Para refletir: O
primeiro método para estimar a inteligência de um governante é olhar para os
homens que tem à sua volta. (Maquiavel).
O BRASIL EM ESTADO DE COMA
A
cruel realidade que não pode ser contestada segue perfeitamente o dito popular:
“o povo é como cachimbo, só leva fumo”. O governo federal comete seus desatinos
econômicos, estraçalha com os recursos que deveriam servir para se oferecer
melhor educação, saúde digna e cidadania, mente descaradamente e agora para
“tapar o buraco” encontra a solução mais prática e eficiente em assaltar os
bolsos do povo, principalmente os mais necessitados. Eles falam em tributar
mais “as grandes fortunas”, que continuarão sendo protegidas e sendo grandes
fortunas. No final quem sofre mesmo é o assalariado, o pequeno comerciante,
aquele cidadão que vai à feira ao supermercado e vê seu dinheiro acabar antes
do final do mês. É criminoso e perverso o que se está querendo fazer com o
cidadão brasileiro que trabalha, não rouba, nem participa de corrupção.
O
país está refém de negócios escusos dentro e fora do Congresso Nacional,
passando pelo Palácio do Planalto e pela Procuradoria Geral da República cujos
objetivos evidentes estão as salvações de cabeças comprometidas com a
improbidade e que certamente serão
poupadas, até porque estamos no Brasil, um país que se apequena e se
desmoraliza diante do mundo.
Temos
uma oposição omissa e oportunista que se cala diante do “saque fiscal” que
ameaça se concretizar na Câmara e no Senado levando o povo brasileiro ao leito
de morte moral, mas que também fica inerte diante do aviltamento de seus
direitos e se dobra com impressionante complacência aos negócios sujos que lhe
sufoca a alma o asfixia.
A
volta da cobrança da infame CPMF cuja trajetória está se delineando pelos
corredores do senado sob a “sábia estratégia” do senador Renan Calheiros,
transformado no nome de maior influência
junto ao governo federal e a única voz ouvida e temida pela presidente Dilma
Rousseff, merece o repudio de todos os brasileiros de boa fé.
É
preciso que a nação se revista de pátria e não permita este deprimente roubo
para saldar uma conta que não é nossa, mas de tantos quantos contribuíram para
fortalecer o submundo da corrupção. O país está em estado de coma.
O
povo precisa reagir com a proporcional indignação, os movimentos sociais se
organizarem em protesto conjunto. Mas não apenas em “passeatas cívicas”
protestos pacíficos. É hora de uma reação dura, pois somente assim eles poderão
entender o quanto nos atingiram em nossos direitos constitucionais de cidadãos.
O
povo brasileiro precisa sair das ruas em multidões acaloradas e inflamadas.
Está provado que estas ações não tocaram em nada os que se julgam imunes a acusações,
denúncias e provas e ao exercício do
moral e do legal. Que se façam manifestações dentro do Congresso Nacional e no
Palácio do Planalto, que o povo pacificamente ocupe os plenários da Câmara e do
Senado, expulsando simbolicamente os que lá estão e nos envergonham.
O
Brasil precisa que seu nome seja defendido com mais vigor e a determinação de
por um fim a bandalheira instaurada em todas as instâncias, fazendo-nos
aparecer diante de outras nações como uma verdadeira “republiqueta de bananas”.
Os seremos mesmo?
Quem pode mais
Renan Calheiros ou Eduardo Cunha?
O
presidente do Senado e do Congresso Nacional, Renan Calheiros adiou para a
próxima terça-feira (6) a sessão conjunta de análise dos vetos presidenciais
restantes. O motivo do adiamento foi o impasse com a Câmara dos Deputados a
respeito da entrada em pauta de novos vetos.
—
Não há acordo. A Câmara convocou sessões seguidas para o mesmo horário. Isso é
inédito, mas aconteceu. Nós vamos convocar a próxima sessão para concluirmos a
apreciação desses vetos, que estão sendo cobrados. Vamos priorizar o todo, e
não uma parte.
O
presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e deputados de oposição ao
governo federal cobravam a entrada em pauta dos vetos da presidente Dilma
Rousseff à reforma política. Em gesto que Renan classificou de “capricho”,
Cunha manteve o Plenário da Câmara ocupado com sessões extraordinárias,
impedindo a realização da sessão do Congresso com a pauta já estabelecida.
Vetos pendentes
Entre
os vetos com apreciação pendente estão aqueles que recaem sobre o
reajuste salarial dos servidores do Judiciário, o reajuste dos benefícios de
aposentados e pensionistas do INSS e uma isenção tributária para professores.
Cunha
também cobrava do Senado agilidade na tramitação da PEC, que insere na Constituição o
financiamento de campanhas eleitorais por empresas.
Eles
não se entendem, cada um com seus interesses inconfessáveis e o Brasil assiste
a uma degradante medição de forças.
A dor do pequeno

A desgraça para muitos
A
exemplo do cidadão com o qual conversei tive acesso a um documento oficial que
mostra um quadro absolutamente assustador sobre a situação econômica de
Alagoas. É impressionante o número de pequenos negócios que encerraram suas
atividades nos últimos meses. O número de desempregados aumentou na mesma
proporção. Na capital e no interior as previsões são ainda piores para um
futuro muito próximo.
Tive
a curiosidade e acompanhado de um especialista no assunto passei por vários
bairros na parte alta da cidade e me impressionou o número de placas de
“aluga-se” ou “vende-se” em pequenos e médios pontos comerciais fechados.
Fotografei todos para uma matéria sobre o assunto.
Imposto de doação: especialista explica
A transmissão gratuita ou doação
de qualquer bem ou direito é regulamentada por lei. Essa transmissão
pode acontecer em decorrência do falecimento – chamada de causa
mortis - e está diretamente ligada à herança do falecido ou então por
meio de doação, quando algo é dado de forma gratuita e contratual. As duas
espécies são previstas pelo Código Civil.
Sobre essas operações incide o Imposto de
Transmissão, Causa Mortis e Doação (ITCMD), cobrado pelo Estado. “O fato
gerador desse imposto é a transmissão gratuita de bem ou direito,
seja por um ato entre vivos ou em decorrência do falecimento de
alguém”, declara a advogada do Jairo e George Melo Advogados Associados,
Maíra Sousa. As rádios Gazeta AM, Difusora e Jovem Pan, entrevistaram esta
semana a advogada sobre o importante e atual tema.
Mais impostos

Tudo com a justificativa inaceitável de resolver
situações de caixa no governo, que não fomos nós também que criamos, mas
pagamos.
Tudo no mesmo

Para
sua assessoria “o presidente é um homem muito ocupado”. Resta saber com o que?
Coluna publicada também no JORNAL EXTRA, JORNAL TRIBUNA DO SERTÃO, JORNAL TRIBUNA ALAGOANA. Sites: Tribuna do Agreste, Tribuna do Sertão, Primeiro Momento.
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