Para refletir: MACEIÓ É UMA FESTA! – Infelizmente
contrastando com o nível caótico da Educação, a situação de uma Saúde em coma e
a Mobilidade Urbana pessimamente administrada.
A troca: Médici por
Marighella
O governo
da Bahia encerrou as especulações sobre uma possível recusa da mudança de nome
e publicou no Diário Oficial do Estado a nova denominação do antigo Colégio
Estadual Presidente Emílio Garrastazu Médici. A instituição de ensino
fundamental, médio e profissional passa a se chamar Colégio Estadual Carlos
Marighella.
A troca
foi sacramentada em portaria do secretário da Educação, Osvaldo Barreto Filho,
veiculada na sexta-feira.
O general
gaúcho Médici (1905-85) governou o Brasil de 1969 a 74, período maIs repressivo
da ditadura instaurada em 64. Em seu governo, ao menos 29 agentes de segurança
mataram o guerrilheiro baiano Marighella (1911-69), que estava desarmado ao ser
surpreendido e fuzilado numa rua na
capital paulista..
O pedido
para a substituição do nome ocorreu em dezembro, quando houve uma eleição da
qual participaram professores, funcionários, estudantes e pais de alunos. O
nome de Marighella recebeu 406 votos, o equivalente a 69% dos sufrágios. O do
geógrafo baiano Milton Santos (1926-2001), 128. Perseguido pela ditadura, o
célebre cientista teve de passar cerca de uma década no exílio, inclusive
durante a administração Médici. Não houve sugestão na escola para que o nome do
antigo ditador fosse incluído na cédula. Os votos nulos somaram 25, e os
brancos, 27.
A
proposta de mudança, ideia antiga de segmentos da comunidade escolar, prosperou
depois que alunos da professora de sociologia Maria Carmen organizaram a
exposição batizada “A vida em preto e branco: Carlos Marighella e a ditadura
militar”.
Filho de
um operário italiano e de uma negra filha de escravos, o mulato Carlos
Marighella tornou-se famoso na Bahia aos 17 anos, ao responder em versos
rimados a uma prova de física. Militou por 33 anos (1934-67) no Partido
Comunista. Integrou a Assembleia Constituinte de 1946, na qual defendeu, sem
sucesso, propostas como o direito ao divórcio e a adoção do 13º salário.
Deputado federal, teve o mandato cassado em 1948, por perseguição política.
Comandou uma das greves mais rumorosas do século XX no país, a Greve dos 300
Mil, março-abril de 1953, em São Paulo. Desarmado, foi baleado e preso num
cinema carioca em maio de 1964, semanas depois do golpe de Estado que depôs o
presidente constitucional João Goulart. Após romper com o PCB, Marighella
foi um dos fundadores e dirigentes da maior organização armada de combate à
ditadura, a ALN, Ação Libertadora Nacional. Em novembro de 1968, o governo
declarou-o formalmente inimigo público número 1, sendo logo em seguida
assassinado.
Segundo
informações a repercussão no interior e também fora dos quartéis, entre os
militares da reserva, está causando grande “reboliço” e ainda vai render
bastante.
Um prefeito com
responsabilidade
O prefeito de Recife, Geraldo Júlio,
anunciou que a Prefeitura não investirá dinheiro público no “FIFA Fan Fest,”
espaço para shows e exibição de jogos durante a Copa do Mundo – o
posicionamento foi anunciado em coletiva, da qual participei, quando
adiantou que a medida pode ser
plenamente justificada ao se deparar com a necessidade de investir na melhoria da Educação, Saúde e
Mobilidade Urbana.
“Não vamos investir recursos públicos
no “FIFA Fan Fest”, Não há problemas na realização do evento, ele pode
acontecer. Só não podemos usar o dinheiro público para isso”, reiterou.
A decisão do prefeito Geraldo Júlio de não
gastar 20 milhões com festas durante a Copa do Mundo, mesmo a cidade sendo uma
das sedes, repercutiu favoravelmente nas redes sociais. O próprio governador
Eduardo Campos foi enfático ao dizer: “É motivo de orgulho ter um prefeito que
sabe avaliar cuidadosamente a forma de gerir as contas públicas e pensar no bem
da cidade. Geraldo decidiu usar os R$ 20 milhões previstos na festa para
atender outras prioridades do povo recifense”.
