segunda-feira, 25 de agosto de 2014


Para refletir: Se a mídia acompanhasse nossos Governantes como acompanham a Seleção Brasileira, haveria menos corrupção no Brasil.

Um cadáver em campanha
Pelo que deu para sentir a partir da trágica morte do candidato Eduardo Campos, passando pelo velório, o “espetáculo” do sepultamento (até carro de bombeiros exibiu faixa de propaganda eleitoral) e chegando à abertura do Guia Eleitoral no rádio e na televisão o cadáver do ex-governador de Pernambuco ficará insepulto até o dia da eleição. Tudo está parecendo uma briga na disputa: “esse defunto é meu”. No programa do PSB dava a impressão que o próprio Eduardo estava em campanha, pedindo votos para ele com todo o entusiasmo e conclamando os eleitores para que nele votassem. No horário da coligação petista o velho e manjado mentiroso Lula, falava cinicamente de “uma relação de pai e filho”, coisa nunca acontecida em sua convivência com o morto. Pouco tempo atrás o chefete petista dizia “cobras e lagartos” do candidato socialista e o comparava a Fernando Collor, fato que trouxe muito constrangimento ao ofendido Eduardo Campos que respondeu à altura as levianas acusações. Dona Dilma se referia a ele com palavras nadas elogiosas.  Aécio Neves virou “amiguinho de juventude e de ideais” do adversário que ele atacava e o incomodava com a possibilidade de tirar o mineirinho do segundo turno. No geral todos os demais partidos tiraram sua casquinha reverenciando ou tentando  se confundir com o pensamento de Campos.
Daqui pra frente nem tudo vai ser diferente. Pelo menos o PSB vai tentar carregar esse “caixão fúnebre” durante toda a campanha como se sua candidata continuasse vice e seu programa de governo fosse simplesmente o testamento que o falecido deixou.
Fico a imaginar então o que farei com o meu voto: Dilma nem pensar, pois seria negar todas as minhas convicções; Marina Silva de jeito nenhum, por não confiar na sua capacidade para dirigir ou corrigir a desgraça em que se encontra o país; Aécio Neves tenho cá minha dúvidas e se fosse votar no menos ruim votaria nele. Mas acho mesmo que serei levado pelo marketing que me perseguirá nos próximos dias até a eleição: votarei em Eduardo Campos, coisa que não faria ele vivo.
O algoz de Marina Silva
Não lhe bastasse as inúmeras dificuldades que tem pela frente como candidata  ungida à disputa pela morte do titular a ex-senadora Marina  Silva ainda tem que carregar nos ombros um fardo de armações e jogo sujo dentro do seu próprio partido.
Segundo os principais analistas políticos do país o seu “calo” está justamente na pessoa do vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, que sempre defendeu o apoio do partido à candidatura petista e agora com a morte de Eduardo Campos apressou-se com a ideia de que “permanecessem neutros”, no que foi rechaçado pelas principais lideranças socialistas e da unanimidade da família e dos amigos do ex-governador.
Quem é Roberto Amaral?
Pouco conhecido fora do circulo político de Brasília e nada conhecido por aqui Roberto Amaral, segundo o jornalista Ricardo Noblat, “Foi aquele que ministro do primeiro governo Lula se disse favorável que o Brasil construísse sua Bomba Atômica. Imediatamente foi defenestrado do cargo”.
Segundo ainda Noblat, um dos mais informados jornalistas do país, ouviu de Eduardo Campos em uma conversa: “Esse Roberto Amaral só me cria problemas”. – E por que o senhor dá tanta força a ele? – “Não dou. Ele está no partido há muito tempo. É líder da facção mais antiga do partido, mas é um chato”.
Ainda no dia do trágico acidente Roberto Amaral partiu para a candidatura natural de Marina, plantou onde pôde a noticia de que haveria dificuldade para emplacar o nome da ex-senadora, que foi salva pela indignação da mulher de Eduardo, Renata e a família Campos. Amaral  recuou, mas com certeza não perdoou.
Renan não foi
Andei lendo algumas opiniões de jornalistas que censuraram o gesto do senador Renan Calheiros em não comparecer ao sepultamento do ex-governador Eduardo Campos. Em seu lugar em também não teria comparecido. É hipocrisia invocar a “liturgia do cargo de presidente do Congresso” para criar uma situação desconfortável para o senador que foi atacado grosseiramente pelo então candidato do PSB. Eduardo Campos foi além da conta no desejo de “aparecer bem na fita” para os eleitores. Renan Calheiros se viu constrangido em ir ao velório com toda razão, o que não aconteceu  com outros. Mania de brasileiro de “santificar” quem morre.

