Para
refletir: “Ao conceder uma honraria a um condenado por roubar os cofres
públicos, alagoas se expõe ao ridículo nacional”.
Tal
pai, tal filho
Praticamente
vi o prefeito de Maceió, Rui Palmeira, nascer. Estava com seu pai no interior (1976)
quando tivemos que voltar às pressas, pois Suzana tinha entrado em trabalho de
parto. Minha ligação com a família sempre foi muito próxima, independente de
qualquer vinculo institucional que sempre mantivemos. Acompanhei de perto seu
caminhar vitorioso pelas avenidas da vida. A infância e adolescência entre
Maceió e Brasília, a vida acadêmica com louvor e especialização em Direito
Tributário e Finanças Públicas e a sua vontade insistente em servir a Alagoas.
Recebeu de berço os ensinamentos que moldaram o seu caráter, de pais que lhe
transmitiram o vigor de um lar com dignidade, respeito ao outro e a honestidade
como lema.
Em
2006 foi eleito deputado estadual obtendo 21.752 votos, sendo
o primeiro colocado em sua coligação. Lembro que durante o seu mandato eclodiu
o escândalo da “Operação Taturana” que teria desviado R$ 302 milhões dos
cofres da Assembleia Legislativa. Rui Palmeira foi um dos poucos parlamentares
não envolvidos no escândalo, que resultou inclusive na prisão e no afastamento
do mandato de deputados estaduais. E foi veemente defensor da apuração rigorosa
dos fatos, mesmo diante da pressão dos envolvidos nos crimes apontados pelo
Ministério Público. Teve um mandato atuante mesmo em um parlamento esfacelado.
Em 2010 optou por concorrer às eleições ao cargo de deputado
federal tendo sido um dos mais votados, sendo o parlamentar alagoano mais jovem
na história da Câmara dos Deputados. Teve um mandato brilhante e sempre voltado
para o interesse público. Defendeu as Reformas Tributária e Política, em prol da
desoneração do setor produtivo e do aperfeiçoamento do sistema político
brasileiro, assim como também cobrou mais investimentos em Alagoas por meio do
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. Sempre atuante
e atento aos desvios de conduta de agentes públicos votou contra a flexibilização e contra o
segredo nas licitações das obras do governo preparatórias para a Copa do Mundo
de 2014 e as Olimpíadas de 2016, não compactuando com a alteração feita na Lei
8.666, contrariando o governo petista que muito queria essas flexibilizações,
com o intuito de desviar verbas, como em outras obras. Ao concluir seu mandato
foi considerado entre os vinte parlamentares com melhor avaliação no país.
Um político ético
Eleito e reeleito prefeito de Maceió (2012 e 2016) tem uma
administração muito bem avaliada e mesmo com parcos recursos tem transformado a
paisagem urbana e realizado obras significantes para a acessibilidade da
população. Quer fazer muito mais e está bem perto disso com o incremento de
recursos prestes a entrar nos cofres municipais.
Diferente da maioria dos administradores públicos brasileiros
Rui Palmeira pode ser apontado como um político que preserva a ética e tem
sempre suas ações voltadas para o interesse público. Não há quem aponte um ato
seu que o desabone ou fira os princípios da moralidade no trato com a coisa
pública. Cobra dos auxiliares idêntico cumprimento do respeito à legalidade e a
moralidade dos seus atos. Em seu primeiro período de administração e no
decorrer do segundo mandato não pode ser apontada a comprovação de nenhum
escândalo. Coisa rara nos tempos de hoje.
Rui para o governo?
Ai está uma pergunta que por enquanto fica sem resposta.
Sabe-se apenas uma coisa: é o nome mais temido pelo governador Renan Filho para
o confronto nas próximas eleições. Ele confessa o seu desejo de continuar
administrando Maceió e fazendo as transformações e avanços que prometeu e está
cumprindo. Mas há um fato a ser considerado, que são as pesquisas o apontando
em confortável posição em cidades do interior e a grande dianteira em Maceió,
mesmo sem ter sua candidatura lançada ou admitida. As principais cabeças da
oposição continuam insistindo na candidatura de Rui Palmeira. Mas por enquanto
ele prefere não se adiantar. Certamente, como é uma de suas características,
vai decidir na hora e lugar que ele mesmo escolher. Mas não pode demorar muito.
