Para refletir: A
presidente Dilma tentou pegar carona na visita do papa ao mostrar o governo
petista como protagonista de uma cruzada global contra a miséria. O papa sabia
que era tudo mentira.
Um
Congresso comprado
Os deputados
e senadores sabem perfeitamente da fragilidade da presidente Dilma e seu
desastroso governo. Conhecem o seu despreparo para o trato político, seu
destempero e até a sua falta de educação. As pessoas à sua volta não a
respeitam, apenas temem. Todos já sabiam, mas ela fez questão de dizer que o presidente Lula “não saiu do governo”,
então ela continua sendo o “poste” e ele ao que se percebe dá as ordens.
Insatisfeita
com a articulação política do Palácio do Planalto, que é um desastre sem
precedentes e aproveitando o desgaste na popularidade da presidente , a base
aliada do governo prepara, agora na retomada dos trabalhos no Congresso, a
votação de um conjunto de projetos que desagradam o Planalto.
Na
Câmara, o governo deve enfrentar dificuldades já nas primeiras sessões. Os
deputados precisam concluir a votação do projeto que destina receitas de
petróleo para educação (75%) e saúde (25%). O governo queria 100% para
educação.
Também
enfrenta resistência palaciana a proposta do Orçamento impositivo para as
emendas parlamentares, uma das bandeiras do presidente da Câmara, Henrique
Eduardo Alves (PMDB-RN).
Alves
marcou a votação do texto para 6 de agosto na comissão especial e pretende
levar o projeto ao plenário no dia 7. O governo alega que tornar obrigatória a
execução das emendas pode engessar o Orçamento. Hoje a liberação do dinheiro
não é obrigatória, o que leva o Executivo a usar esse mecanismo como moeda de
troca nas votações.
No
Senado, os projetos que mais incomodam o governo são o que dá o passe livre
para estudantes no transporte público e o que destina 10% da receita corrente
bruta da União à saúde. Eles podem provocar um rombo de R$ 45 bilhões nos
cofres públicos.
Há ainda
preocupação com os vetos de Dilma: desonerações de produtos da cesta básica,
rejeição da licença hereditária para taxistas, fim da multa adicional do FGTS
em casos de demissão sem justa causa e mudança na divisão dos recursos do Fundo
de Participação dos Estados.
O “poste”
e seus aloprados montaram uma operação para tentar reduzir os riscos de derrota
em votações nos próximos dias.
Para
acalmar os ânimos, dona Dilma resolveu mexer no "bolso". Em reunião com ministros e assessores no Palácio da
Alvorada, autorizou a liberação de R$ 2 bilhões em emendas feitas por deputados
e senadores ao Orçamento da União.
Em outras
palavras autorizou a compra de cada voto contrário na Câmara e no Senado. É na
verdade um camuflado “mensalão” com o qual certamente a grande maioria dos
salafrários das duas Casas aceitará e continua tudo como dantes nos plenários
podres do Congresso Nacional.
Será que
já esqueceram “o grito das ruas” e a indignação da sociedade organizada? Já não temem mais uma invasão revoltada na
Câmara e no senado obrigando-os a tomar vergonha e votar com dignidade? Que
eles não brinquem com o que viram e se assustaram. O Congresso não pode ser
comprado.
Peripécias
de um derrotado
O ex-prefeito Cicero Almeida deveria ter vergonha de vir a público na
maior cara de pau fazer defesas pífias, inverossímeis e até provocativas sobre
sua desastrosa e imoral administração. Escolheu péssimos auxiliares para as
áreas importantes da Prefeitura, pessoas que por apego aos cargos e ao dinheiro
tudo faziam para agrada-lo, e agora ele mesmo joga pedras nos incompetentes que
o serviram por anos e que por ele eram exaltados e até “glorificados”.
Usa de metáforas de periferia, de onde nunca deveria ter saído,
para tentar justificar o injustificável
e ainda tem a coragem despropositada de criticar o prefeito Rui Palmeira pelo
seu zelo com a Administração nos quesitos moral e legal, coisas com as quais
ele não soube conviver.
