constitucional nº 37, projeto que proibia o Ministério Público de
promover realizações criminais, delegando essa atribuição exclusivamente às
policias Civil e Federal. Foram 430 votos contra a PEC, 9 a favor e duas
abstenções. A proposta foi um dos principais alvos dos protestos de rua, sendo
certo que ao limitar a ação do Ministério Público, o entendimento da maioria da
população era de que casos de corrupção deixariam de ser investigados.
Um
Senado amedrontado também se apressou em aprovar a matéria que considera a
corrupção como Crime Hediondo, além da exigência de Ficha Limpa para servidores
públicos, mudanças na destinação dos royalties do petróleo para a Educação e
Saúde. Na Comissão de Constituição e Justiça foi aprovado por unanimidade (pasmem)
o fim do voto secreto em todas as votações em plenário.
O
senador Álvaro Dias cobrou do presidente Renan Calheiros a colocação na pauta
das discussões da matéria que acaba com o Foro Privilegiado para deputados e
senadores, um anseio da sociedade brasileira há muito reclamado, acabando com o
privilégio de políticos marginais.
Um
plebiscito “meia sola”
Senadores
e deputados têm reagido contrários ao plebiscito enganatório proposto por dona
Dilma que terá muita dificuldade em ser aprovado no Congresso. Pelo que se tem
ouvido em plenário e principalmente fora dele até grande número da base do
governo vai votar contra.
O
próprio presidente do Senado, aliado fiel do Palácio do Planalto, senador Renan
Calheiros já declarou se justificando que defende a realização do plebiscito,
mas destacou que a consulta popular poderá não ser aprovada pelo Congresso. “O
que o Tribunal Superior Eleitoral, através da ministra Carmen
Lúcia, colocou foi que aprovado o decreto legislativo eles precisariam de um
prazo mínimo de 70 dias, mas é uma hipótese a partir da aprovação do decreto
legislativo. Eu defendo o plebiscito, mas sinceramente nós não sabemos se ele
será aprovado”, disse Calheiros.
Corrupção e encenação
O senador
Álvaro Dias (PSDB-PR) disse que a proposta de plebiscito apresentada pela
presidente Dilma Rousseff "é irresponsável” e não constitui a forma “mais
plausível e adequada” para tratar da reforma política. Ele disse que é
favorável a um referendo para que a população julgue o modelo político adotado
pelo Congresso Nacional.
Álvaro Dias
afirmou que a reforma política é um tema complexo, que não pode ser respondido
pelo “simples sim ou não” de um plebiscito. O senador disse ainda que essa
proposta busca encobrir a incompetência do governo no atendimento às demandas
da sociedade, expressas por meio de manifestações populares realizadas em todo
o país.
- Nossa
posição é a de evitar a encenação, a manobra diversionista, o desvio de foco, a
tentativa de aplacar consciências, de escamotear a realidade dos fatos. Nós
podemos ler nas mensagens das ruas essas preocupações do povo brasileiro, a
corrupção em primeiro plano – afirmou.
Álvaro Dias
também classificou de “encenação” o convite feito por Dilma à oposição para
discutir a crise política atual, visto que o PSDB sempre ocupou a tribuna do
Senado “para dizer o que o país precisa”.
O “fora
Dilma” de Lula
Com apoio total do ex-presidente Lula, que se reuniu com as lideranças
há duas semanas e deu sinal verdade, as Centrais Sindicais já iniciaram os
preparativos da megamanifestação nacional, em 11 de julho. A data foi escolhida
por CUT, Força, UGT, Nova Central, CTB, CGTB, CSP-Conlutas e CSB, a pretexto de
impulsionar a Pauta Trabalhista, que está travada junto ao governo e ao
Congresso Nacional.
Não há, por enquanto, uma forma definida: se greve, protesto, ocupação
de espaços públicos ou tudo isso junto.
A maior Central brasileira já está conclamando a militância. Diz a nota:
“a Direção Nacional da CUT, reunida em São Paulo, dias 26 e 27 de junho de
2013, convoca os trabalhadores e trabalhadoras e suas organizações à
mobilização em torno da Pauta da Classe Trabalhadora”.
A turma “lulista” do PT vai fazer de tudo para desestabilizar o governo
de dona Dilma e tornar o “chefete” candidato à presidência. Ora se vai!
A nossa mediocridade
O Brasil inteiro é sacudido por uma onda de protestos sem precedentes, o
povo ganha as ruas aos milhões gritando contra a corrupção e encarando de frente
a bandalheira desenfreada dos políticos e exigindo um BASTA!
A movimentação é intensa nos plenários da Câmara e Senado Federal, com
pronunciamentos contundentes da bancada do governo e da oposição. Há medo e
pressa em atender o clamor das ruas.
De Alagoas, em todo esse furacão que assolou Brasília, apenas duas vozes
são ouvidas: senadores Renan Calheiros e Fernando Collor. Os demais até parece
que estão em outro país. Também não era de se esperar mais. Somos o que somos.
A nossa mediocridade II
Desnecessárias
a até ridículas as declarações do senador Benedito de Lira que foge do
necessário foco de brasilidade neste momento delicado para a democracia e para
a própria sobrevivência moral do parlamento nacional. Não precisava dizer que
“eu vou com Dilma até o fim” e declarar seu amor pelo PT “desde 1989”. Suas
palavras soam falsas e impróprias para alguém que deveria ter independência e
deixar de lado suas conveniências pessoais
na contramão do interesse público. Pode até ser bom de dança, mas em
ações cívicas tem nota vermelha.
A ordem é economizar
O
governador Teotônio Vilela Filho lançou esta semana o Programa Economize
Alagoas, com foco no melhor aproveitamento dos recursos tendo uma espécie de
fiscal, o chamado guardião, em cada Secretaria. Defendeu o controle dos gastos
como forma de evitar desperdícios e otimizar o dinheiro público. O governador
lembrou que a iniciativa de reduzir custos existe desde o começo da gestão.
“Somente em telefonia houve uma redução de R$ 11 milhões mensais para R$ 7
milhões. Reduzimos também o número de secretaria de Estado, gastos com locação
de automóveis e energia. Esse Programa é importante e gera resultados. Nosso
Estado é pobre e tem três milhões de alagoanos que dependem da nossa gestão,
por isso não podemos desperdiçar nada, nem uma gota de suor”.
O
programa que é coordenado pelo competente e zeloso secretário chefe da Casa
Civil, Álvaro Machado, com certeza terá bons resultados.
Inovação da Gestão Pública
O
País vive atualmente um momento histórico de manifestações populares, que têm
como ponto em comum a exigência de mudanças na Administração Pública brasileira.
Este cenário marcou as discussões do 90º Fórum Nacional de Secretários de
Estado da Administração – 90º Fórum Consad, que começou na quarta feira e se
encerra hoje em Palmas (TO). Promovida pelo Conselho Nacional de Secretários de
Estado da Administração (Consad), a reunião tem como objetivo principal
discutir ações que promovem melhorias e inovação na gestão pública nacional,
com propostas que buscam solucionar as demandas estaduais e o serviço prestado
à população.
Alexandre
Lages, nosso secretário de Gestão Pública, representa Alagoas no importante
encontro nacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário