domingo, 2 de novembro de 2014

Para refletir: “Se os porcos pudessem votar o homem com o balde de comida seria eleito sempre, não importa quantos porcos ele tenha abatido no recinto ao lado”. (Orson Scott Card).

Fica Dilma e arca com as consequências 

Essa história maluca de “impeachment" da presidente eleita é idiota, ineficaz e golpista. Para mim o  "Fora Dilma" valeu até o dia da eleição. O eleitor não quis assim e optou pelo "Fica Dilma".
Podem reunir milhões de assinaturas pedindo o "impeachment" e nada acontecerá. Dilma receberá a dela mesma a faixa presidencial e a depender dessa petição governará (?) mais quatro anos o país. Dilma somente será afastada do cargo se : 1) Provas concretas forem apresentadas de sua efetiva participação no escândalo da Petrobrás, não apenas a palavra do doleiro agente do PT, mas documentos, escutas , e indiciamento pela Policia Federal, 2) Denúncia do Procurador Geral da República também com provas substanciais do envolvimento da presidente 3) Aceitação da Denúncia pelo Supremo Tribunal Federal 4) Julgamento e condenação também pelo STF. Fora isto esqueçam
 O novo Congresso terá uma base aliada da presidente Dilma em torno de 65 por cento, fora os que serão comprados com o dinheiro podre da corrupção. Nas duas Casas, portanto, nada prosperará contra a presidente.
Todos sabemos da "Organização Criminosa" montada pelo Partido dos Trabalhadores em busca de se perpetuar no poder. E por isto ganhou a eleição e já se prepara para outras . Não se tem dúvidas que Lula e Dilma sabem de tudo e comandam tudo, mas cadê as provas?
No contraponto temos uma oposição medíocre, tolerante e "negociável”, com raras exceções. E este quadro não tende a mudar pelo perfil da nova formação da Câmara e do Senado.
Mais do que milhões de assinaturas em um papel exigindo a saída da presidente, valeria milhares de brasileiros nas ruas, nas praças, nas redes sociais , em vigilância continua , denunciando os escândalos de corrupção, exigindo do Ministério Público o cumprimento de seu papel de guardião da da sociedade e cobrando da Corte Suprema de Justiça julgamentos céleres dos casos de corrupção e o combate implacável aos marginais que ocupam cargos públicos com o intuito de roubar
Nós perdemos e o Brasil perdeu a grande oportunidade de corrigir os rumos de seu futuro, mas foi uma maioria representativa de 54.501.118 brasileiros que permitiu que Dilma continuasse no poder. Ganhou e tinha mesmo que levar!

Fui apenas um dos 51.041.155 na opção por um Brasil melhor.
Continuarei fiel às minhas convicções contrárias ao governo petista, escrevendo em meus espaços e exercitando minha liberdade inegociável de defender meu país. Não cessarei esse exercício sagrado do jornalismo. No dia em que não puder mais dizer o que penso a falar pelos que não podem juro que aqui não fico, mas continuarei em qualquer lugar uma luta que deve ser de todos nós.
O grito do brasileiro agora deve ser diferente: Fica Dilma! E arca com as consequências de seus atos.

