Para refletir. "Um jovem promissor deveria ingressar na política para assim poder continuar prometendo por toda a vida!" (Robert Byrne)
“Sempre se roubou dinheiro público aqui e sempre o poder político foi disputado para premiar os vencedores e seus aliados com cargos vitalícios, remunerações nababescas e privilégios inacreditáveis. A carreira política é vista apenas como um meio de subir na vida e amealhar tanto para si quanto para a família e os aliados. Os partidos políticos também só servem para conseguir “colocações” e postos de influência, onde continuará a medrar a corrupção enraizada (…). Enquanto formos como somos, eles [os políticos] continuarão a ser como são, porque é de nós que saem. Um povo que pratica, tolera – e até admira – todo tipo de desonestidade é um povo honesto? Tudo leva a crer que não…” ( João Ubaldo Ribeiro).
Duas guerreiras em cena
Quando pertencia ao PT o partido era ela em Alagoas, o resto era alegoria. Eleita senadora logo se desencantou quando percebeu que a prática petista do governo Lula não combinava com seu sentido de ética e moral na relação com a política. Por sua santa rebeldia foi perseguida sanguinariamente por quadrilheiros a serviço do governo podre que jamais conseguiu corrompe-la. Conviveu com um Senado purulento e sua voz nunca se calou diante das “barbáries” acolhidas no plenário e nos atapetados gabinetes do Congresso Nacional. Com bravura e a coragem das guerreiras enfrentou tempestades, foi para o sacrifício como heroína quando se candidatou à presidente da República nula luta desigual e cruelmente adversa. Fundou um novo partido na convicção de que construía uma legenda capaz de reunir políticos comprometidos com o interesse público e os princípios institucionais da moralidade. Enganou-se, pois esse partido (PSOL) a nível nacional viria também ferir de morte suas convicções de uma política eticamente correta. Ficou praticamente só e pelo menos em Alagoas, tal qual era o PT de então o PSOL é Heloisa. Hoje é uma sigla sem representatividade, sem rumo e sem prumo que possui apenas uma estrela: ela mesma.
Disputa a reeleição de vereadora e terá mais uma vez a maior votação em Maceió pelos votos da carrega sua postura, sua bravura e o seu bom combate. Teve um ano muito difícil a começar por uma convivência traumática com uma Câmara repleta de marginais da política que por serem o seu antagonismo a boicotam, chantageiam e não se conformam com a sua maneira honesta de exercer o mandato. Teve sua saúde abalada, ainda está sob cuidados e agora mais recentemente perdeu sua mãe , uma mulher corajosa da qual herdou a bravura e a intolerância com a hipocrisia e politicamente incorreto. No rastro de seus votos ainda tem uma penca de “poca urnas” disputando a sobra de seus votos, agregados de um partido que não lhe serve para nada. Faz uma campanha sem recursos, contando com um punhado de amigos e o grande amor que a população, principalmente aquela mais humilde lhe dedica.
Esta semana recebeu a visita de outra guerreira da ética, que igualmente deixou o PT pelas condutas espúrias que não aceitou conviver, a ex-ministra Marina da Silva. Na quarta feira acompanhei Heloisa e Marina por várias horas em eventos de campanha nas ruas de Maceió. Foi emocionante ver duas ex-senadoras, duas mulheres respeitadas e admiradas pelo Brasil distribuindo panfletos, beijando e abraçando milhares de pessoas no meio da rua, despojadas de qualquer vaidade, mas com as vestes da decência , a vontade de mudar a cara da política brasileira e o olhar esperançoso de um novo amanhã. Me comovi com o carinho do povo e senti , mesmo de longe, que não podemos mudar o passado, mas somos capazes de juntos construirmos um novo futuro. Vai demorar mas um dia o povo entenderá que o seu voto vale mais do que qualquer dinheiro, qualquer poder, qualquer Justiça.
Instituto Cidadão na Dinamarca
Através de sua vice- presidente, socióloga e psicóloga Jacqueline Leão (foto) o Instituto Cidadão está participando de importante evento internacional na cidade de Skanderborg, na Dinamarca reunindo especialistas de todo o mundo com o objetivo de trabalhar estudos sobre transtornos psiquiátricos graves e grande ênfase para as vítimas de violências e abusos de qualquer natureza. A participação da representante do Instituto Cidadão no encontro na Dinamarca é manter relações de parcerias e buscar instrumentos eficazes para formar em Alagoas uma rede de capacitação de pessoas em vários segmentos da sociedade com vistas a formar grupos de instrutores que trabalharão no desenvolvimento de projetos voltados para a proteção a essas pessoas em situação de riscos e vítimas de violências ou abusos.
É preciso mudanças
Há muito tempo o Estatuto da Criança e do Adolescente carece de revisão e atualização em seus preceitos básicos. Mas existe uma resistência quando se fala em introduzir correções no que se mostra falho e inadequado. O governo reluta em promover sua atualização, além de demonstrar falta de vontade política para promover um debate com a sociedade em busca de solução para os graves problemas que afetam os menores, infelizmente, cada dia mais presentes em atos de violência
A sociedade está à mercê de criminosos protegidos pela condição de "menores" e por outros delinquentes colocados fora da cadeia por juízes que levam em conta seus direitos. Livres, matarão sem dó nem piedade cidadãos de bem.
Forças conservadoras
A direção do PT acusa o STF de, ao julgar com o rigor da lei os envolvidos no Mensalão, estar a serviço de "forças conservadoras". Eu gostaria de saber onde é o "quartel-general" destas forças porque pretendo me alistar como voluntário. Há muitas coisas que gostaria de ver conservadas. Por exemplo, a estatura moral daqueles homens públicos que honravam os cargos que ocupavam. Os valores morais que vigoravam no tempo em que um presidente da República jamais viria a público declarar que o uso do caixa dois é um coisa natural. Gostaria de ver conservado o conceito de honra, segundo o qual um homem fica comprometido pelas palavras que profere. Enfim, gostaria de lutar ao lado destas "forças conservadoras" para defender o espírito público, o senso de dever e a vergonha na cara.
Pelegos da política
É lamentável que instituições de classe se misturem ao jogo político sujo e comecem a “pardidarizar” suas ações em época de eleição, servindo de palanque e instrumento para alguns candidatos. Travestidos de lideranças sindicais nada mais são que pelegos oportunistas que nenhuma importância dão ao politicamente correto ou interesse público. Este fato tem acontecido com várias categorias do funcionalismo público estadual com movimentos equivocados e apenas com o intuito de conturbar e prestar serviços aos seus “senhores” da política.
O secretário de Educação, Adriano Soares, foi vitima esta semana de mais uma armação promovida com exclusivos fins políticos eleitorais, mas não deixou passar em branco e reagiu à altura:
“O SINTEAL, como sempre, não joga limpo. Tivemos uma reunião positiva estabelecendo uma agenda para tratarmos do PCCS. Assim que terminou a reunião, eu postei aqui no Facebook o objeto da nossa reunião. De forma desleal, o SINTEAL acaba de publicar uma nota na TV Gazeta de Alagoas, em horário nobre, convocando uma reunião extraordinária da categoria para uma mobilização, querendo insuflar os servidores da Educação Alagoas. O deputado estadual Judson Cabral II esteve presente à reunião e viu a nossa abertura e postura em defesa do PCCS”.
Para terminar
E campanha para prefeito de Maceió está uma coisa tão chata, tão sem propostas, medíocre e repetitiva que resolvi não tocar sobre o tema nesta edição. Na próxima poderei voltar ao assunto. Ou não!
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