domingo, 1 de setembro de 2013


 

Para refletir: “O PT é o partido dos trabalhadores que não trabalham, dos estudantes que não estudam e dos intelectuais que não pensam”. (Roberto Campos)

Sergio Jucá: Tolerância zero com corrupção


O procurador Geral de Justiça, Sergio Jucá, todos sabem não é homem de meias palavras. Desde seu ingresso no Ministério Público como promotor de Justiça tem se destacado pela coragem e destemor com que enfrenta o lado podre da sociedade. Servidor público zeloso pelos princípios que norteiam a moralidade e a legalidade fez de sua brilhante carreira no Ministério Público um sacerdócio em defesa do patrimônio público e dos direitos individuais, principalmente daqueles que  mais necessitam. Chegou ao cargo mais alto de sua carreira por méritos e reconhecimento à sua conduta ilibada e sua liderança eficiente.
 Em entrevista a vários veículos de imprensa condenou veementemente a impunidade que estimula o crime contra a Administração Pública, mas ressaltou que o Ministério Público continuará adotando tolerância zero com os corruptos.

Ressaltou os “ trombadões” que vivem a saquear o dinheiro público e apontou a astúcia de “advogados caros pagos geralmente com o dinheiro roubado”  para conseguir a postergação das condenações.

Disse de sua indignação com alguns episódios emblemáticos em Alagoas nos quais estão envolvidas altas autoridades e políticos acusados de corrupção com robustas provas abastecidas por inquéritos da Policia Federal e do próprio Ministério Público.

E ressaltou o esforço do MP para que até o final do ano tenha concluído várias ações para que possa apresenta-las ao Poder Judiciário contra figuras conhecidas de nossa podre política e a esperança de que as condenações de fato aconteçam.

O procurador Sérgio Jucá quer o que toda sociedade alagoana também quer. E ele tem a capacidade de fazer acontecer. Que os ladrões do erário sejam condenados pelo crime hediondo da corrupção.

A arrogância dos jalecos brancos

Deprimente o episódio promovido por médicos irresponsáveis e preconceituosos em Fortaleza vaiando e provocando um grupo de colegas  cubanos que  saiam da aula inaugural do Projeto Mais Médicos. O comportamento dos médicos cearenses teve grande repercussão na imprensa e nas redes sociais, principalmente devido a fotografia que mostrava médicas de jaleco vaiando um médico cubano negro.O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, declarou  que a atitude dos profissionais com os médicos estrangeiros foi truculenta e xenófoba. José Maria Pontes, presidente do Sindicato de Médicos do Estado do Ceará (Simec), no entanto, argumenta que a imprensa distorceu os acontecimentos.

A imprensa não inventou distorceu nada e os vídeos e fotografias estampados nas redes sociais mostram claramente isto. Médicos cubanos foram vaiados, hostilizados e chamados de "escravos" por médicos brasileiros.

Um dos médicos cubanos vaiados, Juan Delgado, 49, disse que não entende as razões da hostilidade. "Vamos ocupar lugares onde eles não vão", disse.

Se querem protestar vão para a porta do Palácio do Planalto vaiar a presidente Dilma e o seu ministro da Saúde. Os cubanos que aqui chegaram não merecem essa provocação preconceituosa e xenofóbica.

Na verdade esses médicos brasileiros são mesmo uns folgados e temem que os cubanos façam o que eles nunca fizeram: medicina com humanidade.

Reforma ou Perfumaria?

Planejada para valer já nas eleições de 2014, a proposta de minirreforma eleitoral elaborada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) começou a ser discutida esta semana pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal. Pedido de vista coletiva adiou sua votação para a próxima semana, mas um dos pontos polêmicos já foi eliminado pelo substitutivo do relator, senador Valdir Raupp (PMDB-RO): a redução em um mês na duração da campanha.

Jucá pretendia transferir tanto o início da campanha quanto o da propaganda eleitoral de 5 de julho - prazo fixado pela Lei Eleitoral (Lei 9.504/1997) - para 5 de agosto. Raupp não julgou "conveniente" reduzir o tempo de campanha "sem um debate mais aprofundado sobre o tema" e propôs 7 de julho como data alternativa

Superada a primeira divergência, os senadores se debruçaram sobre a proibição de propaganda eleitoral por meio de faixas, placas, cartazes, pinturas ou inscrições veiculadas em bens particulares, como muros de residências. O PLS 441/2012 também vetou o "envelopamento" de carros, reduzindo o tamanho dos adesivos que podem ser utilizados como material de campanha.

Os senadores petistas Humberto Costa (PE) e Lindbergh Farias (RJ) sugeriram ainda que a proibição de propaganda eleitoral em imóveis particulares se estendesse a bens públicos, como calçadas e ruas. Por fim, ambos - com o respaldo do senador José Agripino (DEM-RN) - defenderam a inclusão no PLS 441/2012 de dispositivo para inibir o "assalariamento" na campanha eleitoral.

- Já houve caso de eleição para vereador em que um candidato contratou um número de pessoas suficiente para ser eleito - comentou Humberto, considerando como ideal a campanha feita apenas por militantes sem remuneração.

Em linha de argumentação o senador Pedro Taques classificou de "perfumaria" as medidas empreendidas por Jucá.

De Nery sobre Marina Silva

Dos vários candidatos já esquentando na pista, nenhum fala melhor a língua do que ela, nenhum se expressa melhor do que ela, nenhum se comunica melhor do que ela, nenhum apresenta, expõe, defende suas ideias melhor do que ela, nenhum é mais claro, nítido, transparente, do que ela, a índia, a quilombola, a silvícola, a rurícola, a seringueira, a negra.

Quem não viu, veja a autentica entrevista dela ao jornalista Ranier Bragon, na capa da “Folha de S. Paulo” (“Atos Violentos Extrapolam Limites, diz Marina Silva”). Está toda lá. Nenhum candidato expressou melhor a “garganta rouca” de Ulysses Guimarães. (Opinião do jornalista Sebastião Nery sobre a candidatura de Marina Silva  a presidente da República).

As verdades de Nonô


Conheço o vice-governador José Thomaz Nonô há muito tempo. Temos a mesma idade e somos amigos desde a juventude. Nunca o vi com conversa fiada e depois como homem público com seis mandatos de deputado federal consecutivos sempre foi o principal nome da bancada alagoana jamais se desviando de sua conduta exemplar. É um nome respeitado e ainda muito citado no Congresso e na política nacional. Tem, diferente de muitos, a coragem de dizer e de fazer. Na semana passada fez críticas a setores da Justiça e da Advocacia. Não disse nada de novo, pois todos sabemos  das mazelas e das verdades na duas instituições cujas entidades representativas fizeram publicar notas de repúdio  inócuas, descabidas e despropositadas. Ao que parece preferem o jogo da hipocrisia e a sujeira embaixo do tapete. Com certeza a sociedade ficou com as verdades de  Nonô.

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