sábado, 30 de junho de 2012


Para refletir: Tem candidato a prefeito de Maceió cujos índices de rejeição superam os números das intenções de voto. E ainda diz que pode ganhar!

E se Alagoas perder o estaleiro?

“Os técnicos avaliam que a construção em outra área  implicaria num aumento de custos de R$ 150 milhões. Dessa forma, o empresário decidiu que, se não puder ser instalado no Pontal de Coruripe, o Eisa não será mais construído em Alagoas”. (Secretário Luiz Otávio Gomes)

Costumo dizer que os piores políticos do Brasil estão em Alagoas e digo isto com a mais pura convicção. São décadas de convivência com essa gente e conheço todos, uns mais outros menos. Fosse essa questão do estaleiro Eisa em qualquer outro Estado tudo já estaria resolvido, porém aqui sempre foi assim: se não foi “ele” que fez que teve a idéia então trabalha contra para o outro não “faturar” politicamente. Essa é a mentalidade política dominante nesta terra de medíocres.

Alagoas inteira se indignou ao ler as declarações do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, José Jobson ao externar sua revolta com a possibilidade real de não mais ser construído aqui a unidade do estaleiro:

“Não tem nada a ver com questão técnica do IBAMA, é sabotagem política. A licença provisória foi concedida, bem como o fato de o Estaleiro Eisa ter vencido uma licitação da Petrobras para a construção de cinco navios-sonda. É no mínino estranho isso. Certos opositores em Alagoas, não são oposição a um determinado governo, mas sim ao povo, como é o caso que ocorreu agora”.

Gravíssimas e verdadeiras as declarações do líder sindical que foi além conclamando a sociedade a agir pela indignação:” Nós do Sindimetal somos pequenos e já havíamos alertado sobre isso. Precisamos junto com a sociedade organizada fazer algo”.

O secretário de Planejamento e Desenvolvimento, Luiz Otávio Gomes, por telefone me narrava sua “agenda de sofrimento” no Rio de Janeiro junto ao Grupo do Estaleiro Eisa.

Mesmo dentro do seu equilíbrio emocional e postura ética senti em sua narrativa a angústia própria daqueles que são traídos, apunhalados pelas costas. Disse-me que “O Grupo Sinergy vai pedir ao IBAMA a reconsideração da decisão do órgão, que emitiu parecer técnico negando o licenciamento ambiental para a instalação do Estaleiro Eisa no litoral de Coruripe. A decisão de recorrer foi comunicada após seis horas de análise das 99 páginas que compõem o parecer do IBAMA.

O suspeito  relatório do IBAMA  diz que “a área escolhida implica na supressão de praticamente toda a praia situada entre a foz do rio Coruripe e o Pontal do Coruripe” e que a proposta para implantação do empreendimento demanda supressão de 74,43 ha de vegetação de mangue em bom estado de conservação contidos na porção mais contínua do manguezal de Coruripe”.O estaleiro construído em Pernambuco atingiu 1.260 hectares e não houve veto por parte do IBAMA. O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico acha que há “dois pesos e duas medidas” para que o órgão federal não autorize a construção do estaleiro em Alagoas.

O povo de Alagoas pensa diferente. Com toda certeza existe ai a “esperteza demoníaca” de políticos da oposição que lutam para a não implantação do maior gerador de empregos da história de Alagoas.

Vamos aos nomes... Vamos descobrir e desmascarar essa corja de facínoras e dar-lhes a resposta adequada.

Eles só pensam “naquilo”

Absurda e irracional, pra não dizer perversa, a atitude tomada pelo Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol) em relação ao Plano Nacional de Segurança lançado nesta terça feira em Alagoas. Quando se reúnem todas as forças e os segmentos da sociedade apavorada com a violência, em busca desesperada de caminhos de paz, eis que surgem as mesmas vozes de sempre que equivocadas  e arruaceiras adentram na história na contramão do bom senso e dos interesses maiores. Criticam por desconhecer um plano elaborado por especialistas renomados, ações efetivas de combate a violência clamada e cobrada há muito diante de uma polícia despreparada e cheia vícios que a tornam ineficaz. Cobram como sempre e antes de tudo “aumento salarial” e esquecem suas obrigações diante da sociedade desprotegida. Inventam histórias inverossímeis para justificar suas atitudes esdrúxulas  e condenáveis.Se fazem de vítimas quando na verdade atuam vilões da ordem e da segurança que teriam obrigação de nos dar.

As lideranças do Sindpol bem que poderiam ao contrário de apostar no caos e achar que “As milícias estão tomando conta do estado. Esse é o único estado que o coronel não vai para as ruas. Enquanto os policiais de fora estiverem aqui é o plano flui, mas quero ver quando forem embora”. Precisa se juntar aos alagoanos que desejam mudanças e segurança eficiente para todos.

A fala do ócio

O deputado Olavo Calheiros passou pela Câmara Federal várias legislaturas e nada construiu de positivo para sua vida política e muito menos para Alagoas. Integrante do “baixo clero” se tinha alguma visibilidade era por razão de ser irmão de Renan Calheiros. Em plenário, nas comissões ou com os glúteos aboletados em seu ocioso gabinete não tem nenhuma história  que enaltece seu mandato. Rebaixado para a Assembléia Legislativa tem postura idêntica a de Brasília: vale muito pouco em termos de produção parlamentar, porém de vez em quando aparece com declarações recheadas de aleivosias, que beiram o ridículo e não merecem credibilidade. Ocupa um mandato que não tem nenhuma serventia aqui, como não tinha o de lá. É o próprio ócio travestido de deputado.

Eduardo Tavares

Ao deixar a chefia do Ministério Público no final do ano o procurador Eduardo Tavares Mendes poderá levar consigo a certeza do dever cumprido e a consciência de que operou transformações que elevarão diante da sociedade o nome da instituição. Ao chegar encontrou o MP em estado de beligerância e sob intenso vicio da burocracia emperrada e da “política da gaveta” tão maliciosamente em prática ali e no Judiciário. Uniu a classe com inteligência e liderança, implantou modernidade e eficiência profissional motivando a categoria e capacitando os servidores. Em sua gestão surgiu um novo Ministério Público, que certamente continuará sólido, pois está construído em convicções e políticas voltadas para o interesse público.

O caráter de Rui

Não me cabe aqui fazer análise sobre o caráter dos candidatos a prefeito de Maceió, até porque alguns até não possuem essa condição intrínseca ao cidadão. Quero falar do caráter de alguém que eu conheço, praticamente vi nascer e o único para o qual eu assinaria um cheque em branco. O jovem deputado federal Rui Palmeira tem “certificado de origem”, ampla cultura política e sobra-lhe dignidade e compromisso com a coisa politicamente correta. Será, na verdade, a única coisa nova a se apresentar ao julgamento das urnas na capital. Eu diria que é o novo confiável, sem dúvidas ou desconfianças. Maceió não pode nem deve cometer os equívocos do passado, pois já pagou muito caro pela irresponsabilidade dos mequetrefes da enganação.

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