Histórias para mostrar
Supondo-se que Rui Palmeira decida ser candidato a governador
a oposição avançará acelerado para conquistar a cadeira e a caneta hoje em mãos
dos Calheiros. Sabe-se que o pleito de 2018 terá no embate o foco trazido pela
Operação Lava Jato – o combate à corrupção - como o principal ingrediente da efervescência,
com força maior até mesmo que as tradicionais promessas e propostas de governo.
No seu palanque e nas suas aparições no Horário Eleitoral vão aparecer juntos
Rui e o seu pai Guilherme Palmeira. Imaginemos o que dirá o apresentador: “Aqui está o candidato Rui Palmeira, um
exemplo de político e administrador, ficha limpa, um grande prefeito da
capital, com uma folha de serviços prestados, tem história digna de vida e
origem exemplar. Ao seu lado está o pai Guilherme Palmeira, o político mais
ético de Alagoas, deputado estadual, secretário de estado, governador, senador,
prefeito de Maceió, ministro do TCU, uma personalidade inatacável, sua
biografia o mostra como um dos mais influentes políticos do país, sua conduta o
coloca na condição do político mais honrado da história de Alagoas”.
E os outros dirão o que?
Conhecendo
eleições
Na
próxima sexta feira, na Escola Superior da Magistratura, o professor e
pesquisador político, Marcelo Bastos, estará nos brindando com o lançamento do
seu livro “Eleições em Alagoas - 1978 a 2016. Trata-se de uma obra super
recomendada não apenas para políticos, mas para profissionais , estudantes e
quantos se interessem em conhecer os fatos e números da política alagoana nas
últimas quatro décadas . O livro é uma narrativa real, isenta e feita por quem
entende e se dedica ao estudo da ciência política em seus diversos contextos. O
autor é um especialista na matéria e sabe , como poucos, mostrar os fatos e
fazer uma análise dos acontecimentos. Marcelo Bastos, que foi meu aluno de Direito
Administrativo, é um empreendedor de
sucesso. Recomendo a leitura do seu livro.
Dose dupla
Ouvia de um especialista
em política local a seguinte colocação: - A situação do governador Renan Filho
só não é mais crítica nas pesquisas porque ainda não apareceu efetivamente uma
candidatura de oposição. O previsível desastre da figura comprometida do pai (Renan
Calheiros) somado à marca negativa do anunciado aliado Partido dos
Trabalhadores vai pesar muito e com certeza o combate a corrupção vai ser a
tônica principal da campanha de 2018. É muito provável que o eleitor alagoano
derrame sua ira indignada condenando os dois partidos, PMDB e PT a uma derrota
fragorosa. Embora se saiba que em política nenhuma verdade seja verdadeira.
Conta
Gotas
O FARSANTE Lula em sua verborragia
trocou o nome da cidade de Penedo por “Toledo”. Falhou com a história e com o
povo penedense. Efeito 51?
O DEMOCRATAS, partido que vem
definhando a cada dia, mostrou esta semana uma propaganda no rádio e TV pífia,
hipócrita e mentirosa.
AGUARDEM para breve um “furacão” na
política alagoana. Pode mudar a cara e o corpo das eleições em 2018.
ALGUÉM tem noticia do inquérito que
apura a fraude no Mestrado da UFAL, patrocinada por importantes agentes do
governo estadual?
UNCISAL SUSPEITA. Assembleia quer
acompanhar eleição para reitor, temendo fraudes.
Coluna publicada no Jornal Extra,
Jornal Tribuna do Sertão, Jornal Tribuna Alagoana. Sites: Alagoas Real (alagoasreal.blogspot.com),
Painel Notícias ( painelnoticias.com.br), Tribuna do Agreste (tribunadoagreste.com.br)
Tribuna do Sertão (tribunadosertao.com.br), Primeiro Momento (1momento.com.br)
Resumo Político (resumopolitico.blogspot.com).
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