O
direito de sorrir e ser feliz
Quase
não acreditei quando li esta semana em um dos mais acessados sites locais a
indignação de um de seus blogueiros por encontrar o governador Teotônio
Vilela abraçando um grupo de amigos e na
ocasião “demonstrava grande alegria e sorria”. Fiquei a imaginar: não entendi
absolutamente nada ou esse pessoal desaprendeu fazer jornalismo .
Usa com muita infelicidade e cita uma matéria publicada em jornal local
nitidamente oposicionista e em plena campanha contra o governador para “louvar”
seus argumentos. Vamos com calma gente e
vamos ser duros, mas sem perder a ternura de admirar o sorriso e a celebração
da amizade. Todos sabemos as dificuldades pelas quais temos passado,
principalmente no quesito segurança, mas não somos apenas nós. Qual governante
teria prazer sádico em conviver com prazer
momentos de angustia e medo da sociedade que o elegeu? Por que o
“antenado” blogueiro não contabiliza o lado positivo desses últimos sete anos
de governo? Por que não registrar os 100 empreendimentos empresariais aqui
atracados pela confiabilidade nunca dantes conseguida por uma administração
estadual? A moralização das contas públicas e um ajuste fiscal competente? Um
projeto de Estado voltado para o futuro e cujos frutos estão plantados
solidamente? A retomada de credibilidade diante do governo federal e organismos
internacionais que hoje investem e confiam em Alagoas, que deixou de ser visto
como um covil de assaltantes da coisa pública e dos negócios indecentes da
chantagem oficial? Vejo o governador como sempre o vi: um homem determinado, um
cidadão feliz e em paz com sua consciência. Não carrega frustrações nem
recalques, pois sempre soube ser maior que a adversidade. Como se diz no
popular “tem certificado de origem” diferente da maioria dos políticos
alagoanos. Tem o direito de abraçar e sorrir, coisa que nem todo mundo tem.
Abrace e sorria governador. Nunca seja diferente do que sempre foi.
Ao
blogueiro um conselho de um veterano no ramo: "Tenho duas armas para lutar contra o desespero, a tristeza e até
a morte: o riso a cavalo e o galope do sonho . É com isso que enfrento essa
dura e fascinante tarefa de viver." (Ariano Suassuna).
Quem deve
teme
Nesta
quarta feira o presidente da Câmara dos
Deputados, Henrique Eduardo Alves, recebeu a carta de renúncia do deputado Eduardo Azeredo
(PSDB-MG). O documento foi entregue pelo filho do parlamentar, Renato Azeredo,
e pelo advogado José Gerardo Grossi. A renúncia do tucano já havia sido
confirmada mais cedo pela sua assessoria de imprensa. Alves afirmou haver sido
comunicado previamente da decisão. “Ele [Azeredo] ligou pouco tempo atrás
antecipando a decisão e [disse que] vai dedicar a vida a defender a honra dele
e a família”.
A carta
de Azeredo foi lida em Plenário pelo deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE), que
presidia a sessão. Em um trecho o deputado se diz inocente e nega ter
participado de qualquer prática de lavagem de dinheiro ou outra conduta ilegal.
Azeredo afirma ainda que preferiu renunciar a se submeter a processo de
cassação.
Se
tem provas de sua inocência por que
então renunciar? Não passa de mais um picareta malandro que se apropriou de
dinheiro público, igualmente aos marginais do PT que participaram do Mensalão e
estão na cadeia. Que por certo deve ser o destino de Azeredo se tiver um
julgamento isento.

Nossos
estadistas
-
O senhor já esteve com Dilma Rousseff?
-
Não. Quem é ele?
-
É a presidente da República. E de Lula o senhor já ouviu falar?
-
Também não.
-Trata-se
do ex-presidente, o mesmo sobre quem o presidente Barack Obama declarou: ”Ele é
o cara”.
-
Obama diz isso pra todo mundo.
Trecho
da entrevista do bilionário americano Donald Trump, que quer investir no
Brasil, nas “páginas amarelas” da revista Veja. (Os petralhas vão acusar o cara
de que?).


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