PMDB formaliza ruptura com PT e deixa governo na BA
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Wagner nega a versão. "Passei a noite administrando a crise da questão da segurança (a PM baiana anunciou que promoveria 'greve branca' a partir de segunda-feira) e, quando cheguei ao Palácio de Ondina (residência oficial do governador), recebi as cartas, que foram deixadas na portaria. Achei estranho." As cartas, dos dois secretários de governo indicados pelo PMDB - de Infraestrutura, Antonio Carlos Batista Neves, e de Indústria, Comércio e Mineração, Rafael Amoedo - e do presidente da Junta Comercial do Estado da Bahia (Juceb), Afrísio Vieira Lima (pai de Geddel), apresentam os pedidos de exoneração dos secretários e a disponibilização dos cerca de 100 cargos ocupados pelo partido na máquina estadual.
"Não era o que eu desejava", afirma Wagner. "Eu estava trabalhando pela unidade, seguindo aquilo que o presidente Lula defende, mas a decisão está tomada e às vezes é melhor uma decisão assim do que ficar arrastando a decisão indefinidamente. Até o final da semana, vou trabalhar nas substituições." Para ele, a saída do PMDB do governo não muda a direção da administração estadual, mas altera as relações entre os partidos. "O PMDB deixa de estar no nosso projeto, mas vou continuar trabalhando e me preparar com aqueles que querem estar conosco na caminhada para 2010", afirma. "É um processo natural."
Geddel admite que o PMDB passa a fazer parte da oposição ao governo estadual, apesar de não integrar o bloco formado, principalmente, pelos Democratas, "que tem uma postura diferente", na sua opinião. "Temos claras divergências políticas e administrativas com o governo", avalia o ministro, que chegou a chamar o governo Wagner de "medíocre".
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