quarta-feira, 7 de março de 2012

Combate à improbidade na administração

Antes tarde do que nunca



Chegou a causar surpresa a tardia porém louvável decisão do Tribunal de Justiça em investir na questão do combate à corrupção e em especial à improbidade por parte de agentes da Administração Pública.

As palavras do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Sebastião Costa foram enfáticas “ A sociedade alagoana cobra uma resposta rápida e justa dos diversos processos de improbidade que estão em possa da Justiça”.

Na verdade caro desembargador, essa cobrança não é nova e nunca uma resposta foi dada pelo Judiciário. É de se esperar que a partir de agora as coisa comecem a acontecer, inclusive com processos no âmbito interno do Poder Judiciário.

Segundo ainda o presidente do Tribunal de Justiça :“Esse grupo de apoio funcionará nos moldes da 17ª criminal. Nessa nova fase de trabalho, a auxílio de pessoal dos diversos órgãos públicos será de fundamental importância para o andamento de todos os processos”, frisou.

Sabe-se que nessa ação de moralidade pública está o dedo e as mãos da ministra Eliana Calmon que cobrou do Tribunal de Justiça de Alagoas a lentidão dessas ações de improbidade que tramitam naquele Poder. Não só cobrou como exigiu uma ação imediata no que parece estar sendo atendida pelo desembargador presidente.

“Com o grupo, o estado de Alagoas sairá na frente juntamente com outras três federações que atentaram para importância desse trabalho. Existe a cobrança e dentro da legalidade iremos responder”, disse Sebastião Costa.

Os cincos juízes que irão compor o Grupo de Trabalho são Manoel Cavalcante, Gustavo Souza Lima, Carlos Aley Santos de Melo, Alexandre Machado de Oliveira e André Avancini D’Ávila,. “Esses magistrados possuem conhecimento técnico de causa. Além disso, as respectivas varas chefiadas por eles estão enxutas, em decorrência disso, os escolhemos para formação do grupo. Acreditamos no trabalho deles e a sociedade pode ficar tranquila que a Justiça julgará todas as ações”, assegurou o presidente do TJ.

O corregedor-geral do Tribunal de Justiça, James Magalhães, também participou da entrevista coletiva e parabenizou Sebastião Costa Filho pela iniciativa. Ele informou ainda que acredita no trabalho dos cinco magistrados. “É imprescindível que a Justiça faça sua parte. Não podemos aceitar que o desvio de recurso público fique à mercê em um estado tão pobre como Alagoas. São milhões de reais que foram desviados que poderiam assistir à sociedade nos mais diversos anseios sociais”, considerou Magalhães.

Resta a sociedade alagoana confiar na seriedade da medida e que não seja mais uma “encenação” para flashes, holofotes e páginas de jornais. A improbidade deve ser perseguida, apontada e punida.

( Com informações do site CADA MINUTO)

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