Quem são os hipócritas?
“Nestes dias da cobertura da morte de Eduardo Campos, sem listar nomes, dá para ver quem são os hipócritas. São os falsos e dissimulados. São os que fingem a dor e dissimulam os ‘verdadeiros sentimentos”.  Palavras do deputado Dr. Rosinha (PT) que desistiu de disputar as próximas eleições.

A PALAVRA DOS CANDIDATOS
BENEDITO DE LIRA
Benedito de Lira anuncia novas alternativas para a economia de Alagoas
O Governo Benedito de Lira dará prioridade ao programa de novas alternativas para a economia alagoana.  A ideia é fortalecer a Secretaria de Agricultura e buscar parcerias com a Codevasf e a Embrapa.
Como Senador, Benedito de Lira conseguiu, por meio de emenda parlamentar, destinar recursos à Codevasf  para desenvolver o projeto de cultivo de 4 milhões de pés de caju em diversas regiões do Estado.  Outra iniciativa de Benedito de Lira foi a emenda parlamentar por meio da qual a Embrapa irá desenvolver novos cultivares mais adequados à região do semi-árido.Com mais recursos nas áreas de pesquisa e extensão rural, realizaremos em Alagoas um governo de grandes transformações, explica Benedito de Lira.
RENAN FILHO
"Caro Pedro: Em recente reunião com os economistas, apresentei uma proposta que considero emblemática, e de importância vital para o próximo governo: A erradicação da miséria absoluta em nosso Estado até 2017. No século XX, foram registradas em Alagoas 1,18 milhão pessoas abaixo da linha  da  pobreza. Hoje, no começo do século XXI, são 300 mil. Não basta declararmos que é intolerável ocuparmos a última posição nos rankings sociais - é necessário termos metas para reverter essa vergonha. Minha proposta, objetiva, é erradicarmos a pobreza absoluta até 2017, quando completaremos 200 anos de emancipação política. Uma data marcante para uma realização que não pode ser postergada. Acho que esta é uma meta estratégica e significante, e que me proponho a vencer, juntamente com todos os alagoanos e alagoanas, até a comemoração do bicentenário de Alagoas"
CALENDÁRIO ELEITORAL- ELEIÇÕES 2014
AGOSTO - TERÇA-FEIRA, 26/8
Último dia para os diretórios regionais dos partidos políticos indicarem integrantes da Comissão Especial de Transporte e Alimentação para o primeiro e eventual segundo turnos de votação .
AGOSTO - QUINTA-FEIRA, 28/8
Data a partir da qual os partidos políticos, os comitês financeiros e os candidatos poderão enviar à Justiça Eleitoral o segundo relatório discriminado dos recursos em dinheiro ou estimáveis em dinheiro que tenham recebido para financiamento da campanha eleitoral e dos gastos que realizarem.
SETEMBRO - SEGUNDA-FEIRA, 1/9
Último dia para verificação das fotos e dados que constarão da urna eletrônica por parte dos candidatos, partidos políticos ou coligações.
SETEMBRO - TERÇA-FEIRA, 2/9
Último dia para que os partidos políticos, os comitês financeiros e os candidatos enviem à Justiça Eleitoral o segundo relatório discriminado dos recursos em dinheiro ou estimáveis em dinheiro que tenham recebido para financiamento da campanha eleitoral e dos gastos que realizarem.
SETEMBRO - QUARTA-FEIRA, 3/9

Último dia para os candidatos, partidos políticos ou coligações substituírem a foto e/ou dados que serão utilizados na urna eletrônica.

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