A situação dos municípios brasileiros em relação a prevenção de acidentes naturais é uma coisa de assombrar pela precariedade e pouco caso que faz o governo. No caso os próprios prefeitos carregam suas culpas, pois não investem em projetos apenas lembram de pedir socorro quando as tragédias acontecem. Ai vêm as decretações de “Calamidade e Emergência” de onde saem as licitações fraudadas as compras superfaturadas e os assaltos aos cofres públicos e isto eles adoram.
Por sua vez o governo federal investe mal, politiza suas ações e os órgãos de Defesa Civil fazem parte da bandalheira e contribuem para o caos absoluto instalado no setor em todo o país.
Agora surgem as graves denúncias de que o ministro da integração nacional, Fernando Bezerra, teria super privilegiado o seu Estado na liberação de verbas em detrimento na situação de miséria e da necessidade dos demais. Pernambuco teria recebido em 2011 aproximadamente 90 por cento de todo o dinheiro que deveria ser enviado para os diversos Estados. Em entrevista nesta quarta feira o ministro à beira de um descontrole emocional mostrou ser um desinformado ou um grande mentiroso. Segundo ele “a distribuição de verbas obedeceu a critérios técnicos”. E foi além em seus impropérios: “Pernambuco sofreu o maior desastre do país em 2010 e precisava de atenção especial”. Esqueceram de lhe avisar que Alagoas sofreu o mesmo desastre e de proporções relativamente maiores e com mais estragos. Mesmo assim não chegamos nem perto na contemplação de recursos do governo federal. O Rio de Janeiro e Santa Catarina sofreram idênticos desastres em função das chuvas que desalojaram milhares de famílias e ceifaram as vidas de muitas pessoas, além de prejuízos incalculáveis. Mas o ministro Bezerra e suas equipes só enxergavam a situação de Pernambuco, onde estão os votos que facilitam sua eleição e de seus aliados à custo do dinheiro que é de todos e que poderia salvar vidas e reparar os irreversíveis danos causados pela violência da natureza. A entrevista do ministro serviu apenas para mostrar o quanto ele é despreparado para o cargo e constatar a veracidade das denúncias do protecionismo político e imoral ao seu “curral eleitoral”. O Palácio do Planalto ficou de se pronunciar sobre o caso. Sabem o que vai acontecer? Absolutamente nada. E a dinheirama este ano vai jorrar em Pernambuco pois é ano de eleição que se faz com muita trapaça e uso indevido do dinheiro do povo.
Uma história mal contada
Nos últimos dias o mais badalado assunto na imprensa foi o suposto plano descoberto pela Polícia Federal e Polícia Civil cujo objetivo seria o assassinato dos deputados Dudu Holanda e Maurício Tavares e o mandante seria o deputado Cícero Ferro. Nada de consistente foi informado pelos órgãos de segurança e já está se falando em “armação” o que seria um absurdo. Acontece que o próprio acusado está exigindo uma “apuração rigorosa e que sejam apresentadas as provas da acusação”, no que está certo. A PF nos encaminhou uma nota no mínimo estranha com o seguinte teor: “Informo a todos os veículos de comunicação que em relação à notícia veiculada na imprensa sobre suposto assassinato das pessoas mencionadas, a Policia Federal de Alagoas não irá se pronunciar”. A nota é assinada pelo assessor de Comunicação Social, Diogo Lima Medeiros. Qual o interesse do silêncio? Seria mesmo uma armação? A sociedade quer saber.
Imprensa ética
Sou do tempo em que jornalismo se fazia com a alma e o coração embolados. Sou da escola de Rodrigues de Gouveia, Noaldo Dantas, Joarez Ferreira, Teófilo Lins, José Otávio Rocha e Tobias Granja. Aprendi com este time que jornalismo se faz com paixão, mas antes de tudo com ética e respeito à verdade. Jornalista pode e deve ter opinião, mas esta não pode ser posta à venda, pois isto é fraqueza e falta de caráter. Tem que ter “endereço certo e declarado” para ser citado quando necessário e responder sobre tudo o que escreve e opina. É preciso ter coragem para fazer imprensa ética, mas essa é que é a verdadeira missão sagrada que nos cabe.
De padre a padreco
Os padres pedófilos de Arapiraca, Luiz Marques, Raimundo Gomes e Edilson Duarte, receberam esta semana outra merecida condenação após a decisão da Justiça alagoana em mandá-los para a cadeia. Foram formalmente expulsos da Igreja Católica por decisão do Vaticano.
A partir de agora, eles estão proibidos de celebrar missas e exercer qualquer atividade utilizando o nome da igreja. O documento da Santa Sé com a decisão teve cópias enviadas para os jovens ex-coroinhas Fabiano da Silva, Cícero Flávio e Anderson Farias, vitimas da ação criminosa dos “padrecos” que agora também ficam sem emprego. Vão fundar uma Igreja para jovens e crianças?
Pegando pesado e direto
O governador Teotônio Vilela e o secretário Dário Cesar perderam a paciência e pegaram pesado contra os “arautos do caos” que vêm tumultuando a situação com a produção de boatos e “factóides” nos últimos dias. Afirmaram que “a onda de boataria que atingiu Maceió tem rosto, partido e cunho político”. O secretário foi além: “Essas pessoas idolatram o sentimento da mediocridade e aplaudem o terror, medo e a morte. Quanto pior mais eles gostam. É o próprio caos glorificado pelos perdedores”. Após seu discurso, o secretário recebeu caloroso cumprimento do governador que reforçou as suas declarações. “Não vamos deixar que o financiamento do terror vença. Os alagoanos sonham com dias melhores e vamos trabalhar nesse sentido”. (Com informação do site Cada Minuto).
Paninhos de bunda
Uma velha e experiente raposa política me confessava esta semana: “Se os tucanos encastelados em gabinetes de luxo, que não conhecem o rumo das ruas e o cheiro de povo, cometerem o ato de burrice de não optar pelo nome de Rui Palmeira para disputar a Prefeitura de Maceió estarão assinando antecipadamente um “atestado de óbito” eleitoral. Não existe nenhum outro nome dentro ou fora do partido com a densidade de votos, carisma e “ficha limpa” do jovem deputado federal. Se fizerem uma opção diferente é porque optaram mesmo pela derrota anunciada”. Resumindo: Não sendo Rui, junta os “paninhos de bunda” e pede pra sair.
Perguntinha indiscreta Sobraram milhões no final do ano no Tribunal de Justiça e na Câmara de Maceió. O primeiro fez um “rateio” apenas com os graúdos do poder e o segundo informa que devolveu a sobra. Com que razão essa gente ainda busca aumento no duodécimo? Apostando em novas sobras e novas “farras”?
Equipes estão sendo contratadas para postar nas redes sociais, (Twitter/ Facebook) e comentar em sites. Está virando moda. Se escondem em nomes falsos e falam o que querem sem ser identificados. A coisa vai piorar daqui pra frente.

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