
Para refletir: Por que é que as pessoas que ocupam cargos importantes se acham mais importantes que os cargos que ocupam? Porque são pequenas demais.
Falta compromisso no Governo do Estado
O governador Teotônio Vilela é um homem cheio de boas intenções. Tem história de vida honrada e uma trajetória política invejável. Foi reconduzido ao cargo porque a maioria dos alagoanos julgou ser o melhor entre os três candidatos e realmente era. Eu por exemplo, se o pleito fosse hoje, com os mesmos atores repetiria o meu voto. Enfrentou dificuldades para romper o primeiro governo com resultados positivos. Pegou um estado falido, corroído e desacreditado aqui e lá fora. Herdou imensos problemas por conta da irresponsabilidade de alguns. Tem planos e tem pressa, mas infelizmente não conta com uma equipe que o ajude a fazer as mudanças que deseja e que Alagoas precisa. Infelizmente, por conta dos monstrengos eleitorais, tem um secretariado híbrido por excelência e setores irremediavelmente travados por incompetência ou demasiada arrogância. Afora aqueles de sua livre escolha, principalmente os que vieram do primeiro governo, conta-se em raros dedos algum que possa ou queira contribuir com o seu desejo de fazer Alagoas “ter pressa” em seu desenvolvimento socioeconômico. Tem aqueles que se acham “o próprio governo” e pecam pela arrogância burra e prepotente, tem também os que imaginam dever obediência a quem os indicou e não a quem os nomeou e pode dar-lhes “um chute na bunda”.
Em alguns setores vitais e essenciais da administração tudo é demasiadamente burocrático ou exageradamente “político”, do projeto até pagamentos de fornecedores e serviços. Existem ainda aqueles que vivem a criticar possíveis erros do passado para justificar a inércia de suas ações.
A coisa vai se complicar com a chegada do ano eleitoral em 2012 e o governador precisa mostrar quem manda e também quem obedece. Ele não é bobo e sabe “onde o calo aperta”.
Falta compromisso no Governo do Estado
O governador Teotônio Vilela é um homem cheio de boas intenções. Tem história de vida honrada e uma trajetória política invejável. Foi reconduzido ao cargo porque a maioria dos alagoanos julgou ser o melhor entre os três candidatos e realmente era. Eu por exemplo, se o pleito fosse hoje, com os mesmos atores repetiria o meu voto. Enfrentou dificuldades para romper o primeiro governo com resultados positivos. Pegou um estado falido, corroído e desacreditado aqui e lá fora. Herdou imensos problemas por conta da irresponsabilidade de alguns. Tem planos e tem pressa, mas infelizmente não conta com uma equipe que o ajude a fazer as mudanças que deseja e que Alagoas precisa. Infelizmente, por conta dos monstrengos eleitorais, tem um secretariado híbrido por excelência e setores irremediavelmente travados por incompetência ou demasiada arrogância. Afora aqueles de sua livre escolha, principalmente os que vieram do primeiro governo, conta-se em raros dedos algum que possa ou queira contribuir com o seu desejo de fazer Alagoas “ter pressa” em seu desenvolvimento socioeconômico. Tem aqueles que se acham “o próprio governo” e pecam pela arrogância burra e prepotente, tem também os que imaginam dever obediência a quem os indicou e não a quem os nomeou e pode dar-lhes “um chute na bunda”.
Em alguns setores vitais e essenciais da administração tudo é demasiadamente burocrático ou exageradamente “político”, do projeto até pagamentos de fornecedores e serviços. Existem ainda aqueles que vivem a criticar possíveis erros do passado para justificar a inércia de suas ações.
A coisa vai se complicar com a chegada do ano eleitoral em 2012 e o governador precisa mostrar quem manda e também quem obedece. Ele não é bobo e sabe “onde o calo aperta”.
Meu jardineiro
Tenho um jardineiro em minha casa, não é apenas um jardineiro, mas um “faz tudo”. Cuida do jardim, da piscina, lava os carros e cuida até de minha mordomia no final de semana. Apenas um detalhe: esse jardineiro tem carteira assinada, todos os direitos sociais e é pago religiosamente com o dinheiro do meu suor, do meu trabalho. Faço o registro para dizer do meu repúdio a administradores desonestos que pagam seus serviçais, suas mordomias e suas sujeiras com dinheiro público. Esses deveriam perder o cargo e ir para cadeia por improbidade administrativa. Sabe-se que em algumas prefeituras até “amantes” são bancadas ou bancados com o dinheiro do povo. Uma lástima.
