Para
refletir: “Se os porcos pudessem votar o homem com o balde de
comida seria eleito sempre, não importa quantos porcos ele tenha abatido no
recinto ao lado”. (Orson Scott Card).
Fica Dilma e arca com as consequências
Essa
história maluca de “impeachment" da presidente eleita é idiota, ineficaz e
golpista. Para mim o "Fora
Dilma" valeu até o dia da eleição. O eleitor
não quis assim e optou pelo "Fica Dilma".
Podem reunir milhões de assinaturas pedindo o
"impeachment" e nada acontecerá. Dilma receberá a dela mesma a faixa
presidencial e a depender dessa petição governará (?) mais quatro anos o país.
Dilma somente será afastada do cargo se : 1) Provas concretas forem
apresentadas de sua efetiva participação no escândalo da Petrobrás, não apenas
a palavra do doleiro agente do PT, mas documentos, escutas , e indiciamento
pela Policia Federal, 2) Denúncia do Procurador Geral da República também com
provas substanciais do envolvimento da presidente 3) Aceitação da Denúncia pelo
Supremo Tribunal Federal 4) Julgamento e condenação também pelo STF. Fora isto
esqueçam
O novo Congresso terá
uma base aliada da presidente Dilma em torno de 65 por cento, fora os que serão
comprados com o dinheiro podre da corrupção. Nas duas Casas, portanto, nada
prosperará contra a presidente.
Todos sabemos da "Organização Criminosa" montada
pelo Partido dos Trabalhadores em busca de se perpetuar no poder. E por isto
ganhou a eleição e já se prepara para outras . Não se tem dúvidas que Lula e
Dilma sabem de tudo e comandam tudo, mas cadê as provas?
No contraponto temos uma oposição medíocre, tolerante e
"negociável”, com raras exceções. E este quadro não tende a mudar pelo
perfil da nova formação da Câmara e do Senado.
Mais do que milhões de assinaturas em um papel exigindo a
saída da presidente, valeria milhares de brasileiros nas ruas, nas praças, nas
redes sociais , em vigilância continua , denunciando os escândalos de
corrupção, exigindo do Ministério Público o cumprimento de seu papel de
guardião da da sociedade e cobrando da Corte Suprema de Justiça julgamentos
céleres dos casos de corrupção e o combate implacável aos marginais que ocupam
cargos públicos com o intuito de roubar
Nós perdemos e o Brasil perdeu a grande oportunidade de
corrigir os rumos de seu futuro, mas foi uma maioria representativa de
54.501.118 brasileiros que permitiu que Dilma continuasse no poder. Ganhou e
tinha mesmo que levar!
Fui apenas um dos 51.041.155 na opção por um Brasil melhor.
Continuarei fiel às minhas convicções contrárias ao governo petista, escrevendo em meus espaços e exercitando minha liberdade inegociável de defender meu país. Não cessarei esse exercício sagrado do jornalismo. No dia em que não puder mais dizer o que penso a falar pelos que não podem juro que aqui não fico, mas continuarei em qualquer lugar uma luta que deve ser de todos nós.
O grito do brasileiro agora deve ser diferente: Fica Dilma! E
arca com as consequências de seus atos.
Sem
pressa e com cautela
O
entorno do governador eleito está em franca agitação com o termino do segundo
turno das eleições. Aliados de primeira, segunda e até terceira ordem procuram estar
perto do “futuro”, ávidos por um cargo, um lugar com “cadeira especial” no
teatro administrativo do próximo governo. Sempre foi e sempre será assim. É
preciso muita paciência, jogo de cintura e capacidade de negociação para
suportar esse tranco, por vezes estressante e até irritante. Mas Renan Filho
desde a campanha deu de sinais de maturidade política e mostra que sabe e
entende do jogo com a bola em campo. Está com o mapa de sua equipe na cabeça,
mas não tem pressa em anunciar e não tem porque o fazer. Vai negociar o tamanho
que não atrapalhe sua administração e que não contrarie o que prometeu para ser
eleito. É bem possível que alguns nomes sejam anunciados bem próximos ao inicio
do governo. Vai ser assim, mesmo deixando algumas à beira e de um enfarte.
