Para refletir: “Não cola essa de jogar culpa no passado. É preciso
trabalho e trabalho. O povo precisa de respostas, inclusive às promessas de
campanha” (Geraldo
Julio. Prefeito de Recife)
Um desnecessário
anúncio
Posso não ter aprendido nada, mas
estudei Licitações com os melhores do Brasil, a começar pelo melhor de todos:
mestre Hely Lopes Meirelles, além de Celso Antônio Bandeira de Mello, Geraldo
Ataliba e outros. Convivo com o procedimento licitatório há mais de 25 anos e
vi nascer a Lei 8.666 que sucedeu o Decreto Lei 2.300, fui professor de Direito
Administrativo, ministrei cursos de Licitações e Contratos e até me atrevi a
escrever um “Manual Prático de Licitações”. Com todo esse tempo de atividade
confesso que a cada episódio me surpreendo com o “destrambelho” dessa licitação
dos ônibus urbanos de Maceió. Das duas uma: essa gente não sabe nada de
licitação ou “há algo no ar além dos aviões de carreira”. Tudo muito obscuro,
falta segurança jurídica ao processo que é contestado em vários pontos há anos e
vai continuar sendo. Os “juristas” de ontem e também os de hoje cheios de
empáfias e vazios de ideias fingem saber muito quando na verdade precisam
aprender o que só o tempo e a busca do conhecimento com humildade poderia lhes
ajudar.
Ao redigir a coluna fiquei pasmo ao
ler uma noticia: “Prefeito Rui Palmeira
anuncia o início da licitação dos ônibus urbanos de Maceió”. E vai além: “O novo edital só será publicado em
janeiro”. Sempre soube que o “anúncio” da Licitação é a publicação do Aviso
de Edital. Então por que e para que a necessidade de um “anúncio do anúncio”?
Chega a ser ridículo e expõe o prefeito que considero um administrador sério e
com bons propósitos. Pena que esteja mal assessorado.
É bom que todos fiquem de olhos
abertos e vigilantes, pois a questão envolve
o bolso de cada um, principalmente dos que têm menos.
Ensinando
ao Brasil
A
Secretaria de Estado da Gestão Pública (Segesp) acaba de lançar o Sistema de
Gestão Digital da Vida Funcional. Uma ferramenta que além aperfeiçoar o fluxo
processual de solicitação das aposentadorias dos servidores públicos estaduais
se compromete com o servidor, disponibilizando seus dados funcionais de maneira
simples e eficiente, em apenas alguns cliques. O Sistema de Gestão Digital da
Vida Funcional possibilita aos servidores públicos a comodidade inédita, de
acesso aos dados funcionais, com um padrão de celeridade e de excelência, que
deixa para traz toda a burocracia de longos meses de espera. A inovadora ação
servirá como modelo para vários Estados que já solicitaram as informações para
implantação e foi destaque na revista “Governança & Desenvolvimento”. Ponto
para o secretário Alexandre Lages, da Gestão Pública.
Está bem
pior que nós
Motorizados,
armados de fuzis e pistolas, os "novos cangaceiros" sitiam municípios
cearenses. A ação acontece sempre da mesma forma. Um grupo segue até o
destacamento da Polícia Militar e criva de balas as paredes do prédio e as
viaturas no local. Enquanto isso, outra parte da quadrilha explode a agência
bancária, rouba o dinheiro e parte mata adentro.
O 'modus
operandi' dos “novos cangaceiros” tem semelhança com o velho cangaço, o qual o
bando também era grande e preferia atacar pequenas cidades. Mas, independente
de velho ou novo, o “Cangaço” ainda é sinônimo de medo e insegurança.
Numa
pequena cidade do interior cearense, a vida segue como em qualquer lugar do
mundo. As pessoas se conhecem pelo nome e a rotina segue a mesma desde sempre.
Longe das grandes cidade do estado, a polícia trabalha com dificuldade e em
pequeno número. Isso quando há efetivo policial na cidade. São essas as
localidades preferidas e escolhidas pelos “Novos Cangaceiros” em suas ações. Só
este ano foram 136 ataques. (Com informações da Tribuna do Ceará).
Mais dinheiro para a
farra?