Tenho um jardineiro em minha casa, não é apenas um jardineiro, mas um “faz tudo”. Cuida do jardim, da piscina, lava os carros e cuida até de minha mordomia no final de semana. Apenas um detalhe: esse jardineiro tem carteira assinada, todos os direitos sociais e é pago religiosamente com o dinheiro do meu suor, do meu trabalho. Faço o registro para dizer do meu repúdio a administradores desonestos que pagam seus serviçais, suas mordomias e suas sujeiras com dinheiro público. Esses deveriam perder o cargo e ir para cadeia por improbidade administrativa. Sabe-se que em algumas prefeituras até “amantes” são bancadas ou bancados com o dinheiro do povo. Uma lástima.
João Lyra pronto
O deputado João Lyra tem todos os motivos para comemorar a consolidação da criação do PSD com o aval da Justiça Eleitoral que já nasce com uma bancada respeitável e influente no Congresso Nacional composta de mais de 60 deputados federais. Lyra é membro prestigiado do Diretório Nacional e comandará o partido em Alagoas.
Na avaliação do ex-deputado Augusto Farias “o PSD já nasce grande, com força e poder de decisão.É muito importante para um partido que está nascendo.É um cenário muito promissor”. Por sua vez João Lyra garante que o partido “fará a diferença nas próximas eleições”. Quem viver verá.
O deputado João Lyra tem todos os motivos para comemorar a consolidação da criação do PSD com o aval da Justiça Eleitoral que já nasce com uma bancada respeitável e influente no Congresso Nacional composta de mais de 60 deputados federais. Lyra é membro prestigiado do Diretório Nacional e comandará o partido em Alagoas.
Na avaliação do ex-deputado Augusto Farias “o PSD já nasce grande, com força e poder de decisão.É muito importante para um partido que está nascendo.É um cenário muito promissor”. Por sua vez João Lyra garante que o partido “fará a diferença nas próximas eleições”. Quem viver verá.
Perdeu mas ganhou 
A Secretaria de Educação perdeu muito com a saída da professora Cicera Pinheiro dos seus quadros mais categorizados. Altamente profissional e voltada para o interesse público deixa a marca de sua competência e austeridade nos rumos da educação em Alagoas. É uma colaboradora exemplar e dedicada, sem se dobrar, entretanto, a sinais de arrogância e mediocridade. Por escolha pessoal do governador assumiu a Escola de Governo do Estado como Superintendente e já está em ação. Tem planos arrojados para 2012 com olhos voltados para a valorização do funcionalismo com total apoio do secretário Alexandre Lages que olha na mesma direção e quer dar visibilidade ampla ao item capacitação com responsabilidade.
A Secretaria de Educação perdeu muito com a saída da professora Cicera Pinheiro dos seus quadros mais categorizados. Altamente profissional e voltada para o interesse público deixa a marca de sua competência e austeridade nos rumos da educação em Alagoas. É uma colaboradora exemplar e dedicada, sem se dobrar, entretanto, a sinais de arrogância e mediocridade. Por escolha pessoal do governador assumiu a Escola de Governo do Estado como Superintendente e já está em ação. Tem planos arrojados para 2012 com olhos voltados para a valorização do funcionalismo com total apoio do secretário Alexandre Lages que olha na mesma direção e quer dar visibilidade ampla ao item capacitação com responsabilidade.
Como se fosse hoje
“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais do que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”. (Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand, judia, fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920).
“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais do que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”. (Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand, judia, fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920).
Deslizes da ministra
Nem tomou posse ainda e a futura ministra do TCU, que tem a missão de fiscalizar a aplicação do dinheiro público, já está exposta em escândalo justamente por desvio de conduta. A imprensa noticiou fartamente esta semana que a deputada e seu filhinho governador de Pernambuco pagaram cerca de R$ 300 mil com dinheiro público a apenas uma locadora de automóveis pertencentes a aliados do PSB e parentes do motorista de Ana Arraes.
Como se pode confiar na isenção e zelo com o dinheiro do povo exatamente de uma pessoa supostamente envolvida em ações de crime de responsabilidade? É a velha história “raposa tomando conta de galinheiro”. Não pode dar certo.
Nem tomou posse ainda e a futura ministra do TCU, que tem a missão de fiscalizar a aplicação do dinheiro público, já está exposta em escândalo justamente por desvio de conduta. A imprensa noticiou fartamente esta semana que a deputada e seu filhinho governador de Pernambuco pagaram cerca de R$ 300 mil com dinheiro público a apenas uma locadora de automóveis pertencentes a aliados do PSB e parentes do motorista de Ana Arraes.
