domingo, 4 de agosto de 2013


Para refletir: A presidente Dilma tentou pegar carona na visita do papa ao mostrar o governo petista como protagonista de uma cruzada global contra a miséria. O papa sabia que era tudo mentira.

Um Congresso comprado

Os deputados e senadores sabem perfeitamente da fragilidade da presidente Dilma e seu desastroso governo. Conhecem o seu despreparo para o trato político, seu destempero e até a sua falta de educação. As pessoas à sua volta não a respeitam, apenas temem. Todos já sabiam, mas ela fez questão de dizer  que o presidente Lula “não saiu do governo”, então ela continua sendo o “poste” e ele ao que se percebe  dá as ordens.

Insatisfeita com a articulação política do Palácio do Planalto, que é um desastre sem precedentes e aproveitando o desgaste na popularidade da presidente , a base aliada do governo prepara, agora na retomada dos trabalhos no Congresso, a votação de um conjunto de projetos que desagradam o Planalto.

Na Câmara, o governo deve enfrentar dificuldades já nas primeiras sessões. Os deputados precisam concluir a votação do projeto que destina receitas de petróleo para educação (75%) e saúde (25%). O governo queria 100% para educação.

Também enfrenta resistência palaciana a proposta do Orçamento impositivo para as emendas parlamentares, uma das bandeiras do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Alves marcou a votação do texto para 6 de agosto na comissão especial e pretende levar o projeto ao plenário no dia 7. O governo alega que tornar obrigatória a execução das emendas pode engessar o Orçamento. Hoje a liberação do dinheiro não é obrigatória, o que leva o Executivo a usar esse mecanismo como moeda de troca nas votações.

No Senado, os projetos que mais incomodam o governo são o que dá o passe livre para estudantes no transporte público e o que destina 10% da receita corrente bruta da União à saúde. Eles podem provocar um rombo de R$ 45 bilhões nos cofres públicos.

Há ainda preocupação com os vetos de Dilma: desonerações de produtos da cesta básica, rejeição da licença hereditária para taxistas, fim da multa adicional do FGTS em casos de demissão sem justa causa e mudança na divisão dos recursos do Fundo de Participação dos Estados.

O “poste” e seus aloprados montaram uma operação para tentar reduzir os riscos de derrota em votações nos próximos dias.

Para acalmar os ânimos, dona Dilma resolveu mexer no "bolso".  Em reunião com  ministros e assessores no Palácio da Alvorada, autorizou a liberação de R$ 2 bilhões em emendas feitas por deputados e senadores ao Orçamento da União.

Em outras palavras autorizou a compra de cada voto contrário na Câmara e no Senado. É na verdade um camuflado “mensalão” com o qual certamente a grande maioria dos salafrários das duas Casas aceitará e continua tudo como dantes nos plenários podres do Congresso Nacional.

Será que já esqueceram “o grito das ruas” e a indignação da sociedade organizada?  Já não temem mais uma invasão revoltada na Câmara e no senado obrigando-os a tomar vergonha e votar com dignidade? Que eles não brinquem com o que viram e se assustaram. O Congresso não pode ser comprado.

Peripécias de um derrotado

O ex-prefeito Cicero Almeida deveria ter vergonha de vir a público na maior cara de pau fazer defesas pífias, inverossímeis e até provocativas sobre sua desastrosa e imoral administração. Escolheu péssimos auxiliares para as áreas importantes da Prefeitura, pessoas que por apego aos cargos e ao dinheiro tudo faziam para agrada-lo, e agora ele mesmo joga pedras nos incompetentes que o serviram por anos e que por ele eram exaltados e até “glorificados”.

Usa de metáforas de periferia, de onde nunca deveria ter saído, para  tentar justificar o injustificável e ainda tem a coragem despropositada de criticar o prefeito Rui Palmeira pelo seu zelo com a Administração nos quesitos moral e legal, coisas com as quais ele não soube conviver.