Se o governador Teotônio Vilela ceder
às pressões imorais da Assembleia Legislativa e decidir engordar os cofres
podres daquela Casa carcomida por denúncias de improbidade e comprovação de
saques ao erário vai assinar um atestado de aceitação da barganha e a população
alagoana certamente não o perdoará. Tiveram dinheiro para pagar em dia o
funcionalismo, bancar o custeio e se quisessem investir muito na melhoria dos
serviços legislativos. Os servidores estão cobrando do governador? Manda cobrar
dos deputados que desviaram e surrupiaram
os duodécimos que mensalmente e
religiosamente foram depositados na conta da Assembleia. Fazem chantagem para
aprovar a Lei Orçamentária? Denuncia, dá nome aos bois e mostra para a
sociedade mais uma sujeira que querem promover. Em nome da moralidade e da
legalidade o governador não poderá aceitar uma proposta indecente.
Um
prefeito pra chamar de seu
Estive em
Recife quatro dias e fiquei impressionado com as modificações operadas na
cidade que se transformou em um gigantesco “canteiro de obras” e passou a
respirar desenvolvimento. O prefeito que assumiu em janeiro pegou uma
Administração caótica das mãos do PT e durante
o seu primeiro ano não apenas colocou máquina nos trilhos, mas acima de
tudo resgatou a autoestima e o sentimento das pessoas pela cidade.
Anotei
palavras ditas pelo prefeito Geraldo Julio que poderiam e deveriam ser ouvidas
por outros prefeitos: “A opção que
fizemos de não ficar na velha rinha, o dever de casa, o cumprimento do programa
de governo. Pudemos ir, além disso, e resgatar nas pessoas um sentimento, a
esperança de que é possível uma vida melhor em Recife”.
Onde você
passa com quem você conversa só escuta elogios a administração de Geraldo
Julio. E olhe que conversei com muita gente sem ouvir uma crítica negativa ao
prefeito. Não é um político, mas um técnico competente que nunca havia disputado um mandato antes de sua
eleição. Vai encerrar o seu primeiro ano de governo já superando seus
antecessores. No Recife é assim e eu vi: eles têm um prefeito pra chamar de
seu.
Até
quando?
Volto a
insistir com o descaso da maioria dos supermercados de Maceió com seus
clientes. O quadro é mais ou menos este: ar condicionado desligado,
estacionamentos sujos e desordenados, banheiros imundos e atendimento da pior
qualidade, inclusive para idosos e pessoas com necessidades especiais. Não
atuam os órgãos de Vigilância Sanitária e Defesa do Consumidor que descumprem
as legislações e deixam que todos sejam afrontados em seus direitos de cidadãos
e usuários dessas “pocilgas”. Até quando vai persistir esse abuso intolerável?
Perseguição
aos honestos
Hoje em
dia o cidadão tem até dificuldade em ser honesto diante da insensibilidade e da
arbitrariedade das autoridades públicas em represália aos que querem trabalhar
para o sustento de suas famílias. A perseguição implacável a vendedores e
ambulantes no centro de Maceió e nas praias tem constrangido a todos e punido
severamente pessoas que poderiam estar ganhando dinheiro de forma desonesta ou
mergulhadas no mundo das drogas. Se é
para coibir abusos e fazer respeitar a lei porque não cumprir
retirando o trafego de veículos pesados da Fernandes Lima? Por que não
agir contra os apartamentos de luxo que poluem as praias? Bares e restaurantes
irregulares? Acontece que pobre não tem dinheiro para ajudar na eleição e
também por não saber votar e pela fome se vende por 50,00.
Advogados
contra a OAB
Está
evidente a insatisfação de grande número de advogados com a atual diretoria da
OAB/AL. A outrora importante entidade “está
perdendo espaço para a inércia e a falta de compromisso com os profissionais da
advocacia” , sustenta o criminalista Welton Roberto que inclusive lidera um
movimento para a criação de uma outra entidade: a Associação dos Advogados
Alagoanos. Conhecidos e respeitados nomes da advocacia também se mostram
insatisfeitos com os rumos que tem tomado a entidade e já se engajam na
proposta da criação da Associação buscando a valorização e apoio que lhs tem
faltado. É possível até que a nova Associação fique maior que a OAB.
Também publicado no Jornal Extra /Jornal Tribuna do Sertão / Site Tribuna do Agreste/ Site Tribuna do Sertão.

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