Para refletir: "Escola não tem estrutura para receber desabrigados. Escola é para
ensinar, não para abrigar famílias”. (Diretora da escola que receberia as
famílias expulsas pela prefeitura da Vila dos pescadores)
O jogo sujo de
Dilma
Em texto publicado no site ABC
Politiko (Brasília) o jornalista e escritor Ruy Fabiano faz um relato autêntico
e isento sobre o lamentável e desmoralizante episódio envolvendo uma comitiva
de senadores brasileiros e a disfarçada ditadura venezuelana. Mostra a patética
ação do governo pela proposital fraqueza de uma presidente comprometida com
líderes de republiquetas esquerdistas da América Latina, a subserviência do Itamaraty às
ordens petistas e um Congresso apático que não agiu na medida da agressão e deixou
os “glúteos” de fora.

No caso presente, o governo
brasileiro viu-se numa encruzilhada: ou silenciar – o que equivaleria a
avalizar a truculência diplomática do governo de Maduro – ou protestar.
Encontrou um meio termo: a morna nota do Itamaraty, que jogou nas costas de
“manifestantes” a responsabilidade pelas agressões.
Ora, sabe-se que a militância que lá
estava não era espontânea. Mais que militantes, eram milicianos, armados de
paus e pedras, agredindo o veículo que transportava a comitiva. A passividade
dos policiais confirmava, se dúvidas houvesse, a conivência (ou cumplicidade)
oficial. Mas houve mais.
A omissão do embaixador brasileiro,
Rui Pereira, soma-se às demais evidências de conexão entre os governos
brasileiro e venezuelano. O embaixador recebeu os senadores na pista do
aeroporto e, em seguida, desapareceu.
A presidente Dilma não se indignou
com o ocorrido. Indignou-se, isto sim, com os senadores, que, segundo ela, a
colocaram numa “armadilha”.
Pelo visto, para a presidente da
República, um traficante vale mais que o Senado.
O episódio que envolveu os senadores
brasileiros reclama providências que não virão – entre elas, o afastamento da
Venezuela do Mercosul. No Congresso, a tropa de choque da base aliada inverte
os fatos e considera infratores os próprios colegas. Maduro está certo – e é um
democrata, acham aqueles aliados.
Na semana passada, um notável do
governo Maduro, caçado pela Interpol por tráfico de drogas, Diosdado Cabello,
presidente da Assembleia Nacional venezuelana, esteve no Brasil. Foi recebido
por Lula e por Dilma. Não foi molestado e, ao contrário, mereceu tapete vermelho.
Dias depois, recepção inversa foi dada aos senadores brasileiros.
Mudanças à vista
Nos bastidores palacianos já circulam
forte rumores de que o governador Renan
Filho efetuará mudanças na equipe antes mesmo de completar um ano de
administração. A mira está em algumas indicações políticas que não estão
correspondendo ao ritmo e às metas estabelecidas para resultados eficientes na
gestão estadual.
O governador está perfeitamente
afinado com os titulares das pastas cujas nomeações saíram da sua cota de confiança
a responsabilidade, o que não acontece com alguns dos “indicados”.
Ouvi uma afirmação categórica de um
importante personagem do governo: “O
governador quer eficiência e compromisso com a administração. Quem não servir
será convidado a deixar”.
Previsões nebulosas
O pai de santo André de Ogum ( ou Ogundelê),
conhecido por suas acertadas previsões e
procurado por uma multidão de políticos brasileiros foi provocado e fez um
prognóstico sobre as eleições para prefeito em Maceió no próximo ano. Consultando
seus orixás vislumbrou a eleição de um político com mandato parlamentar em
primeiro turno com uma grande diferença para o segundo colocado. Quanto ao
atual prefeito Rui Palmeira foi taxativo: “se
for candidato sofrerá uma grande decepção, mas é possível que desista da
candidatura ou até renuncie ao mandato antes de terminar”.
Afasta de mim o PT
O PMDB se prepara para anunciar, no congresso nacional da sigla
marcado para agosto, que terá candidatura própria ao Palácio do Planalto nas
eleições de 2018. Prevalece na sigla o entendimento de que essa decisão é
inadiável. “Esse é um ponto pacífico dentro do partido, de unidade interna. O
PMDB precisa – até por razões de manter o partido unido, grande – ter um
projeto próprio depois de 24 anos. Acho que agora está maduro este momento”,
declarou uma de suas principais
lideranças..
A ideia é definir o lançamento da candidatura própria ainda em
2015, no evento partidário, para que o PMDB possa discutir um nome competitivo
até a próxima disputa presidencial, explica o vice-presidente nacional da
legenda, senador Valdir Raupp (RO).
Lyra ressalta Sistema S
O senador Benedito de Lira elogiou o Sistema S pela contribuição na
formação profissional, qualificação, saúde, segurança no trabalho e na melhoria
da qualidade de vida dos trabalhadores. Ele destacou a atuação das
instituições como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI),
Serviço Social do Comércio (SESC), Serviço Social da Indústria (SESI)
e Instituto Euvaldo Lodi (IEL).
As ações de educação, saúde, cultura,
lazer e assistência social para o bem estar do trabalhador foram ressaltadas
pelo senador. O sistema também foi apontado por ele como referencial no
ingresso ao mercado de trabalho para várias categorias profissionais.
Um
Tribunal melhor
A qualquer
momento o governador Renan Filho deverá assinar a nomeação do novo conselheiro
do Tribunal de Contas após receber a lista tríplice com os nomes dos
procuradores de do Ministério Público de Contas, Enio Andrade Pimenta, Gustavo
Henrique Albuquerque e Rodrigo Cavalcante. Sem medo de errar qualquer um que
for o escolhido está preparado e à altura do cargo a ser finalmente ocupado.
O
presidente do TC, conselheiro Otávio Lessa, aguarda o ato do governador com
expectativa. Sabe que a decisão trará qualificação ao plenário de uma
desgastada e desacreditada instituição.
Jogados
à promiscuidade

N.
Na noite de quarta feira a prefeitura divulgou uma nota dizendo que “todas as
famílias haviam sido alojadas” através do “aluguel social”. Mais mentira, pois
ainda há muita gente praticamente desabrigada e outras em situação de extrema
precariedade.
Restaurando
a moralidade
Na
nota anterior citei o Tribunal de Contas como exemplo de instituição vista pela
sociedade como desgastada e sem credibilidade. Tudo isto vem de um processo
lento e gradual de degradação, fruto de administrações irresponsáveis e sem
compromisso com o interesse público.
O
atual presidente, conselheiro Otávio Lessa, ao que faz parecer, pensa diferente
e age assim. Tem tomado medidas austeras, mesmo contrariando alguns de seus
pares que preferem os equívocos do passado.
Uma
das medidas emblemáticas, coisa que nunca aconteceu na história do TC, foi o
desconto financeiro no bolso dos que não trabalham e a abertura de processos de
exoneração dos “fantasmas”, Se continuar
assim marcará sua passagem em uma história positiva no meio de tanta desordem
pública,
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