Para refletir:
“Quando você vê a Dilma discutindo o futuro do Brasil com
Fernando Collor e José Sarney, você não pode imaginar que a vida das pessoas
vai melhorar”. (Eduardo Campos).
Acabou a farra imoral e ilegal
Juiz Federal manda retirar nomes
de pessoas vivas de obras públicas

Certa
ocasião estive com o então prefeito Cicero Almeida e lhe pedia para que
colocasse o nome de Dom Hélder Câmara em uma obra importante do município. Ele
não só me prometeu como com um mapa nas mãos me mostrou a obra que estava sendo
construída e receberia o nome dessa figura emblemática, considerado o
brasileiro do século e agora a caminho da canonização, que ele pouco conhecia.
Algum tempo depois vi a tal obra receber um nome de um jornalista, vivo e em
plena atividade. Uma troca infeliz, mas certamente mais vantajosa para o
“alcaide”.
Já estive
com o prefeito Rui Palmeira sobre o mesmo tema. Este completamente diferente;
sabia e conhecia a história do “padre dos pobres” e é seu admirador, se mostrou
contrário a essas homenagens a pessoas vivas e me prometeu (sem mostrar mapas
de ficção) dar o nome de Dom Hélder a uma obra importante em Maceió. E vai dar.
O Juiz
federal Sebastião José Vasques Moraes, titular da 4ª Vara, decidiu por um fim a
essa farra imoral e ilegal adotada por administradores estaduais e municipais
na maioria dos casos com fins eleitoreiros ou de interesse pessoal. Chegou
muito tarde a decisão e muitos estragos foram feitos em afronta à lei, mas a
Justiça é assim mesmo: as vezes tarda, as vezes falta.
Na sua
decisão o juiz dá prazos, estabelece punições e vai além: publica uma relação
com os bens públicos que deverão ter seus nomes substituídos pelo Estado de
Alagoas e o Município de Maceió. Em minha opinião cometeu dois erros: Ao
publicar a lista por que não incluiu os bens públicos do Poder Judiciário,
muitos com nomes e homenagens a pessoas vivas? Por que os demais municípios
ficaram fora de sua decisão? Decisão boa, mas não completa.
É a
própria Associação dos Magistrados Brasileiros que apregoa; “A entrega ao povo
de qualquer obra, originada de um dos três Poderes, não justifica a fraude;
afinal, os governantes devem submeter-se às leis e não servir-se delas para
realização de ambições pessoais. O servidor é elevado à função pública
exatamente para construir estradas, prédios, escolas, fóruns, monumentos, etc;
a execução dessas tarefas implica no simples cumprimento do dever, sem
significar favor algum ao cidadão; a lei não autoriza, mas, pelo contrário,
proíbe autopromoção à custa do dinheiro público. Os nomes de magistrados, de
políticos e de profissionais vivos nas obras públicas tornam as leis
descartáveis, profanadas pelo “jeitinho” brasileiro que só acomoda a vaidade
dos poderosos”.
Nota da coluna: O prefeito Rui
Palmeira já vinha se antecipando aos fatos, não recorrerá da decisão e mandou
imediatamente que fosse retirado o nome de sua mãe Suzana Palmeira (uma creche)
mesmo sem estar na “lista” publicada
pelo juiz. É assim que se faz.
Sem apoio, renuncia Eduardo Tavares

Alexandre
Murta
Entre a disputa acirrada para nove vagas na Câmara dos Deputados aparece
um jovem candidato com perfil diferenciado, muito bem articulado e com
consideráveis apoios. Com um competente desempenho nas redes sociais tem
angariado simpatizantes e adeptos à sua candidatura. Tem experiência no ramo e
sabe exatamente “o caminho das pedras”. Alexandre Murta, é candidato pelo PMDB
e poderá ser uma agradável surpresa nas próximas eleições.
Fica calado Lula
O ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em mais uma de suas falácias que “é preciso
acabar com partidos “laranjas, de aluguel” e, em sua mais dura crítica ao
financiamento privado de campanha, disse que a iniciativa deveria ser “crime
inafiançável”. Para o petista, é preciso realizar uma ampla reforma política,
capaz de colocar fim às siglas que “utilizam seu tempo [na propaganda eleitoral
na TV para fazer negócio”.
A fala de Lula
ocorre logo após a presidente Dilma Rousseff, sua afilhada política, realizar a
troca de dois ministros, atendendo demandas do PR, para evitar perder mais
tempo de TV no horário eleitoral. Em seu governo o farsante Lula nada fez para
mudar este cenário.
Sabatinas e “laranjais”
As entidades que promovem sabatinas para ouvir as
propostas dos candidatos ao governo deveriam ter o cuidado de dar qualidade aos
debates que cada vez ficam mais esvaziados. Jogam todos em um mesmo nível quando
na verdade só existem dois candidatos aptos ao debate já que Eduardo Tavares
desistiu: Benedito de Lira e Renan Filho. Os demais nada pesam na disputa e
ainda tem os “laranjas”. Já ouvi de um dos candidatos que “vai evitar
participar desses debates que não levam a nada”. Por outro lado é bom que as
entidades entendam que os candidatos precisam de tempo para se dedicar a
campanha interior afora, o que é muito mais produtivo.
Por falar em “laranjas”
Esta semana
eu conversava com dois integrantes da Corte Eleitoral e entrou na pauta
a questão dos “candidatos laranjas”. Há uma indignação e constrangimento dentro
do TRE com relação a essa prática imoral e os juízes vão agir com rigor e muita
fiscalização punindo os infratores até com cassação da candidatura ou do cargo
se for eleito.
Uma dessas autoridades me contava que já se tem
denúncia até de um candidato que haveria comprado um “jornaleco” apenas para
denegrir o adversário. O caso está sendo investigado e há evidencias do fato
criminoso.
A PALAVRA DOS CANDIDATOS
O
senador Benedito de Lira (PP-AL) afirmou que a campanha eleitoral oferece
também uma oportunidade para prestar contas de sua ação parlamentar
especialmente em favor do seu Estado.
Conseguiu
transferir quase 2 bilhões de reais por meio de emendas parlamentares, e é
reconhecido como aquele que mais conseguiu recursos em favor de Alagoas.
Embora
seja um montante considerável, ainda assim falta muito para que o Estado
Alagoas atinja um patamar capaz de compensar as suas dificuldades.
Benedito
de Lira é um dos parlamentares que mais trabalham para minimizar as
desigualdades, principalmente com relação àqueles que vivem no semiárido
nordestino.
Como
presidente da Comissão de Agricultura do Senado, trabalha em favor de políticas
públicas que possam ajudar os que sobrevivem nas condições mais adversas no
Nordeste brasileiro.
Renan Filho

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