sábado, 27 de junho de 2015

Para refletir: "Escola não tem estrutura para receber desabrigados. Escola é para ensinar, não para abrigar famílias”. (Diretora da escola que receberia as famílias expulsas pela prefeitura da Vila dos pescadores)


O jogo sujo de Dilma
Em texto publicado no site ABC Politiko (Brasília) o jornalista e escritor Ruy Fabiano faz um relato autêntico e isento sobre o lamentável e desmoralizante episódio envolvendo uma comitiva de senadores brasileiros e a disfarçada ditadura venezuelana. Mostra a patética ação do governo pela proposital fraqueza de uma presidente comprometida com líderes de republiquetas esquerdistas da América  Latina, a subserviência do Itamaraty às ordens petistas e um Congresso apático que não agiu na medida da agressão e deixou os “glúteos” de fora.
Para Fabyano  - O episódio da expulsão oficiosa – outra coisa não foi – da comitiva de oito senadores brasileiros de Caracas, há três dias, é mais um capítulo da luta pela construção da tal Pátria Grande, gestada no Foro de São Paulo. Já não se pratica a diplomacia nos seus termos fundadores, de defesa da identidade, interesses e soberania das nações. A diplomacia brasileira, hoje, é ideológica e partidária.
No caso presente, o governo brasileiro viu-se numa encruzilhada: ou silenciar – o que equivaleria a avalizar a truculência diplomática do governo de Maduro – ou protestar. Encontrou um meio termo: a morna nota do Itamaraty, que jogou nas costas de “manifestantes” a responsabilidade pelas agressões.
Ora, sabe-se que a militância que lá estava não era espontânea. Mais que militantes, eram milicianos, armados de paus e pedras, agredindo o veículo que transportava a comitiva. A passividade dos policiais confirmava, se dúvidas houvesse, a conivência (ou cumplicidade) oficial. Mas houve mais.
A omissão do embaixador brasileiro, Rui Pereira, soma-se às demais evidências de conexão entre os governos brasileiro e venezuelano. O embaixador recebeu os senadores na pista do aeroporto e, em seguida, desapareceu.
A presidente Dilma não se indignou com o ocorrido. Indignou-se, isto sim, com os senadores, que, segundo ela, a colocaram numa “armadilha”.
Pelo visto, para a presidente da República, um traficante vale mais que o Senado.
O episódio que envolveu os senadores brasileiros reclama providências que não virão – entre elas, o afastamento da Venezuela do Mercosul. No Congresso, a tropa de choque da base aliada inverte os fatos e considera infratores os próprios colegas. Maduro está certo – e é um democrata, acham aqueles aliados.
Na semana passada, um notável do governo Maduro, caçado pela Interpol por tráfico de drogas, Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional venezuelana, esteve no Brasil. Foi recebido por Lula e por Dilma. Não foi molestado e, ao contrário, mereceu tapete vermelho. Dias depois, recepção inversa foi dada aos senadores brasileiros.