Quando querem fazem
Presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN), alfinetou o PT esta semana ao ser questionado sobre a proposta de
uma reforma política. O peemedebista lembrou que o partido dificultou uma
proposta construída por diferentes partidos após os protestos de junho do ano
passado e disse que a reforma não pode ser "apenas um
discurso". “Aquela proposta está pronta, feita por 13 ou 14 partidos,
pronta para ser votada, e na CCJ, com uma obstrução feita pelo PT, impediu que
ela fosse votada. Então não é apenas o discurso de fazer, é tomar posição, para
perder ou para ganhar”.
No ano passado, um grupo de trabalho coordenado pelo deputado Cândido
Vaccarezza (PT-SP) definiu uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que
acabava com a reeleição, mantinha os mandatos em quatro anos e institui o voto
facultativo no País.
Quando eles querem fazem, desde que os beneficie e não tire
privilégios.
Vereadores: vergonha adiada
Foi
mais uma vez adiado o julgamento do
processo que criminaliza o deputado Dudu Holanda por ter arrancado um pedaço da orelha de
seu então colega vereador Paulo Corintho
em uma briga ocorrida em 2009 com decisões proteladas em decorrência de
artifícios judiciais da parte do acusado. O panorama se encaminha para um
desfecho nada favorável ao hoje deputado, uma vez que já foi lido o voto do
relator, o diligente desembargador Sebastião Costa Filho no qual estabelece a
culpabilidade de Holanda e o condena a pena-base em quatro anos e três meses de
prisão, reduzida em 1/6 para três anos e seis meses. Aliás, o comportamento do
deputado nos últimos tempos não tem correspondido ao de um homem público exemplar, muito pelo contrário.
Desabafo de uma cidadã indignada
A
presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargadora Elisabeth Carvalho,
soube conduzir o último pleito com lisura e total isenção como lhe é peculiar.
Após o resultado com a vitória da candidatura petista de Dilma Rousseff fez
questão de na qualidade de cidadã soltar um grito preso na garganta e mostrar
sua indignação ao lado e em defesa de milhões de brasileiros ultrajados e
afrontados com as mazelas de um governo cheio de corrupção e afronta aos
princípios da moralidade e da legalidade. Eis a indignação da desembargadora
Elisabeth Carvalho:
“Como
Presidente do TRE, fui super imparcial nos dois Turnos das Eleições. Mas, estou
aqui no Facebook, como uma cidadã comum. E depois de tudo passado e acabado,
não me seja negado o direito constitucional da minha liberdade de expressão.
Estou
decepcionada, não com os analfabetos e miseráveis do Bolsa Família. Foram
ameaçados e coagidos. Estou sim, decepcionada, estarrecida, com as pessoas
esclarecidas, que esqueceram o Mensalão, o alto índice de analfabetismo, a
degradação da Saúde, Educação, Segurança Pública.
Esqueceram
o pior índice de crescimento do Brasil, em toda sua história, 0,28%. Esqueceram
a alta da inflação, que ficou acima da Meta. Esqueceram do superfaturamento nas
Obras da Copa. Esqueceram os escândalos de roubalheira na Petrobrás, Pasadena,
Roberto Costa e o doleiro Youssef.
Esqueceram
da crise energética. Esqueceram de tanta coisa ruim desse desGoverno, que só
chego à uma conclusão: Os esclarecidos esqueceram deles mesmos, dos seus
filhos, dos seus irmãos! Espero um dia, esquecer toda minha decepção”.
Cai a “sovietização” pretenda pelo PT
O
governo perdeu a primeira votação na Câmara dos Deputados depois da reeleição
da presidente Dilma Rousseff. A oposição obteve o apoio de partidos da base,
como PMDB e PP, e conseguiu aprovar o projeto do líder do DEM, deputado
Mendonça Filho (PE), que susta o decreto da presidente que criou a Política
Nacional de Participação Social. A decisão final será tomada pelo Senado, para onde
seguirá o projeto, mas já é prevista nova derrota do governo. O decreto
presidencial causa polêmica no Congresso desde junho. Até mesmo o presidente da
Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves, já chegou a se pronunciar em Plenário
contra a norma por considerar que ela invade prerrogativas do Congresso. Alves
disse que a sessão que derrubou o decreto foi histórica e comemorou a
“manifestação de altivez e democracia desta Casa”.
“Muitas
vezes é a falta de caráter que decide uma partida. Não se faz literatura,
política e futebol com bons sentimentos”. (Nelson Rodrigues)
Nenhum comentário:
Postar um comentário