Como se pode confiar na isenção e zelo com o dinheiro do povo exatamente de uma pessoa supostamente envolvida em ações de crime de responsabilidade? É a velha história “raposa tomando conta de galinheiro”. Não pode dar certo.
Os corruptos não gostam
A ministra Eliana Calmon colocou em confronto as mazelas e falcatruas do Judiciário brasileiro. Teve a coragem de mostrar as entranhas corridas pela corrupção envolvendo ministros, desembargadores e juízes, fato nunca visto de uma autoridade justamente do poder atingido.
Um plenário suspeito, pela voz do ministro Cezar Peluso, teve a audácia e o atrevimento de encarar o Brasil com uma ridícula nota repudiando as denúncias contundentes da ministra em defesa as sujeira explícita de grande parte de magistrados.
A ministra Eliana Calmon colocou em confronto as mazelas e falcatruas do Judiciário brasileiro. Teve a coragem de mostrar as entranhas corridas pela corrupção envolvendo ministros, desembargadores e juízes, fato nunca visto de uma autoridade justamente do poder atingido.
Um plenário suspeito, pela voz do ministro Cezar Peluso, teve a audácia e o atrevimento de encarar o Brasil com uma ridícula nota repudiando as denúncias contundentes da ministra em defesa as sujeira explícita de grande parte de magistrados.
Meu adeus a Juquinha
O vi crescer na idade e no caráter. Muito ligado ao seu avô, Juca Sampaio, eu tinha uma convivência de irmãos entre seus tios e principalmente o seu pai Geraldo. Os meninos me chamavam carinhosamente de “Pedro Sampaio”, pois era assim que o velho “pajé” me tratava. Lembro de sua imagem de menino loiro e “agitado” circulando entre nós na “Casa Grande da Lagoa”. Herdou muita coisa do velho Juca: o caráter, a obstinação na busca de seus objetivos, a verdade como lema e infinita capacidade de trabalho. Foi traído pelos desígnios de Deus, com quem implico por essa mania “levar primeiro os bons” deixando aqui uma escória do inferno. Morre aos 50 anos deixando um legado de dignidade aos que ficam. Meu abraço de condolências à Lili, sua inseparável e dedicada companheira, seus filhos e aos irmãos Eugênio, Cacilda, George e Patrícia. Já está ao lado de Geraldo e ambos ao lado de Deus.
PÉ DE PÁGINA
DEPUTADOS querem a relação das 151 escolas que serão recuperadas pelo Estado. É para acompanhar os trabalhos, dizem os parlamentares.
“ACHO QUE é o primeiro caminho para a impunidade da magistratura, que hoje está com gravíssimos problemas de infiltração de bandidos que estão escondidos atrás da toga”. (Declaração da Ministra Eliana Calmon sobre a nota criticando suas verdades).
O vi crescer na idade e no caráter. Muito ligado ao seu avô, Juca Sampaio, eu tinha uma convivência de irmãos entre seus tios e principalmente o seu pai Geraldo. Os meninos me chamavam carinhosamente de “Pedro Sampaio”, pois era assim que o velho “pajé” me tratava. Lembro de sua imagem de menino loiro e “agitado” circulando entre nós na “Casa Grande da Lagoa”. Herdou muita coisa do velho Juca: o caráter, a obstinação na busca de seus objetivos, a verdade como lema e infinita capacidade de trabalho. Foi traído pelos desígnios de Deus, com quem implico por essa mania “levar primeiro os bons” deixando aqui uma escória do inferno. Morre aos 50 anos deixando um legado de dignidade aos que ficam. Meu abraço de condolências à Lili, sua inseparável e dedicada companheira, seus filhos e aos irmãos Eugênio, Cacilda, George e Patrícia. Já está ao lado de Geraldo e ambos ao lado de Deus.
PÉ DE PÁGINA
DEPUTADOS querem a relação das 151 escolas que serão recuperadas pelo Estado. É para acompanhar os trabalhos, dizem os parlamentares.
“ACHO QUE é o primeiro caminho para a impunidade da magistratura, que hoje está com gravíssimos problemas de infiltração de bandidos que estão escondidos atrás da toga”. (Declaração da Ministra Eliana Calmon sobre a nota criticando suas verdades).
* Jornalista, escritor, articulista político do Jornal Extra (AL), escreve para a Tribuna do Sertão (AL), Sites : prosaepolitica.com.br / tudoglobal.com.br / resumopolitico.blogspot.com . É coordenador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral e presidente do INSTITUTO CIDADÃO.
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