Mudanças à vista
Nos bastidores palacianos já circulam forte rumores  de que o governador Renan Filho efetuará mudanças na equipe antes mesmo de completar um ano de administração. A mira está em algumas indicações políticas que não estão correspondendo ao ritmo e às metas estabelecidas para resultados eficientes na gestão estadual.
O governador está perfeitamente afinado com os titulares das pastas cujas nomeações saíram da sua cota de confiança a responsabilidade, o que não acontece com alguns dos “indicados”.
Ouvi uma afirmação categórica de um importante personagem do governo: “O governador quer eficiência e compromisso com a administração. Quem não servir será convidado a deixar”.
Previsões nebulosas
O pai de santo André de Ogum ( ou Ogundelê), conhecido  por suas acertadas previsões e procurado por uma multidão de políticos brasileiros foi provocado e fez um prognóstico sobre as eleições para prefeito em Maceió no próximo ano. Consultando seus orixás vislumbrou a eleição de um político com mandato parlamentar em primeiro turno com uma grande diferença para o segundo colocado. Quanto ao atual prefeito Rui Palmeira foi taxativo: “se for candidato sofrerá uma grande decepção, mas é possível que desista da candidatura ou até renuncie ao mandato antes de terminar”.
Afasta de mim o PT
O PMDB se prepara para anunciar, no congresso nacional da sigla marcado para agosto, que terá candidatura própria ao Palácio do Planalto nas eleições de 2018. Prevalece na sigla o entendimento de que essa decisão é inadiável. “Esse é um ponto pacífico dentro do partido, de unidade interna. O PMDB precisa – até por razões de manter o partido unido, grande – ter um projeto próprio depois de 24 anos. Acho que agora está maduro este momento”, declarou uma de suas  principais lideranças..
A ideia é definir o lançamento da candidatura própria ainda em 2015, no evento partidário, para que o PMDB possa discutir um nome competitivo até a próxima disputa presidencial, explica o vice-presidente nacional da legenda, senador Valdir Raupp (RO).
Lyra ressalta Sistema S
O senador Benedito de Lira  elogiou o Sistema S pela contribuição na formação profissional, qualificação, saúde, segurança no trabalho e na melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores. Ele destacou a atuação das instituições como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI),  Serviço Social do Comércio (SESC),  Serviço Social da Indústria (SESI) e  Instituto Euvaldo Lodi (IEL).
As ações de educação, saúde, cultura, lazer e assistência social para o bem estar do trabalhador foram ressaltadas pelo senador. O sistema também foi apontado por ele como referencial no ingresso ao mercado de trabalho para várias categorias profissionais.
Um Tribunal melhor

A qualquer momento o governador Renan Filho deverá assinar a nomeação do novo conselheiro do Tribunal de Contas após receber a lista tríplice com os nomes dos procuradores de do Ministério Público de Contas, Enio Andrade Pimenta, Gustavo Henrique Albuquerque e Rodrigo Cavalcante. Sem medo de errar qualquer um que for o escolhido está preparado e à altura do cargo a ser finalmente ocupado.

O presidente do TC, conselheiro Otávio Lessa, aguarda o ato do governador com expectativa. Sabe que a decisão trará qualificação ao plenário de uma desgastada e desacreditada instituição.
Jogados à promiscuidade
Os agentes da maldade do prefeito Rui Palmeira não tiveram nenhum respeito à dor e ao constrangimento sofridos pelos moradores da “Favela de Jaraguá”, expulsos de seus miseráveis casebres  e literalmente jogados à promiscuidade em abrigos insalubres, fétidos e inapropriados até para animais. Não respeitaram a dor dos pais, não atentaram para o desamparo de crianças que se viram literalmente jogadas ao lixo, sem a menor compaixão ou respeito humano.  O preposto do prefeito, secretário de governo, deu entrevistas à imprensa mentindo sobre as condições sub-humanas, naturalmente sob a recomendação de seu chefete, que ao que parece carrega um coração de pedra em seu peito arrogante.  Mas, como diz a música, “amanhã será outro dia”.
N. Na noite de quarta feira a prefeitura divulgou uma nota dizendo que “todas as famílias haviam sido alojadas” através do “aluguel social”. Mais mentira, pois ainda há muita gente praticamente desabrigada e outras em situação de extrema precariedade.
Restaurando a moralidade
Na nota anterior citei o Tribunal de Contas como exemplo de instituição vista pela sociedade como desgastada e sem credibilidade. Tudo isto vem de um processo lento e gradual de degradação, fruto de administrações irresponsáveis e sem compromisso com o interesse público.

O atual presidente, conselheiro Otávio Lessa, ao que faz parecer, pensa diferente e age assim. Tem tomado medidas austeras, mesmo contrariando alguns de seus pares que preferem os equívocos do passado.

Uma das medidas emblemáticas, coisa que nunca aconteceu na história do TC, foi o desconto financeiro no bolso dos que não trabalham e a abertura de processos de exoneração dos “fantasmas”,  Se continuar assim marcará sua passagem em uma história positiva no meio de tanta desordem pública,

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