Processado por improbidade quer jogar a responsabilidade para seus
ex-secretários, que eram medíocres ao ponto de cometer crimes cumprindo suas
ordens desequilibradas e desonestas. Aproveitou em sua ensandecida entrevista e
defendeu o trabalho de OSCIPIs suspeitas
que em seu governo fizeram uma grande farra com o dinheiro público e que Rui
Palmeira acabou.
Cicero Almeida foi uma grande farsa que o voto equivocado do povo de
Maceió elegeu duas vezes e que hoje paga
um alto preço.
A caminho a cadeia
O
STF (Supremo Tribunal Federal)
confirmou nesta quinta feira que o julgamento dos recursos do mensalão começará no próximo dia 14.. Todos os 25 réus condenados no julgamento entraram com
recursos no Supremo.
"O presidente do Supremo Tribunal
Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, informou que o julgamento dos embargos de declaração
na Ação Penal 470 será iniciado no dia 14 de agosto, a partir das 14 horas. Os
gabinetes dos ministros do STF foram informados quanto à data de início do
julgamento.
O presidente da Corte, ministro
Joaquim Barbosa, já havia dito que pretendia levar os embargos (nome dado aos
recursos nesta instância) ao plenário na terceira semana de agosto.
O Brasil estará de olho e as
manifestações deverão acontecer na porta do STF a partir da próxima semana. As
ruas irão sim, cobrar a confirmação de cadeia para os ladrões.
Arapiraca
sai na frente
A
Administração da prefeita Célia Rocha vai caminhando em novos e seguros trilhos
após muito trabalho para “arrumar a casa” e ajustar as finanças da maior cidade
do interior alagoano. A prefeita e sua equipe com muitos “craques” começam a mostrar serviço e dar exemplos
concretos. Hoje (sexta feira) durante todo o dia estará sendo discutido o
programa “Arapiraca Garante a Primeira Infância - AGAPI”, ação revolucionária
que tem como objetivo promover políticas públicas articuladas, de qualidade,
visando o desenvolvimento físico,
mental, afetivo, cognitivo e social da criança, da mulher e da família.
Prestigiando
o acontecimento fará palestra o deputado federal Osmar Gasparini Terra,
presidente da Frente Parlamentar da Primeira Infância. Á frente do programa a
professora Cícera Pinheiro, conhecida por seus projetos de resultados. Anote:
este programa ganhará o país.
Tempo
final
O
governador Teotônio Vilela vai se aproximando do final de seu governo e carrega
com ele vitórias e frustrações. Comandou um competente Ajuste Fiscal, coisa
nunca vista em governos anteriores, assiste o notório desenvolvimento
empresarial e econômico gerando empregos e diminuindo a miséria na capital e
interior, graças a uma política de
incentivo fiscal atraente e comprometida e a credibilidade reconquistada aqui e
lá fora, além de outros vários fatores positivos. Por outro lado sofre dores
profundas com uma educação em frangalhos (a pior do país), ações sociais
acanhadas e principalmente a falta de comunicação e o marasmo de grande parte
de sua equipe. Exigiu “pressa”, mas foram poucos os que atenderam sua determinação. Há uma preguiça, uma indolência
e uma falta de compromisso de alguns gestores em pontos vitais e isto poderá
lhe trazer prejuízos políticos irreversíveis. É um homem inteligente e sábio
com a política. Mas, ainda é tempo para se fazer alguma coisa?
Enquanto
a sociedade brasileira clama pela redução da maioridade penal, os crimes
praticados por “menores” vão se sucedendo e o Congresso Nacional não está nem
ai para esta comoção que apavora todos.
São
tão cínicos e é tão pouca a sintonia com o povo que passam a dar prioridade a
um absurdo projeto que trata da antecipação da idade mínima para dirigir, de 18
para 16 anos. O autor da proposta é o obtuso senador evangélico Magno Malta
(PMDB/ES) e a matéria já está na Comissão de Direitos Humanos. No entanto se
depender do sensato relator, senador Randolfe Rodrigues (PSOL/AP), o projeto
não passa.
Pelo
visto o autor da matéria e os que o seguem não estão nem ai para a violência de
um transito que tira muitas vidas todos os dias.
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