Para
refletir: “A agenda positiva do Congresso não tem sido suficiente para
atender às reivindicações do povo. É preciso a construção de uma proposta
"diferente" de modo a incorporar as "idéias e sonhos" dos
brasileiros. ( Senador Cristovam Buarque).
Os gritos
das ruas já não os incomodam

Pretensamente se tenta fazer uma reforma, mas o que
tem que mudar são os comportamentos e a estrutura do funcionamento do Senado.
Não adianta tentar responsabilizar os salários dos servidores, como se fosse a
grande mazela, se não se corta no principal, que são os privilégios dos
parlamentares. O maior problema é comportamental.
O senador disse ainda que o chamado grupo
independente do Senado - formado por ele e pelos senadores Pedro Taques, Jarbas
Vasconcelos e Ana Amélia Lemos – vai se reunir
para debater esta pauta negativa do Senado e a falta de sintonia com “o
grito das ruas”. Denunciou também a ameaça que ele teria sofrido de um
parlamentar líder de partido quando defendia a aprovação imediata do projeto
que prevê a exigência de ficha limpa para a contratação de assessores para o
Congresso. – O projeto foi aprovado nesta terça feira pelo Senado. Não me
curvarei, não vou ser intimidado, não vou ser coagido e ameaçado. Os únicos
inimigos que cultivei na minha vida são ligados ao crime organizado. Não
concordo com a utilização de senador como instrumento de revanche, com ameaça e
constrangimento para vendeta privada.
O
senador que recebeu solidariedade de vários colegas traduziu em seu discurso a
inquietação de alguns congressistas com om jogo de cena praticado no Senado
Federal onde os comportamentos nos bastidores não correspondem ao que é dito no
plenário e muito menos do que a sociedade cobrou e espera soluções.
Na
verdade “o grito das ruas” que parece acomodou-se e precisa reaparecer, causou
um temor temporário a deputados e senadores que não são lá de boa convivência
com o moral e o legal, mas por falta da continuidade dessa reação da sociedade nada acontece de novo nas
entranhas putrefatas do Congresso Nacional. Continuam podres como antes e
afrontando a sociedade.
A
Assembleia pode mudar?
Esta semana um fato me chamou a atenção em especial. A “nota técnica”
emitida da lavra do procurador geral da Assembleia Legislativa, Fábio Ferrário,
com aprovação da Mesa Diretora. No meio de um turbilhão de denúncias atingindo
de frente os integrantes da Casa aparece algo coerente e se colocado em prática
muda radicalmente a cara e corpo do carcomido daquele poder. É bom aguardar para ver a reação dos
demais deputados pois nem todos gostariam de ver nada mudando por ali porque
vai atingir-lhes diretamente os bolsos e as costumeiras práticas nocivas de
acharem que tudo podem. A nota estabelece mecanismos de controle interno,
moralização e vai além: recomenda uma postura renovada da Assembleia no trato
com a coisa pública. a valorização do servidor que de fato trabalha e o
investimento na capacitação e aperfeiçoamento desses funcionários. A Assembleia
tem uma biblioteca “invisível” para a qual são locados recursos todos os anos e
não se acha um livro para ler ou pesquisar e também uma “Escola Legislativa”
que tem até “diretor” e nunca ensinou
nem um “bê-á-bá”, sequer para seus servidores ou parlamentares, que teriam
muito que aprender. Se as mudanças acontecerem vão causar surpresa, com
certeza.
Milho no galinheiro

Os recursos
deverão chegar a todos os municípios com distribuição proporcional, de acordo
com as regras do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).Na opinião do deputado Claudio Cajado
(DEM-BA), a inclusão de verbas para os municípios é uma “excepcionalidade”, que
não deve voltar a ocorrer.
- Fizemos
para atender aos prefeitos do Brasil afora, que fizeram pedidos com pires na
mão na marcha. O governo precisa ter capacidade de gestão para agir - declarou.
Resta agora
saber o que tantos prefeitos irresponsáveis e desonestos farão com o dinheiro
que chegará as prefeituras? Como é boa uma farra com o dinheiro da gente.
Uma Câmara de “negócios”
Não é nada bom o ambiente no plenário da Câmara de Vereadores de Maceió.
Aliás, nunca foi, pois as tratativas ali e em seus gabinetes não são as mais
recomendáveis para “menores de idade”. A hipocrisia leva alguns edis declarar
cinicamente que “ aqui é uma casa de
plurais”. Eles brigam entre si apenas em busca de espaços políticos e mais
dinheiro para suas “necessidades” sem ligar a mínima para os interesses da
comunidade. Praticam politicagem de quinta categoria e mostram-se
constrangidos, pois toparam com um prefeito que não se dobra à costumeira
chantagem e barganha de intenções canalhas. Sobre a luta intestina na qual
cabem traições, ameaças e acordos espúrios na Câmara de Maceió fala o vereador
pastor João Luiz “não é a primeira vez
que há uma luta em surdina para se barrar um projeto de lei. Longe dos
holofotes, da honesta discussão em plenário, mas simplesmente medindo forças
nos bastidores”. Dessa podridão os que sobram não dão os dedos de uma mão.
A burrice do PT

Criatura e criador em
choque

Dispolitizando a corrupção
Em
sua estreia no julgamento do mensalão, o ministro do Supremo Tribunal Federal
(STF) Luís Roberto Barroso afirmou que a corrupção não pode ser politizada,
descolando, desta forma, o esquema ocorrido em 2005 do PT. "Não existe
corrupção do PT, do PSDB ou do PMDB. Existe corrupção. Não há corrupção melhor
ou pior, dos ‘nossos’ ou dos ‘deles’. Não há corrupção do bem. A corrupção é um
mal em si e não deve ser politizada", disse o ministro Barroso em seu
voto, tornando-se o destaque da sessão que retomou o julgamento ao analisar
recursos dos condenados.Ao embasar seu voto, Barroso comparou o mensalão -
inclusive os valores envolvidos - a outros escândalos de desvios de recursos
públicos. E afirmou que a lista de casos recentes de envolvimento de políticos
em esquemas de corrupção é uma consequência do modelo político eleitoral
brasileiro. O ministro será o relator do chamado "mensalão mineiro",
que atinge políticos do PSDB, no STF
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