Processado por improbidade quer jogar a responsabilidade para seus ex-secretários, que eram medíocres ao ponto de cometer crimes cumprindo suas ordens desequilibradas e desonestas. Aproveitou em sua ensandecida entrevista e defendeu o trabalho de OSCIPIs  suspeitas que em seu governo fizeram uma grande farra com o dinheiro público e que Rui Palmeira acabou.

Cicero Almeida foi uma grande farsa que o voto equivocado do povo de Maceió  elegeu duas vezes e que hoje paga um alto preço.

A caminho a cadeia

O STF (Supremo Tribunal Federal) confirmou nesta quinta feira que o julgamento dos recursos do mensalão começará no próximo dia 14.. Todos os 25 réus condenados no julgamento entraram com recursos no Supremo.

"O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, informou  que o julgamento dos embargos de declaração na Ação Penal 470 será iniciado no dia 14 de agosto, a partir das 14 horas. Os gabinetes dos ministros do STF foram informados quanto à data de início do julgamento.

O presidente da Corte, ministro Joaquim Barbosa, já havia dito que pretendia levar os embargos (nome dado aos recursos nesta instância) ao plenário na terceira semana de agosto.

O Brasil estará de olho e as manifestações deverão acontecer na porta do STF a partir da próxima semana. As ruas irão sim, cobrar a confirmação de cadeia para os ladrões.

Arapiraca sai na frente

A Administração da prefeita Célia Rocha vai caminhando em novos e seguros trilhos após muito trabalho para “arrumar a casa” e ajustar as finanças da maior cidade do interior alagoano. A prefeita e sua equipe com muitos “craques”  começam a mostrar serviço e dar exemplos concretos. Hoje (sexta feira) durante todo o dia estará sendo discutido o programa “Arapiraca Garante a Primeira Infância - AGAPI”, ação revolucionária que tem como objetivo promover políticas públicas articuladas, de qualidade, visando o desenvolvimento  físico, mental, afetivo, cognitivo e social da criança, da mulher e da família.

Prestigiando o acontecimento fará palestra o deputado federal Osmar Gasparini Terra, presidente da Frente Parlamentar da Primeira Infância. Á frente do programa a professora Cícera Pinheiro, conhecida por seus projetos de resultados. Anote: este programa ganhará o país.

Tempo final

O governador Teotônio Vilela vai se aproximando do final de seu governo e carrega com ele vitórias e frustrações. Comandou um competente Ajuste Fiscal, coisa nunca vista em governos anteriores, assiste o notório desenvolvimento empresarial e econômico gerando empregos e diminuindo a miséria na capital e interior, graças a  uma política de incentivo fiscal atraente e comprometida e a credibilidade reconquistada aqui e lá fora, além de outros vários fatores positivos. Por outro lado sofre dores profundas com uma educação em frangalhos (a pior do país), ações sociais acanhadas e principalmente a falta de comunicação e o marasmo de grande parte de sua equipe. Exigiu “pressa”, mas foram poucos os que atenderam sua  determinação. Há uma preguiça, uma indolência e uma falta de compromisso de alguns gestores em pontos vitais e isto poderá lhe trazer prejuízos políticos irreversíveis. É um homem inteligente e sábio com a política. Mas, ainda é tempo para se fazer alguma coisa?
Cuidado: menor ao volante
Enquanto a sociedade brasileira clama pela redução da maioridade penal, os crimes praticados por “menores” vão se sucedendo e o Congresso Nacional não está nem ai para esta comoção que apavora todos.

São tão cínicos e é tão pouca a sintonia com o povo que passam a dar prioridade a um absurdo projeto que trata da antecipação da idade mínima para dirigir, de 18 para 16 anos. O autor da proposta é o obtuso senador evangélico Magno Malta (PMDB/ES) e a matéria já está na Comissão de Direitos Humanos. No entanto se depender do sensato relator, senador Randolfe Rodrigues (PSOL/AP), o projeto não passa.

Pelo visto o autor da matéria e os que o seguem não estão nem ai para a violência de um transito que tira muitas vidas todos os dias.

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