Para
refletir: Tem candidato a prefeito de Maceió cujos índices de rejeição superam
os números das intenções de voto. E ainda diz que pode ganhar!
E se
Alagoas perder o estaleiro?
“Os técnicos avaliam
que a construção em outra área
implicaria num aumento de custos de R$ 150 milhões. Dessa forma, o
empresário decidiu que, se não puder ser instalado no Pontal de Coruripe, o
Eisa não será mais construído em Alagoas”. (Secretário Luiz Otávio Gomes)
Costumo
dizer que os piores políticos do Brasil estão em Alagoas e digo isto com a mais
pura convicção. São décadas de convivência com essa gente e conheço todos, uns
mais outros menos. Fosse essa questão do estaleiro Eisa em qualquer outro
Estado tudo já estaria resolvido, porém aqui sempre foi assim: se não foi “ele”
que fez que teve a idéia então trabalha contra para o outro não “faturar”
politicamente. Essa é a mentalidade política dominante nesta terra de
medíocres.
Alagoas
inteira se indignou ao ler as declarações do presidente do Sindicato dos
Metalúrgicos, José Jobson ao externar sua revolta com a possibilidade real de
não mais ser construído aqui a unidade do estaleiro:
“Não tem nada a ver com questão
técnica do IBAMA, é sabotagem política. A licença provisória foi concedida, bem
como o fato de o Estaleiro Eisa ter vencido uma licitação da Petrobras para a
construção de cinco navios-sonda. É no mínino estranho isso. Certos opositores
em Alagoas, não são oposição a um determinado governo, mas sim ao povo, como é
o caso que ocorreu agora”.
Gravíssimas
e verdadeiras as declarações do líder sindical que foi além conclamando a
sociedade a agir pela indignação:” Nós do Sindimetal somos pequenos e já
havíamos alertado sobre isso. Precisamos junto com a sociedade organizada fazer
algo”.
O secretário
de Planejamento e Desenvolvimento, Luiz Otávio Gomes, por telefone me narrava
sua “agenda de sofrimento” no Rio de Janeiro junto ao Grupo do Estaleiro Eisa.
Mesmo
dentro do seu equilíbrio emocional e postura ética senti em sua narrativa a
angústia própria daqueles que são traídos, apunhalados pelas costas. Disse-me
que “O Grupo Sinergy vai pedir ao IBAMA a reconsideração da decisão do órgão,
que emitiu parecer técnico negando o licenciamento ambiental para a instalação
do Estaleiro Eisa no litoral de Coruripe. A decisão de recorrer foi comunicada
após seis horas de análise das 99 páginas que compõem o parecer do IBAMA.
O
suspeito relatório do IBAMA diz que “a área escolhida implica na
supressão de praticamente toda a praia situada entre a foz do rio Coruripe e o
Pontal do Coruripe” e que a proposta para implantação do empreendimento demanda
supressão de 74,43 ha de vegetação de mangue em bom estado de conservação
contidos na porção mais contínua do manguezal de Coruripe”.O estaleiro
construído em Pernambuco atingiu 1.260 hectares e não houve veto por parte do
IBAMA. O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico acha que há
“dois pesos e duas medidas” para que o órgão federal não autorize a construção
do estaleiro em Alagoas.
O povo de
Alagoas pensa diferente. Com toda certeza existe ai a “esperteza demoníaca” de
políticos da oposição que lutam para a não implantação do maior gerador de
empregos da história de Alagoas.
Vamos aos
nomes... Vamos descobrir e desmascarar essa corja de facínoras e dar-lhes a
resposta adequada.
Eles
só pensam “naquilo”
Absurda
e irracional, pra não dizer perversa, a atitude tomada pelo Sindicato dos
Policiais Civis (Sindpol) em relação ao Plano Nacional de Segurança lançado
nesta terça feira em Alagoas. Quando se reúnem todas as forças e os segmentos
da sociedade apavorada com a violência, em busca desesperada de caminhos de
paz, eis que surgem as mesmas vozes de sempre que equivocadas e arruaceiras adentram na história na
contramão do bom senso e dos interesses maiores. Criticam por desconhecer um
plano elaborado por especialistas renomados, ações efetivas de combate a
violência clamada e cobrada há muito diante de uma polícia despreparada e cheia
vícios que a tornam ineficaz. Cobram como sempre e antes de tudo “aumento
salarial” e esquecem suas obrigações diante da sociedade desprotegida. Inventam
histórias inverossímeis para justificar suas atitudes esdrúxulas e condenáveis.Se fazem de vítimas quando na
verdade atuam vilões da ordem e da segurança que teriam obrigação de nos dar.
As
lideranças do Sindpol bem que poderiam ao contrário de apostar no caos e achar
que “As
milícias estão tomando conta do estado. Esse é o único estado que o coronel não
vai para as ruas. Enquanto os policiais de fora estiverem aqui é o plano flui,
mas quero ver quando forem embora”. Precisa se juntar aos alagoanos que
desejam mudanças e segurança eficiente para todos.
A
fala do ócio
O
deputado Olavo Calheiros passou pela Câmara Federal várias legislaturas e nada
construiu de positivo para sua vida política e muito menos para Alagoas.
Integrante do “baixo clero” se tinha alguma visibilidade era por razão de ser
irmão de Renan Calheiros. Em plenário, nas comissões ou com os glúteos
aboletados em seu ocioso gabinete não tem nenhuma história que enaltece seu mandato. Rebaixado para a
Assembléia Legislativa tem postura idêntica a de Brasília: vale muito pouco em
termos de produção parlamentar, porém de vez em quando aparece com declarações
recheadas de aleivosias, que beiram o ridículo e não merecem credibilidade. Ocupa
um mandato que não tem nenhuma serventia aqui, como não tinha o de lá. É o
próprio ócio travestido de deputado.
Eduardo
Tavares
Ao
deixar a chefia do Ministério Público no final do ano o procurador Eduardo
Tavares Mendes poderá levar consigo a certeza do dever cumprido e a consciência
de que operou transformações que elevarão diante da sociedade o nome da
instituição. Ao chegar encontrou o MP em estado de beligerância e sob intenso
vicio da burocracia emperrada e da “política da gaveta” tão maliciosamente em
prática ali e no Judiciário. Uniu a classe com inteligência e liderança,
implantou modernidade e eficiência profissional motivando a categoria e
capacitando os servidores. Em sua gestão surgiu um novo Ministério Público, que
certamente continuará sólido, pois está construído em convicções e políticas
voltadas para o interesse público.
O
caráter de Rui
Não
me cabe aqui fazer análise sobre o caráter dos candidatos a prefeito de Maceió,
até porque alguns até não possuem essa condição intrínseca ao cidadão. Quero
falar do caráter de alguém que eu conheço, praticamente vi nascer e o único
para o qual eu assinaria um cheque em branco. O jovem deputado federal Rui
Palmeira tem “certificado de origem”, ampla cultura política e sobra-lhe
dignidade e compromisso com a coisa politicamente correta. Será, na verdade, a
única coisa nova a se apresentar ao julgamento das urnas na capital. Eu diria
que é o novo confiável, sem dúvidas ou desconfianças. Maceió não pode nem deve
cometer os equívocos do passado, pois já pagou muito caro pela
irresponsabilidade dos mequetrefes da enganação.
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