Sem pressa e com cautela
O entorno do governador eleito está em franca agitação com o termino do segundo turno das eleições. Aliados de primeira, segunda e até terceira ordem procuram estar perto do “futuro”, ávidos por um cargo, um lugar com “cadeira especial” no teatro administrativo do próximo governo. Sempre foi e sempre será assim. É preciso muita paciência, jogo de cintura e capacidade de negociação para suportar esse tranco, por vezes estressante e até irritante. Mas Renan Filho desde a campanha deu de sinais de maturidade política e mostra que sabe e entende do jogo com a bola em campo. Está com o mapa de sua equipe na cabeça, mas não tem pressa em anunciar e não tem porque o fazer. Vai negociar o tamanho que não atrapalhe sua administração e que não contrarie o que prometeu para ser eleito. É bem possível que alguns nomes sejam anunciados bem próximos ao inicio do governo. Vai ser assim, mesmo deixando algumas à beira e de um enfarte.
Quando querem fazem
Presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), alfinetou o PT esta semana ao ser questionado sobre a proposta de uma reforma política. O peemedebista lembrou que o partido dificultou uma proposta construída por diferentes partidos após os protestos de junho do ano passado e disse que a reforma não pode ser "apenas um discurso". “Aquela proposta está pronta, feita por 13 ou 14 partidos, pronta para ser votada, e na CCJ, com uma obstrução feita pelo PT, impediu que ela fosse votada. Então não é apenas o discurso de fazer, é tomar posição, para perder ou para ganhar”.
No ano passado, um grupo de trabalho coordenado pelo deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) definiu uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acabava com a reeleição, mantinha os mandatos em quatro anos e institui o voto facultativo no País.
Quando eles querem fazem, desde que os beneficie e não tire privilégios.
Vereadores: vergonha adiada
Foi mais uma vez adiado o julgamento  do processo que criminaliza o deputado Dudu Holanda  por ter arrancado um pedaço da orelha de seu  então colega vereador Paulo Corintho em uma briga ocorrida em 2009 com decisões proteladas em decorrência de artifícios judiciais da parte do acusado. O panorama se encaminha para um desfecho nada favorável ao hoje deputado, uma vez que já foi lido o voto do relator, o diligente desembargador Sebastião Costa Filho no qual estabelece a culpabilidade de Holanda e o condena  a pena-base em quatro anos e três meses de prisão, reduzida em 1/6 para três anos e seis meses. Aliás, o comportamento do deputado nos últimos tempos não tem correspondido ao de um homem  público exemplar, muito pelo contrário.
Desabafo de uma cidadã indignada
A presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargadora Elisabeth Carvalho, soube conduzir o último pleito com lisura e total isenção como lhe é peculiar. Após o resultado com a vitória da candidatura petista de Dilma Rousseff fez questão de na qualidade de cidadã soltar um grito preso na garganta e mostrar sua indignação ao lado e em defesa de milhões de brasileiros ultrajados e afrontados com as mazelas de um governo cheio de corrupção e afronta aos princípios da moralidade e da legalidade. Eis a indignação da desembargadora Elisabeth Carvalho:
“Como Presidente do TRE, fui super imparcial nos dois Turnos das Eleições. Mas, estou aqui no Facebook, como uma cidadã comum. E depois de tudo passado e acabado, não me seja negado o direito constitucional da minha liberdade de expressão.
Estou decepcionada, não com os analfabetos e miseráveis do Bolsa Família. Foram ameaçados e coagidos. Estou sim, decepcionada, estarrecida, com as pessoas esclarecidas, que esqueceram o Mensalão, o alto índice de analfabetismo, a degradação da Saúde, Educação, Segurança Pública.
Esqueceram o pior índice de crescimento do Brasil, em toda sua história, 0,28%. Esqueceram a alta da inflação, que ficou acima da Meta. Esqueceram do superfaturamento nas Obras da Copa. Esqueceram os escândalos de roubalheira na Petrobrás, Pasadena, Roberto Costa e o doleiro Youssef.
Esqueceram da crise energética. Esqueceram de tanta coisa ruim desse desGoverno, que só chego à uma conclusão: Os esclarecidos esqueceram deles mesmos, dos seus filhos, dos seus irmãos! Espero um dia, esquecer toda minha decepção”.
Cai a “sovietização” pretenda pelo PT
O governo perdeu a primeira votação na Câmara dos Deputados depois da reeleição da presidente Dilma Rousseff. A oposição obteve o apoio de partidos da base, como PMDB e PP, e conseguiu aprovar o projeto do líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), que susta o decreto da presidente que criou a Política Nacional de Participação Social. A decisão final será tomada pelo Senado, para onde seguirá o projeto, mas já é prevista nova derrota do governo. O decreto presidencial causa polêmica no Congresso desde junho. Até mesmo o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves, já chegou a se pronunciar em Plenário contra a norma por considerar que ela invade prerrogativas do Congresso. Alves disse que a sessão que derrubou o decreto foi histórica e comemorou a “manifestação de altivez e democracia desta Casa”.


“Muitas vezes é a falta de caráter que decide uma partida. Não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos”. (Nelson Rodrigues)



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